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O Informador

Vencedor do duplo convite para A Festa [07-07-2017]

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Um espetáculo de teatro imersivo é bom, pelo menos eu gosto, e acredito que quem experimenta tenta repetir por existirem outros contornos ao longo da sessão em que se entra num mundo, lado a lado, onde as personagens nos fazem seguir caminhos e percorrer espaços para podermos acompanhar a sua história. Assim é em A Festa, a nova aposta da Byfurcação Teatro que se encontra em cena na Quinta Nova da Assunção, em Belas, Sintra, todas as Sextas e Sábados, pelas 21h30 até 30 de Setembro. 

A semana passada fui ver e logo lancei a hipótese de um leitor do blog ter a mesma oportunidade, lançando assim passatempo que ficou disponível até agora. Chegado o momento de revelar que foi a Ana Sousa a vencedora deste convite duplo.

Bilhetes para A Festa [07-07-2017]

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A Byfurcação Teatro já habituou o seu público à surpresa do teatro imersivo onde o público pode viajar por várias possibilidades e seguir o rumo das personagens num espaço sem lugares marcados e onde os corredores dão lugar a várias salas onde toda a ação do espetáculo acontece.

Após o sucesso de Alice, o Outro Lado da História, eis que a produtora aposta num novo espetáculo, a Festa, que se encontra em cena de 30 de Junho a 30 de Setembro, às Sextas-feiras e Sábados, pelas 21h30, pela Quinta Nova da Assunção em Belas, Sintra. 

Para quem gosta de seguir o rumo da história e andar atrás das personagens ao longo de uma peça sem palco e onde os cenários se desenrolam por salões de um palacete antigo, eis uma boa hipótese para assistir à sessão da próxima Sexta-feira, 7 de Julho, de A Festa. Um convite duplo está em sorteio através deste texto e para que possas participar basta continuares a ler para perceberes como é fácil participar e esperar que a sorte esteja do teu lado. 

A Festa [Byfurcação]

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Um jantar familiar com o ambiente de convívio entre um casal e a sua filha mais nova dá início ao espetáculo de teatro imersivo A Festa onde a figura da morte marca presença constante ao longo de hora e meia de passagens de sala em sala em busca da verdade e da imaginação de cada personagem.

Num espetáculo onde o público é convidado a entrar num palacete antigo para percorrer corredores e salões onde cada cenário serve para mostrar uma verdade ou um sonho tornado pesadelo, A Festa pretende reunir André à sua família, após os tempos de guerra que o transformaram e que lhe deram um passado pesado, tão pesado como o que o espera junto de quem supostamente mais ama. Mas será este filho bem aceite quando regressa e reaviva memórias trágicas de quem está ao seu redor?

Todos os que entram no ambiente de A Festa ficam baralhados com a história apresentada, primeiramente pelas ações quase repetidas e com diferentes reações, depois pela distante continuidade que cada personagem dá à ação ao longo do tempo. Convidados a percorrer corredores para entrar em salas com diversos atos em simultâneo, os pormenores de cartas escritas e com notificações vão revelando uma história com poucas falas mas com muita ação que revela um excelente trabalho de atores que dão tudo ao longo de hora e meia de espetáculo onde cada um vai seguindo as personagens com quem mais se vai identificando e criando curiosidade. 

Esta é uma história de enigmas que me deixou a pensar e sobre a qual ainda, três dias após a ter visto, não consegui criar uma linha total sobre o que se vai passando. A história é bem auxiliada pelos escritos deixados pelos espaços para serem lidos e foi por ai que criei um fio condutor que pode e sei que não igual ao de quem vai ver, porque cada qual interpreta o que vai vendo e lendo de uma forma diferente. Vejo que A Festa poderá ter sentidos distintos consoante o que vai sendo visto por cada um, já que ao existirem vários atos a decorrer em simultâneo, cada qual poderá interpretar o que vê e tem acesso a ler de forma diferente a quem assiste ao que está a decorrer na sala do lado.