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O Informador

A Chiado Editora na Feira do Livro de Lisboa

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A 87º Feira do Livro de Lisboa 2017 está prestes a começar e as editoras nacionais estão a preparar-se para não defraudarem os seus leitores no maior evento nacional de literatura. 

A Chiado Editora marcará mais uma vez presença no certame que decorrerá de 1 a 18 de Junho, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, contando com um dos maiores espaços e também variadíssimos eventos de sempre da editora.

Além dos seis pavilhões e mais de trezentas sessões de autógrafos diárias, numa área de autores alargada este ano, a presença da Chiado Editora cresce na Feira do Livro de Lisboa para reforçar a oferta cultural junto de leitores e curiosos que visitem o espaço.

 

A Empresária [Ana Lobélia]

 

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Autor: Ana Lobélia

Editora: Chiado Editora

Lançamento: Março de 2017

Edição: 1ª Edição

Páginas: 250

ISBN: 978-989-774-217-0

Classificação: 1 em 5

 

Sinopse: Resolvi escrever este livro quando cheguei à terra Chuvosa. Chuvosa devido aos seus longos invernos. Não é este o seu nome, adoptei-o porque sempre me lembro, desde a mais baixa infância, de ver a primavera molhada de chuva, até quase ao fim do segundo mês do verão. É verdade que tudo estava mais verde, tenro e também mais florido. Assim que os primeiros calores chegavam, tudo rebentava em flor e fruto. A passarada saltava dos ninhos e enchia o espaço de cantos e gorgeios e a criançada fazia coro com eles a caminho da escola. Foi neste meio rural, nos arredores de Lisboa, que a personagem do romance nasceu e viveu até ao dia da sua morte. Marisa é uma jovem determinada e ambiciosa. A sua inteligência emocional está sempre em segundo lugar, diante da sua inteligência racional. Marisa quer ganha dinheiro, muito dinheiro; quer fazer andar o mundo de uma forma visivelmente concreta. Só quase aos seus quarenta e poucos anos se apercebe que estes dois tipos de inteligência se completam. No seu percurso de vida cruza-se com Guilhermino, um jovem padre de quem tem uma filha; com Elisa, jovem mal-amada, que se refugia nos mais altos valores da metafísica; e com Rafael, que reflete a história para além do seu tempo.

 

Opinião: A base da história de A Empresária é boa e tinha muito para dar, se não tivesse a autora deste romance criado tanto sem necessidade, o que acabou por enrolar, criar história onde não existia conteúdo e baralhar tanto as personagens que o leitor perde-se na narrativa com uma facilidade enorme. No final da obra fiquei sem entender o sentido real da história, mas alguém poderá conseguir lá chegar. Não consegui. 

Uma história básica e daquelas que vende mas muito mal desenvolvida é apresentada em A Empresária, que ao ter na sua própria autora a revisora tem várias falhas graves de gramática com erros, falta de pontuação, um narrador que passa em certos parágrafos a falar na própria pessoa para logo continuar ausente, o que não dá para entender por não fazer qualquer sentido. 

Atual leitura... A Empresária [Ana Lobélia]

Uma jovem que vive num ambiente rural pelos arredores de Lisboa é o mote para a história de A Empresária, um dos mais recentes lançamentos da Chiado Editora. Da autoria de Ana Lobélia, também autora de O Vestido Amarelo de Alice e de Esmeralda, A Empresária insere-se na coleção Viagens na Ficção e é a partir de agora a minha atual leitura.  

Vencedor de Raptos Políticos e Tomada de Reféns

Raptos Políticos e Tomada de Reféns, da autoria de Rui Neumann foi lançado há semanas através da coleção Compendium da Chiado Editora e O Informador lançou passatempo com a finalidade de oferecer um exemplar desta obra a um dos leitores do blog que participassem no desafio. A 29 de Dezembro, última Quinta-feira de 2016, este passatempo terminou e eis que será a Patrícia Dias a receber pelos próximos dias o exemplar que lhe calhou em sorte através do sorteio realizado a partir do sistema automático random.org. 

Ganha... Raptos Políticos e Tomada de Reféns

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Rui Neumann é o autor de Raptos Políticos e Tomada de Reféns, a obra que se insere na coleção Compendium da Chiado Editora e cujo um exemplar poderá ser teu. Para poderes vencer o livro que retrata o flagelo da captura e retenção de milhares de reféns em todo o Mundo basta ler o que se segue, participar no desafio e esperar que a sorte esteja do teu lado. 

