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O Informador

Sacos Bertrand para todos!

Hoje apetece-me somente deixar aqui a dica para que quando fizeres as tuas compras na loja online da Bertrand procures os famosos sacos literários para que a literatura te comece a acompanhar para todo o lado. Estes sacos com várias mensagens entre si são totalmente reutilizáveis, de baixo custo e podem ser adquiridos em qualquer altura, sejam eles para ti, oferecer, colecionar ou partilhar. 

A Baleia no Fim do Mundo | John Ironmonger

Bertrand Editora

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Título: A Baleia no Fim do Mundo

Título Original: The Whale at the End of the World

Autor: John Ironmonger

Editora: Bertrand Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Setembro de 2021

Páginas: 368

ISBN: 978-972-25-4213-5

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Tudo começou com a baleia.

Um homem nu dá à costa no areal da aldeia de St. Piran, na Cornualha. Torna-se de imediato evidente para os locais que este não será um dia como os outros. Que motivo o terá levado ali? E que crise é aquela que ameaça não só a sua pequena comunidade como também toda a civilização - e que apenas ele compreende?

Com uma pandemia como pano de fundo, e uma baleia à espreita na baía, os habitantes de St. Piran terão de se unir para sobreviver.

John Ironmonger oferece-nos uma narrativa envolvente e otimista, escrita com muito humor, contando-nos uma história desarmante acerca daquilo que é realmente importante para cada um de nós, aquilo que nos mantém a todos juntos, e de como a esperança pode ser sempre encontrada, até no fim do mundo.

 

Opinião: A Baleia no Fim do Mundo é em 2021 uma realidade, mas se olharmos para trás no tempo, aquando do seu lançamento mundial, hoje percebemos que é uma obra futurista, mostrando uma realidade que viria, de forma semelhante, a acontecer aquando do surgimento do Covid19. 

Numa obra envolvente e bem elaborada, esta narrativa de John Ironmonger retrata a necessidade do ser humano de se organizar aquando do momento de uma catástrofe mundial, um vírus gripal que se alastra de forma galopante e que acaba por condicionar mercados, fornecimentos e o bem estar de todos que em qualquer recanto, em comunidade, se sentem confrontados pela falta de alimentos e condições essenciais. 

No mundo moderno, onde o acesso a tudo é cada vez mais fácil e rápido, uma perigosa gripe surge e coloca a sociedade em risco de guerra, com os noticiários a mostrarem o flagelo que começa a surgir pelos mais variados locais do planeta onde o petróleo escasseia, a eletricidade falha, a água canalizada não chega ao seu destino.

O que acontece quando o Mundo começa a parar é o debate essencial feito em A Baleia no Fim do Mundo, onde através das vivências numa vila na costa da Cornualha, em Inglaterra, acompanhamos a chegada de um matemático com as suas ideias e conhecimentos bem definidos para se isolar com os habitantes que não conhece mas que pretende ajudar a se salvarem do que está para chegar. Juntando recursos prévios de sobrevivência e conquistando a comunidade, Joe começa por ser o herói de um população que percebe que os poucos recursos e mantimentos que possuíam antes dos problemas mundiais surgirem não dariam para seguirem em frente, se não tivesse surgido este bondoso homem que rapidamente os uniu para se defenderem do que começou por ser um desastre natural através de uma gripe incontrolável nos primeiros tempos. Ao mesmo tempo que Joe chega a uma vila que necessita de apoio para dar a volta, também uma baleia de grande porte dá à costa numa baia sem água para poder voltar atrás, tentando a sua sobrevivência. Existem coincidências perante o que acontecerá no futuro?

Sacos literários

O dia 01 de Julho de 2021 assinalou o processo do pagamento obrigatório dos sacos através da lei lançada pelo Governo com a finalidade de proteger o ambiente e ajudar com o lucro nos vários projetos futuros para com o sistema ambiental. Neste momento os sacos que saem de qualquer loja têm de ser pagos, sejam eles de plástico, que não devem estar sequer disponíveis, ou de papel/cartão, já que nos supermercados esse processo já estava definido há algum tempo.

Como tal, uma vez que por aqui os livros estão em grande destaque junto dos amantes literários, deixo a simples sugestão para teres sempre do teu lado um saco de pano que mostre o teu amor aos livros e que te ajude assim a transportares as compras, sejam elas as que forem, sem teres de gastar sucessivamente uns cêntimos na aquisição de sacos.

