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O Informador

Sons de emergência na publicidade

Sirene

No momento em que estás a conduzir e percebes que sons de sirene de urgência se aproximam logo ficas em alerta a olhar em volta e pelos espelhos retrovisores para teres perceção de onde poderá surgir o veículo de socorro em velocidade acelerada para conseguires abrandar e fazer o desvio possível no sentido de facilitar a sua passagem. 

Agora e porque com estes sons não se deve brincar venho lamentar que existam a passar na rádio anúncios publicitários que se iniciam precisamente com o som de sirenes de ambulâncias, o que deixa desde logo o condutor em alerta e com as atenções viradas para de onde poderá surgir a viatura, não se percebendo num primeiro momento que aquele mesmo som vem das colunas do carro que se está a conduzir. 

Sono na condução

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Acordei cedo, não dormi as horas recomendadas e de que necessito para começar o dia bem e aguentar até à noite sem quebrar energias. Como era dia de folga deixei-me ficar por casa de manhã aproveitando para ler um pouco, comer com maior calma e ter aqueles momentos parados que só em dias de pausa podem existir. De tarde acabei por seguir direito ao mar para um passeio, acabando por lanchar pelo caminho.

O pior disto tudo foi mesmo o regresso a casa, já quando começava a anoitecer e percebi que o sono começava a fazer-se sentir com os olhos a quererem fechar ao longo do percurso. Sei que é perigoso mas a meia hora de casa acabei por parar, esticar as pernas, bebi água e café, coloquei um Halls na boca, um podcast no rádio como companheiro de viagem e a janela aberta para apanhar ar e seguir viagem.

E o susto?!

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Ia a conduzir na minha pacata vida, após as horas de trabalho a caminho de casa, e eis que de um momento para o outro, em plena noite, mesmo colado a mim ouço o som bem conhecido das buzinas da GNR e as luzes azuis a se refletirem nos espelhos e vidros do carro. Logo o pensamento naquele micro segundo de susto é só um... Que raio fiz eu para me mandarem parar?

Afinal não fiz nada, somente os agentes do veículo devem ter recebido alguma passagem de informação e no exato momento em que lançam o alarme ultrapassam-me e ganham velocidade pela estrada fora para não mais os ver. Certo que foram à vida deles, mas o susto ficou mesmo comigo que até devo ter dado um salto do banco numa estrada sem veículos e onde até o luar ficava para trás das costas. 

Momento de gratidão na estrada

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Agradeço a concentração que mantive há uns dias quando poderia ter sofrido um acidente por um condutor apressado resolver não parar num stop. Seguia na minha vida e só tive mesmo tempo de desviar o carro para a estrada de onde acabava de sair o veículo com o seu condutor indisciplinado. Se não fosse atento e tivesse seguido caminho como normalmente e como seria intenção também naquele dia, lá os tinha levado pela frente. Ficava sem carro, quase de certeza que todos saímos magoados e podia mesmo não estar aqui para vos contar esta história. Ao poder de concentração, pensamento rápido e capacidade de ação, só tenho a agradecer!

Sem cartas e seguros

Por estes dias uma questão colocou-se quando quase era levado por um veículo conduzido por uma pessoa que todos sabem não ter carta de condução. Nem a pessoa que me fez desviar para a valeta nem a sua numerosa família tiraram a carta e conseguem andar por ai a conduzir, sem seguro nos carros e sem que os chamem à atenção!

Pois é! Se todos sabem que aquela família não tem carta de condução e nem anda lá perto mas conduzem vários carros, de dia e noite, sem seguros e condições, com passageiros a mais e com os cintos de segurança encostados aos bancos, como é que a autoridade que tem o dever e obrigação de fazer alguma coisa não age?

A explicação que dou logo à partida é a de existir medo de se aproximarem das pessoas para as chamar à razão. Mas quando acontecer alguma coisa com quem tem tudo em dia para com aqueles condutores o que se deverá fazer? É que logo à partida vão dizer que não têm culpa, ainda devem conseguir fugir e mesmo que fiquem no local ainda arranjam problemas posteriormente às pessoas que iam na sua vida e levam com um carro em cima.