Empresários, turistas, filantropos, voluntários, missionários, militares, jornalistas… qualquer um é potencialmente um refém aos olhos de muitos movimentos. Como refém deixará de ser um ser humano para tornar-se numa “mercadoria”.

Entre 1970 e 2013 ocorreram no mundo 7.679 raptos, sequestros e tomadas de reféns com motivações políticas que resultaram na captura e retenção de 72.204 reféns. De 2003 e 2013 num total de 26.425 reféns, 378 eram estrangeiros.

Os estrangeiros, e especialmente os Ocidentais, tornaram-se alvos preferenciais devido à forte rentabilidade que geram e, contra seu grado, contribuem ativamente como um dos mecanismos de financiamento do terrorismo e sua promoção. Um refém estrangeiro é uma “mercadoria” que tem um valor exponencialmente superior a um refém doméstico.

Esta ameaça global também atingiu Portugal, sendo que as crises foram quase sempre geridas de forma improvisada, mas eficaz. As negociações para as libertações de reféns portugueses estiveram, todavia, sempre envoltas por uma omerta apenas decriptada em parte quando ouvidos os responsáveis dos raptos, tal como demonstraram, por exemplo, os episódios ocorridos no enclave de Cabinda. Para além da Venezuela, Moçambique entre outros, a vaga de raptos em Cabinda é desenvolvido neste livro que apresenta revelações inéditas.

Para uma melhor compreensão do fenómeno foram entrevistados raptores, negociadores e vítimas, mas também especialistas na formação das medidas e construção dos mecanismos legais contra os raptos.

Não Gosto de Segundas Feiras

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Autor: Luís Teixeira de Sousa

Lançamento: Agosto de 2016

Editora: Chiado Editora

Páginas: 84

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Não gosto de segundas feiras traz-nos a história de Gonçalo Tavares, um adolescente que, como muitos outros, odeia Segundas-Feiras e a escola.

Contudo, pouco ou nada é normal na sua vida: é órfão, revela um profundo sentido crítico, um pessimismo natural e um ódio aguerrido por tudo o que envolva pessoas.

Caracterizado por uma visão negra do mundo, das pessoas e do amor, Não gosto de Segundas Feiras é muito mais do que um livro: é um grito de revolta contra tudo aquilo que não está certo no mundo.

 

Opinião: Um jovem a viver um grande momento de solidão onde o Mundo parece estar do lado oposto da barricada é o mote para Não Gosto de Segundas Feiras. Este livro remete o leitor para partes da sua vida de adolescente para que as situações pelas quais todos acabamos por passar em determinada altura sejam recordadas. Existe sempre algum momento em que nos sentimos o patinho feio, onde não existe auto estima e quanto mais se tenta encontrar a corrida social mais nos conseguimos afundar e afastar. 

O Homem Que Me Fizeste Ser

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Autor: André Sousa

Data: Julho de 2016

Editora: Chiado Editora

Número de páginas: 158 páginas

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: “São três da manhã e o sono parece não querer chegar. As memórias são tantas: os dias vividos, as fotografias espalhadas por esta mesa e a certeza… de que te amo acima de tudo nesta vida. Poderia passar o resto dos meus dias a escrever-te, a contar-te tudo o que despertas em mim, tudo o que fizeste para mudar a minha história. No fim de contas, fizeste de mim um homem melhor, um lutador que te abraça nas noites frias, que te beija nos instantes de loucura, que te protege em todos os dias desta nossa paixão.”

 

Opinião: Um diário privado de um ser que ama com todas as forças que consegue atrair até si! Uma conjugação de verdadeiras recordações de sentimentos correspondidos onde a distância é culmatada pelo encontro, naquela união entre quatro paredes, numa cama com cheiro a paixão e onde a verdade flue num desenrolar de emoções entre dois seres que se completam. André Sousa é o autor de O Homem Que Me Fizeste Ser, uma obra pessoal e onde o poder de amar de um homem é descrito na perfeição!

