Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Em Lisboa não me sinto seguro

37778411_GI1562020REINALDORODRIGUES230_WEB-1060x59

 

A meio de Julho regressei ao trabalho, após meses em lay-off a que se colaram a férias que já estavam marcadas, tendo sido o último da equipa a voltar e a verdade é que não senti qualquer receio no regresso ao contacto com os clientes por trabalhar num centro comercial das redondezas da capital e em espaço aberto, o Campera Outlet Shopping, no Carregado. Num dos primeiros dias de Agosto fui ao maior centro comercial de Lisboa, o Colombo, e ai sim, perdi por completo a ideia de que tudo está a melhorar. 

Fui porque o que queria só mesmo lá podia encontrar e o pensamento que me acompanhou a partir do momento em que subi as escadas rolantes e até sair foi somente um, "tenho de me despachar rapidamente". Muitas pessoas, a confusão instalada em certas lojas, filas para entrar em várias lojas com previsões de várias dezenas de minutos para se entrar, mesas para se comer cheias, marcas de passagem por todo o lado, fitas a marcarem os corredores para facilitarem as filas, seguranças a avisarem constantemente as pessoas, o circular pela direita com muitos a quebrarem as regras e a chocarem de frente. Da calma a que estou habituado para a confusão com que também convivia e que neste sistema de pandemia não consigo sentir-me em segurança. Senti receio, confesso, de frequentar estes grandes centros comerciais com milhares de pessoas dentro, com todos e mais alguns sem paciência para clientes, estes sem se quererem empatar pelos outros e tudo se torna numa corrente de olhares de medo, do chega para lá, do cuidado para com quem parece vir direito a nós.

Quem vive nas grandes cidades já deve estar vacinado para com esta nova realidade, mas por aqui, que vivo numa aldeia sem cidade como sede de concelho e a trabalhar num centro comercial de menores dimensões, não estou mesmo virado para regressar tão cedo a um Colombo para me sentir numa corrida contra o tempo porque a ideia é somente uma, entrar, comprar o que é necessário e sair o mais rapidamente possível, sem conseguir dar uma volta, entrar em determinadas lojas para ver se algo me agrada. 

Descontos na Lefties só no feminino

A loja Lefties do Campera Outlet Shopping foi remodelada à poucas semanas e agora tornou-se muito mais atraente do que antes, uma vez que a sua arrumação está bem melhor com a ajuda da nova organização. No entanto existe uma coisa que destaco pela negativa... Os descontos no seu interior não são para todos os clientes por que razão?

Afixado numa das montras está o anúncio de 50% de desconto numa vasta gama de produtos no interior da loja, só que quando se entra as coisas não acontecem bem assim! Então não é que as promoções com o título de «super preço desde...» estão só afixadas na área de roupa de mulher? Isto quer dizer que os homens não têm direito a poderem comprar artigos com desconto extra naquela loja?

Percebo que o público alvo da Lefties é o feminino mas não exagerem porque se o artigo masculino também lá se encontra à venda é porque existe quem o compra e como tal também deverá existir igualdade quando se fazem promoções e descontos.

Aqui, e mais uma vez, se percebe que tudo o que se encontra à venda para as mulheres é bem mais barato do que para os homens e tem um outro destaque junto dos seus comerciantes.

Enfim, a esta chamada de atenção da montra dá-se pelo nome de publicidade enganosa!

Ténis novos

Ténis Nick

Eu tinha que ir às compras e mesmo não tendo procurado uns ténis brancos e do formato dos que costumo comprar, não resisti e estes vieram comigo.

Foi numa ida rápida ao Campera Outlet Shopping em busca de roupa, que acabei por comprar estes meus novos ténis brancos, com o símbolo da Nike em azul e com uma barra cinza na traseira. São mesmo o estilo do que gosto de comprar neste tipo de calçado.

Comprei o que calçar, mas o que ia mesmo à procura, acabei por não encontrar nada de jeito e do meu agrado... Conclusão, fui com a intenção de comprar umas calças e umas camisolas e trouxe o que não esperava.

Nos próximos dias tenho que ir ao Vasco da Gama ou ao Colombo para ver o que os saldos lisboetas têm para me oferecer!