Aula de Impacto

A Brisa Autoestradas lançou uma campanha de alerta para o cuidado que todos devemos ter enquanto condutores responsáveis por estes caminhos que tantas feridos e mortes têm visto. Uma condução segura é fundamental e este vídeo apelidado de Aula de Impacto, em que os futuros condutores não sabiam que estavam a ser filmados, reflecte o que um simples descuido pode fazer na mudança radical de uma vida. Uma lição para todos!

Novas regras da Carta de Condução

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Constam por ai notícias que dão como certa a alteração das leis da carta de condução que irá a partir de 1 de Junho deste mesmo ano passar a funcionar através de pontos, tal como em vários países europeus. 

Por cada penalização devido a contra-ordenações lá se vão uns pontos à vida com as novas regras. Doze pontos iniciais para começarem a ser retirados... Vamos ver o que vale o que! Uma contra-ordenação grave vale dois pontos. Uma contra-ordenação muito grave vale quatro pontos. Crime rodoviário seis pontos. Quem conseguir a proeza de ficar com quatro pontos é obrigado a frequentar aulas de formação rodoviária, mas se ficar somente com dois pontos terá mesmo de realizar novo exame de código para relembrar as regras possivelmente esquecidas com o tempo. Ao ficar sem qualquer ponto por cometer várias infracções então o condutor ficará sem carta de condução ao longo de dois anos e terminado o prazo poderá se quiser voltar a tirar o título.

Querem mais? Agora só coisas positivas! Se o condutor não cometer qualquer falha ao longo de três anos será distinguido com a atribuição de três pontos extra, como se tivesse direito a um aumento salarial. Para os condutores profissionais que passam mais horas na estrada, então o dito prémio é atribuído de dois em dois anos. 

Donos da estrada

As estradas nacionais não são assim tão más como as pintam, o que anda mal são as pessoas que nelas circulam, aqueles que se acham os donos do asfalto de alcatrão. Neste campo falo essencialmente dos condutores de veículos pesados e dos taxistas! Será que aqueles condutores acham-se mesmo na prioridade de encostarem os carros ligeiros para canto só porque andam várias horas seguidas na estrada e acreditam que conduzem exemplarmente bem?!

Circular ao lado ou nos arredores de certos camionistas pela auto estrada é como andar em Lisboa com um táxi atrás! Querem andar e seguir viagem, nem que para isso tenham que amolgar quem está a caminhar na sua vidinha normal.

Os camionistas aceleram até não conseguirem mais, esquecendo-se que nem todos temos que seguir com a mesma velocidade de quem não tem miolos suficientes para pensar que coloca vidas em perigo devido às pressas e por terem demasiada confiança em si próprios. Os condutores de pesados em plena auto estrada abusam da confiança no veículo que têm em mãos, querendo andar sem parar e exigindo que todos lhe saiam da frente, mesmo que para isso sejam corridos riscos desnecessários.

Telemóvel ao volante

Eu faço! Tu fazes! Eles fazem! A questão que colocas agora é... O que todos andamos a fazer? Merda na estrada! Como? Com telemóveis na mão de um lado para o outro como se não existisse tempo para escrever ou ler uma mensagem daí a uns minutos ou fazer uma chamada mais daqui a pouco!

Andar na auto-estrada e olhar para o lado é o melhor momento para perceber que afinal não sou o único a fazer o que não deve ser feito! Sim, sei que estou mal, mas raramente resisto a pegar no telemóvel quando recebo uma mensagem ou me fazem uma chamada!

Não se deve é certo, mas o que também é certo é que todos andam de telemóvel na mão enquanto conduzem. Existem acidentes, todos o sabemos! Existem multas, todos o sabemos! No entanto todos andamos sem querer saber até que as coisas aconteçam com os próprios.