Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Estabelecer horários!

Sim, há algum tempo que tenho deixado a leitura para trás em detrimento de outras ocupações, mas a falta que os livros me fazem começa a pesar e os horários que tenho mais ou menos estabelecidos para o pôs-laboral têm que voltar a ser repensados, voltando a incluir um maior espaço para as obras escritas!

Estes meses em que comecei a ler menos e deixei de ter três e quatro livros por mês como companheiros de mesa-de-cabeceira, passando a ler apenas um ou nem isso ao longo de quatro ou cinco semanas, começam agora a pensar, sentindo a falta de ter bons livros à espera para serem lidos com aquela curiosidade de outros tempos. É certo que existem fases para tudo e que já passei por este estado anteriormente, mas agora volto a sentir a falta daquelas horas que passava agarrado a um livro onde queria chegar ao seu final e conhecer como as suas principais personagens terminavam.

Durmo mais e acordo na mesma

Ando a dormir mais e com isso sinto-me um pouco melhor, no entanto as primeiras horas do dia continuam a custar imenso quando abro os olhos e percebo que estou a acordar para mais um dia laboral.

Não consigo ficar bem disposto só de pensar que depois das oito ou nove horas de sono noturno tenho de enfrentar um dia de trabalho de oito horas. Sei que tenho de trabalhar e nos dias que correm não me tem custado tanto o que faço, no entanto custa-me acordar e perceber que não sou multimilionário para poder ficar deitado mais uns minutos sem o despertador tocar, sem horários e a viver a vida em grande e livremente. 

Donos da estrada

As estradas nacionais não são assim tão más como as pintam, o que anda mal são as pessoas que nelas circulam, aqueles que se acham os donos do asfalto de alcatrão. Neste campo falo essencialmente dos condutores de veículos pesados e dos taxistas! Será que aqueles condutores acham-se mesmo na prioridade de encostarem os carros ligeiros para canto só porque andam várias horas seguidas na estrada e acreditam que conduzem exemplarmente bem?!

Circular ao lado ou nos arredores de certos camionistas pela auto estrada é como andar em Lisboa com um táxi atrás! Querem andar e seguir viagem, nem que para isso tenham que amolgar quem está a caminhar na sua vidinha normal.

Os camionistas aceleram até não conseguirem mais, esquecendo-se que nem todos temos que seguir com a mesma velocidade de quem não tem miolos suficientes para pensar que coloca vidas em perigo devido às pressas e por terem demasiada confiança em si próprios. Os condutores de pesados em plena auto estrada abusam da confiança no veículo que têm em mãos, querendo andar sem parar e exigindo que todos lhe saiam da frente, mesmo que para isso sejam corridos riscos desnecessários.

Stressados das Compras

A confusão das pessoas que aguardam pelo dia em que recebem o seu ordenado para irem às compras existe! Percebo quem faça a grande maioria das compras de supermercado após ter recebido o seu salário mensal porque o orçamento da casa nem sempre chega para gastos extra ao longo do mês. O que não percebo é quem corre para as lojas e centros comerciais logo pelo dia em que o dinheiro do ordenado cai pela conta bancária para o gastar em roupas, sapatos, perfumes, discos e afins...!

Não fui habituado a fazer compras pessoais em dias específicos e em esperar para poder comprar algo novo! Não tenho aquela necessidade e ânsia claustrofóbica de aguardar que o dia do pagamento aconteça para ir a correr às compras com medo de que o que quero desapareça das lojas. Será que as pessoas têm assim tanto medo que os estabelecimentos encerrem a meio do mês e que depois não consigam ter roupa nova para estrear?

Qual a necessidade de gastar todo o tempo do primeiro dia de riqueza dentro de lojas e centros comerciais quando depois passam todo o restante mês a chorarem-se pelos cantos por não poderem comprar nada mais, sendo que gastaram o orçamento previsto todo num dia que podia ser repartido por mais algum tempo?

Costumo comprar quando gosto e não espero por receber para correr com sacos e sacos pelos braços! Ao longo do mês vou gerindo a carteira e quando tenho que comprar compro, sempre dentro e não passando o orçamento que tenho previsto para o mês, mas nunca consigo dedicar um dia para gastar todo o meu dinheiro e ficar na penúria. Será que as compras fogem das pessoas ao longo dos restantes dias para terem que correr naquelas primeiras horas como se tudo fosse terminar?

Bugiem longe!

Uma questão que me importuna! Alguém leva os seus problemas pessoais para o trabalho, agindo como se todos tivessem culpa de alguma situação externa?

Não acho que seja normal e sempre tentei, achando até que tenho conseguido, deixar os meus problemas de fora das horas laborais. Não digo que em dias mais pesados não ande com outro estado de espírito e que isso não acabe por se reflectir nas conversas e comportamentos para com os outros. Agora descarregar em cima de toda uma equipa o que ninguém tem nada de culpado é deveras irrisório.