Tenho os meus sacos de pano, vários com a literatura em destaque e outros com variados temas e se antes já me fazia acompanhar no carro com alguns sacos laváveis e assim recicláveis, agora então ainda acaba por fazer maior sentido. Compra os teus sacos literários através da Bertrand e aproveita também para dar uma espreitadela às últimas novidades e aos descontos da loja online do grupo. 

As compras na Feira do Livro

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Ontem já vos revelei a ida à edição de 2020 à Feira do Livro de Lisboa, hoje conto-vos o que comprei. Sem esperar pela Hora H, comprei alguns livros que estavam como destaque do dia, com 50% de desconto, e também uma novidade, o que não iria baixar se esperasse pela última hora do evento e onde a confusão parece ficar instalada no recinto do Parque Eduardo VII.

No espaço do Grupo da Porto Editora comprei Goa ou o Guardião da Aurora, de Richard Zimler, da Porto Editora, As Aventuras de Augie March, de Saul Bellow, da Quetzal Editores e Não te deixarei morrer, David Crockett, de Miguel Sousa Tavares, numa edição da Clube do Autor, mas que está disponível no espaço da Porto Editora, uma vez que o autor mudou recentemente de editora e os livros publicados pela Clube do Autor com edições ainda com exemplares passaram a fazer parte do catálogo da Porto Editora, o que, pelo menos que me lembre, parece ser inédito em Portugal, uma vez que mesmo quando autores assinam por outras editoras, as edições já impressas continuam disponíveis através da editora antiga até ficarem com todos os exemplares vendidos. 

Já no espaço Leya, optei pela mais recente narrativa de Rodrigo Guedes de Carvalho, o seu Margarida Espantada, lançado através da chancela D. Quixote. Este será o primeiro romance do autor e jornalista da SIC que irei ler, mas pelos positivos comentários e recomendações, acredito que venha para conquistar para ser a primeira de várias leituras.

Visita à Feira do Livro

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01 de Setembro de 2020, dia em que visitei a Feira do Livro de Lisboa, edição de 2020. Tarde amena, convite para estar presente ao final da tarde num evento Bertrand para o lançamento do livro infantil A Sinfonia dos Animais, de Dan Brown.

Como tinha o dia livre resolvemos ir mais cedo para o Parque Eduardo VII e desfrutar do espaço literário que o certame oferece este ano aos visitantes. Com um recinto controlado com as entradas contadas, colocação de álcool gel e utilização obrigatória de máscara, tudo pareceu orientado perante as regras necessárias. Alguns dos expositores com maior volume de vendas tiveram de retirar os habituais adereços e espaços de autógrafos e entretenimento do meio das suas praças para que a movimentação fosse facilitada. Em determinados espaços editoriais o percurso estava marcado e a entrada nas cabines literárias tinha limite imposto de entrada para não facilitar a aproximação entre visitantes. Se existem diferenças? Sim existem espaços que parecem bem mais vazios e um pouco desertos, mas para bem de todos estes procedimentos tinham de ser tomados e este ano para existir Feira tudo tinha de ser remodelado para que até os lançamentos e sessões de autógrafos fossem reduzidos. 

Fomos durante a tarde num dia de semana e achei tudo normal e dentro dos possíveis este ano, no entanto o pensamento foi para a confusão que aquele mesmo espaço deve ter nos momentos da Hora H, durante a semana das 21h00 às 22h00, onde várias editores ficam com livros com mais de dezoito meses de edição com 50% de desconto ou então aos fins-de-semana em que um maior número de pessoas quer visitar a Feira do Livro. 

Livrarias reabertas

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Pessoal dos livros, hoje, Segunda-feira, 04 de Maio, reabrem as livrarias de rua, mês e meio após terem sido encerradas, como a maioria do comércio. Estivemos ao longo destas semanas com acesso físico limitado em termos literários às estantes dos supermercados, onde geralmente estão presentes as novidades e os mais vendidos, existindo também sempre a possibilidade de compra online em lojas como a Wook e a Bertrand, entre outras, mas agora os serviços das lojas de rua voltam a estar disponíveis. 

Com a abertura das livrarias, vamos prometer que voltaremos, com tempo e calma para não corrermos riscos desnecessários, a frequentar os espaços e efetuar nem que seja uma compra para que estes locais, muitos com história, não corram o risco de fechar portas pelos próximos tempos. O país está a retomar aos poucos, o comércio e empresas a encaminhar colaboradores e serviços com todos os ajustes necessários para que tudo corra bem e nós, enquanto clientes e neste caso leitores, respeitemos o espaço de cada um para também poder exigir dos outros o respeito que merecemos neste caso tão incomum com que teremos de lidar durante algum tempo ainda. 