O momento em que tudo começa com simples olhares, toques e partilhas até ao desenvolver dos sentimentos que geram o amor. A cumplicidade, conhecimento e união onde a plenitude acontece e a saudade causada pela distância toma lugar para derrubar todos os pensamentos negativos que possam surgir. O verdadeiro amor existe e pode ser refletido quando os sentimentos são reais, não significando um ato representativo junto do outro, não querendo alimentar expetativas para com quem está do outro lado. 

Atual leitura... O Homem que me fizeste Ser

A Chiado Editora tem vindo ao longo de 2016 a mudar a sua forma de aparecer junto do leitor! Capas muito mais apelativas, romances de autores nacionais, continuação na aposta em determinados nomes da escrita e uma maior presença pelas livrarias! 

André Sousa lançou a sua primeira obra poética, Juro Amar-te, em 2015 através da Chiado Editora e agora é com O Homem que me fizeste Ser que entra no mundo da ficção onde a poesia continua a ter o seu lugar. Um diário pessoal de quem ama, escreve e partilha com os leitores o que vai sentido ao longo de uma paixão que transforma ambos os lados.

O Homem que me fizeste Ser é a primeira obra que leio do autor do blog Pedacinhos de Mim e espero encontrar ao longo das 158 páginas bons motivos para começar a seguir os lançamentos deste algarvio que vive atualmente em Lisboa. 

O Mundo Começa Aqui

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Autor: Inês Fonseca

Data: Janeiro de 2016

Editora: Chiado Editora

Número de páginas: 174 páginas

Classificação: 4 em 5

 

 

Sinopse: Quando voltamos já nada é igual, porque na vida não se pode voltar a coisa nenhuma, já que coisa nenhuma está onde a deixámos antes. (...) Quanto mais me afasto de Lisboa, mais me sinto de Lisboa. Quanto mais longe vou, mais perto fico da minha origem, da minha essência. Mas isso é tão bom quanto mau porque nós, que estamos longe sem data de regresso, sabemos que embora sejamos cada vez mais do sítio de onde saímos, ele é cada vez menos nosso.

 

Opinião: Uma borboleta na capa de um livro e logo surge o pensamento de que iremos ter pela frente a liberdade conjugada com a esperança da mudança. Em O Mundo Começa Aqui, Inês Fonseca surpreende com um desenrolar de histórias e desabafos pessoais sobre a família e as pessoas que lhe são mais próximas, aquelas que a marcam e que a marcaram ao longo do tempo por algum motivo. Da mãe ao avô, do padrasto ao primo, sem esquecer os irmãos, os amigos e as pessoas com quem se cruzou um dia em locais inesperados. Inês consegue através de uma união de textos, que foi escrevendo ao longo dos últimos anos, homenagear quem ganhou importância de alguma forma no seu dia-a-dia. 

O Mundo Começa Aqui acaba por ser um relatado de vida da autora que vai contando como foi o seu crescimento na aldeia, a sua passagem pela capital, a partida para terras espanholas... Ao fim e ao cabo o leitor é convidado a presenciar de forma pessoal como as várias etapas de vida desta jovem foram acontecendo através de mudanças recheadas de pausas, reflexões, medos, frustrações, mas acima de tudo positividade por acreditar que tudo é possível quando o pensamento consegue ajudar a superar os contratempos que vão surgindo. Neste livro de pensamentos pessoais somos convidados a conhecer pessoas, algumas mais conhecidas do que o cidadão comum pelo nosso país, a família dos Açores, os antepassados familiares, o homem que toca numa esquina em Espanha e que também é português, o amor da vida desta sonhadora que mesmo de olhos bem abertos leva os seus desejos mais profundos em frente porque sem acreditar nada é possível, muito menos se a luta for a solo. 

Atual leitura... O Mundo Começa Aqui

Inês Fonseca elaborou ao longo de cinco anos os textos que compõem O Mundo Começa Aqui. Fazendo um apanhado da história familiar, onde as artes sempre marcaram presença, e com o Avô Salvador como o principal pilar, Inês revela ao longo desta obra lançada pela Chiado Editora as frustrações do dia-a-dia onde o reconhecimento do estado de adulta pesa nas mensagens transmitidas pelo Mundo. 

Através de pequenos e rápidos textos, a autora revela assim os seus pensamentos sobre o que a rodeia, centrando-se em boa parte na família e na aprendizagem através da sociedade. Curioso com esta leitura!