Meus senhores, deixem os vossos problemas dentro dos veículos que vos transportam de casa para a empresa porque por lá ninguém tem culpa de absolutamente nada do que se passa pelas vossas vidas conjugais e familiares. Não papo más respostas e comportamentos fora de prazo quando não existem culpas no cartório, muito menos de quem não me é nada e das quais nem dou permissão para se meterem no que não lhes compete. Como tal, porque estou bem como estou, não descarregando as minhas frustrações sobre a quem não pertencem, vão bugiar para outras paragens porque por aqui não se safam!

Leitores do blogue

Já passaram mais de dois anos e meio desde que publiquei o primeiro texto no blogue. Com a certeza de andar a fazer o que quero a pensar no futuro e no que desejo realmente para este espaço, existem momentos e comentários que me deixam a pensar na vontade de conhecer as pessoas que estão por detrás de palavras e partilhas pelas redes sociais dos textos que tenho vindo a escrever.

Cada vez mais começo a perceber que existem leitores regulares d' O Informador que comentam, fazem gostos e partilham também alguns dos textos publicados, tendo por vezes aquelas palavras certeiras que colocam pelos posts que são publicados diariamente sobre o que penso, sinto e quero fazer.

Com o tempo sei que vou conhecer alguns dos leitores do blogue, tendo essa vontade, querendo conversar e perceber quem está do outro lado, quem me lê e quem segue o trabalho ao qual me tenho dedicado. Uma coisa é saber e perceber que existem pessoas do outro lado do ecrã, outra é conhecer essas mesmas pessoas e perceber realmente a razão pela qual acompanham os meus textos, podendo partilhar ideias e até ouvir alguns conselhos para conseguir melhorar este pequeno projeto pessoal. 

Já pensei em daqui a algum tempo organizar um jantar ou uma saída com quem alinhar na ideia, tendo também pensado numa ida ao teatro entre O Informador e um convidado que seria eleito através de passatempo. Tenho ideias e há que as colocar em prática porque quero conhecer os leitores deste espaço de outra forma, quero saber quem está por detrás dos ecrãs de tantas casas espalhadas não só por Portugal, mas pelo Mundo.

Bugiem longe!

Uma questão que me importuna! Alguém leva os seus problemas pessoais para o trabalho, agindo como se todos tivessem culpa de alguma situação externa?

Não acho que seja normal e sempre tentei, achando até que tenho conseguido, deixar os meus problemas de fora das horas laborais. Não digo que em dias mais pesados não ande com outro estado de espírito e que isso não acabe por se reflectir nas conversas e comportamentos para com os outros. Agora descarregar em cima de toda uma equipa o que ninguém tem nada de culpado é deveras irrisório.

Meus senhores, deixem os vossos problemas dentro dos veículos que vos transportam de casa para a empresa porque por lá ninguém tem culpa de absolutamente nada do que se passa pelas vossas vidas conjugais e familiares. Não papo más respostas e comportamentos fora de prazo quando não existem culpas no cartório, muito menos de quem não me é nada e das quais nem dou permissão para se meterem no que não lhes compete. Como tal, porque estou bem como estou, não descarregando as minhas frustrações sobre a quem não pertencem, vão bugiar para outras paragens porque por aqui não se safam!

Tenho dito!

Uma curiosidade pessoal... Rádio do carro

Sou complicado com tanta coisa e hoje, pela manhã, enquanto ia em direcção ao emprego reparei em como também gosto de acertar o volume do rádio do carro! Uma simples curiosidade pessoal que mostra mais um pormenor sobre as minhas taras e manias!

Confusão na explicação? Então vamos lá descomplicar este texto... O volume do som do meu carro tem de ir sempre em números múltiplos de cinco (5, 10, 15, 20, 25, 30), não existindo excepções. Já tinha reparado nesta minha teima até com os números que aparecem pelo ecrã do rádio mas agora é que percebi que é mesmo um hábito e se por algum motivo reparo que o volume está fora das coordenadas ideias, lá tenho que alterar para um dos números certos e que são assim os perfeitos para as viagens!

Sem inspiração!

Será do tempo que se tem feito sentir?? Será da falta de horas vagas para me poder dedicar com maior abundância? Será de mim ou de tudo? Falo da falta de inspiração que tenho sentido pelos últimos dias para partilhar textos mais virados para os pensamentos e opiniões de vida!

Chego a casa meio cansado, ando mais molenga e somente com vontade de deitar-me e cochilar por umas boas horas seguidas sem ter de pensar em nada, muito menos tentar criar um texto pormenorizado contra a vontade da mente.