O Último Oráculo | James Rollins

Bertrand Editora

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Título: O Último Oráculo

Título Original: The Last Oracle

Autor: James Rollins

Editora: Bertrand Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Fevereiro de 2020

Páginas: 496

ISBN: 978-972-25-2978-5

Classificação: 2 em 5

 

Sinopse: Em Washington, D.C., um sem-abrigo morre nos braços do comandante Gray Pierce, atingido pela bala de um assassino. Mas a morte deixa para trás um mistério ainda maior: uma moeda ensanguentada uma relíquia antiga relacionada com o oráculo grego de Delfos. Enquanto perseguidores implacáveis procuram o artefacto roubado, Gray Pierce descobre que a moeda é a chave para desvendar uma conspiração que remonta à Guerra Fria e ameaça os próprios alicerces da Humanidade.

Desde os templos da Grécia Antiga aos mausoléus mais deslumbrantes, dos bairros pobres da Índia às ruínas radioativas da Rússia, dois homens têm de correr contra o tempo para resolver o mistério que remonta ao primeiro grande oráculo da História o oráculo grego de Delfos.

Mas uma questão permanece: Será o passado suficiente para salvar o futuro? Mestre na arte de combinar a intriga histórica e religiosa com as aventuras mais alucinantes, James Rollins traz de volta a Força Sigma para lutar contra um grupo de cientistas sem escrúpulos que lançaram um projeto de bioengenharia capaz de conduzir a Humanidade à sua extinção.

 

Opinião: O Último Oráculo fez-me companhia de forma tão severa que só quando me fui aproximando do final é que consegui entender a maioria dos meandros de tudo o que foi acontecendo ao longo do desenrolar da narrativa, mas já não deu tempo para a mudança de opinião.

Desenrolando-se num ciclo distribuido por vários locais e com personagens ocas, sem importância e bastante desorientadas durante grande parte do que é contado. As pistas surgem para se seguirem objetivos mas todos parecem vaguear numa tentativa nula e destrutiva de encher páginas sem nada conseguir ser acrescentado ao essencial de um thriller que une radiação nuclear e autismo como pontos fortes mas onde não existe um fio condutor plausível e com capacidade para fazer o leitor seguir em frente porque em tudo faltam explicações e apresentações sobre o quem é quem numa história que pretende elaborar demais mas onde o essencial é esquicido. 

Os meus Livros do Ano

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Antes mesmo dos derradeiros dias que antecedem o Natal, a lembrança surgiu para vos sugerir, perante as minhas leituras do ano, as obras que se destacaram e ganharam a minha preferência pelos últimos meses. Quem sabe se o meu top literário do ano não vos consegue influenciar no momento de escolher o livro ideal para oferecer aos vossos amigos, familiares e conhecidos que adoram ler!

 

O Presidente Desapareceu, de Bill Clinton e James Patterson

 

O Presidente Desapareceu, de Bill Clinton e James Patterson foi o primeiro thriller lido em 2019. De leitura rápida, uma boa história com um desenvolvimento surpreendente e sem paragens. Este livro revela o momento em que o Presidente dos EUA desapareceu e a necessidade primordial é perceber tudo o que se passou e não deixar o país afundar durante os dias de paragem e indefinição presidencial. Podes saber tudo o que achei sobre esta obra que me conquistou e que aconselho a quem goste de suspense, onde se fala de política mas cuja história vai muito para além da suposição, percorrendo corredores e salões que todos ou muitos gostariam de visitar um dia. Uma boa escolha para este Natal dentro do género!

O Presidente Desapareceu (compra aqui)

 

Becoming, a Minha História, de Michelle Obama

 

Impossível fazer a revisão do ano literário sem referir Becoming, A Minha História, de Michelle Obama. O retrato dado na primeira pessoa por Michelle passou para os milhões de leitores que se deixaram conquistar por esta obra que fica para a história. Contando e emocionando com os anos que passou na Casa Branca, a senhora Obama não esconde, relatando de forma real e por vezes cruel e sem necessidade de chegar tão longe a sua vida, partindo de uma infância conturbada até chegar a um namoro primeiramente rejeitado para se tornar num casamento quase perfeito. A conquista do poder, a chegada ao topo, a família, as filhas, e o legado deixado para que tudo terminasse bem e a vida voltasse à sua aparentemente normalidade que jamais voltará a ser o que foi e o pretendido. Uma vez primeira dama, para ser primeira dama! Um testemunho pessoal, real, pessoal, cruel e que cativa, sem maçar, bem pelo contrário, conquistando em cada momento para se querer saber tudo o que foi vivido, sentido e feito antes, durante e após os anos presidenciais dos Obama. Este é o livro perfeito para oferecer a quem goste de histórias reais e auto biografias!

Becoming, a Minha História (compra aqui)

«Esteja presente» este Natal!

 

A Bertrand Livreiros convidou pequenos leitores a desenharem o retrato das suas famílias para que os mesmos desenhos fossem mostrados aos respetivos pais. Realidade ou ficção, a verdade é que a realidade dos tempos presentes é esta, todos passamos muito tempo agarrados aos telemóveis e computadores, desperdiçando as horas livres que podem ser dedicadas presentemente a quem nos pertence com as novas tecnologias e com variados significados, onde o trabalho, a partilha de informação e a curiosidade ocupam demasiado espaço das nossas vidas ocupadas com momentos que podem ser deixados de lado.

Neste vídeo é visivel que pais e filhos pouco se juntam, passando muito do tempo em espaços separados da casa, com pais ocupados com as tecnologias e filhos a aprenderem a seguir o mesmo exemplo, sem que existam pontos de lazer em comum. É isto o que todos desejamos para o futuro de uma família que pretende seguir o caminho da estabilidade e felicidade?

E o que será o dia perfeito para crianças que percebem que estão a ser ultrapassadas pelos telemóveis? Vidas perfeitas, de comunhão e alegria onde tudo fica de fora e somente a família importa entre atividades que envolvem boa disposição e que acabam por mostrar o real amor que é nutrido mas que acaba por ser ultrapassado pelos tempos corridos dos novos tempos onde o mundo digital acaba por ser um invasor de cada lar.

A Casa de Charles Street | Danielle Steel

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Título: A Casa de Charles Street

Título Original: 44 Charles Street

Autor: Danielle Steel

Editora: Bertrand Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Junho de 2019

Páginas: 280

ISBN: 978-972-25-3587-8

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: De desconhecidos a amigos, de amigos a família...

Na sequência do seu divórcio e dos problemas financeiros que se seguiram, Francesca sente-se desesperada. Sozinha, teme não ser capaz de suportar a casa encantadora onde vive e, como solução de recurso decide alugar uma parte dela. Pouco a pouco, a casa vai readquirindo vida: primeiro com Eileen, uma jovem professora da Califórnia, depois com Chris, um pai divorciado, e, finalmente, com Marya, uma cozinheira notável que perdeu o marido. Rapidamente, uma feliz cumplicidade instala-se entre os companheiros da casa. Contagiada por esta nova energia, Francesca volta a sentir-se com forças para reabrir o coração e procurar o amor...

Ao longo de um ano assombroso, inesquecível e que, em última análise, vai alterar muitas vidas, a casa do número 44 de Charles Street enche-se de risos, de mágoas e, sempre, de esperança.

 

Opinião: A Casa de Charles Street é mais um romance de Danielle Street entre tantos outros que destacam a perda, a conquista e o amor. Mas como várias das histórias da autora que me foram conquistando ao longo dos anos, esta narrativa não é exceção e em pleno período de férias acabou por se tornar numa boa e rápida companhia literária através da sua veracidade, simplicidade e capacidade de conquistar o leitor ao longo de tudo o que vai sendo relatado.

Primeiramente é apresentada ao leitor Francesca, uma mulher de 35 anos cuja relação de cinco anos terminou de forma amigável e por decisão mútua. No entanto, existe uma grande casa e uma galeria de arte que Francesca quer manter e para isso decisões e mudanças têm de ser tomadas para suportar os custos. Como tal e após o pai se tornar sócio para ajudar a aguentar os custos com a galeria de arte para que o espaço ganhe o seu rumo, esta mulher decide receber em casa um conjunto bem heterogéneo de pessoas que não conhece e que lhe vão alugando quartos. Num ambiente que se vai tornando familiar, Francesca recebe Eileen, uma jovem professora vinda da Califórnia, Chris, um arquiteto com um filho que está ao seu encargo ao fim-de-semana, e Marya, uma prestigiada cozinheira. Após distintos percursos, estas quatro pessoas unem-se num só local, criando laços com o tempo, protegendo-se como amigos que passam a ser praticamente uma família.