Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Baixas médicas sem controlo

Adorava saber como acontece o controlo dos médicos para poderem passar baixas e mais baixas a pessoas que não estão doentes!

Os utentes queixam-se que não estão bem e conseguem, com médicos generosos, ficarem em casa quando querem. Ficam com problemas conjugais e ficam em casa de baixa. O carro avariou para irem trabalhar e ficam de baixa uns dias. Mas que controlo médico é este? Será que não existe uma fiscalização superior para o que anda a ser feito por quem está nos consultórios diariamente?

Existem as baixas verdadeiras mas existem muitos dias que são dados em que a pessoa não se encontra assim tão doente como diz. Uns conseguem queixar-se por tudo e por nada, fazendo ainda mais do que é na verdade e lá ficam uns dias de pausa, os outros por vezes queixam-se com dores e apanham médicos rigorosos que não lhes passam nada, adiando algo que pode agravar-se. 

Existem várias medidas no ato de passar baixas médicas e existem também pessoas que admitem aos médicos que precisam de uns dias de descanso no trabalho para tomarem conta de netos, irem trabalhar uns dias para outro local, etc...

Proibido de conduzir em Lisboa

Há uns meses saiu aquela linda lei que proibe os carros com data de matrícula anterior a 1992 de circularem ao longo das horas de maior movimento pelas estradas lisboeta. Eu, que tenho o velhinho Opel Corsa lá tenho respeitado a lei e ontem, Domingo, voltei a usar as linhas de Metro para me deslocar dentro da capital. E não é que até não se anda mal?

Deixei o carro junto à estação do Oriente, apanhei a linha Vermelha e depois a Verde e lá fui eu para a zona da Baixa/Chiado ver as montras, fazer umas (poucas) compras e beber café com o sol a brilhar por cima da moleirinha. Aproveitei o Domingo, fui sozinho porque sentia que tinha de ter aquelas horas só para mim sem qualquer preocupação e confesso que andar de Metro dentro de Lisboa até se torna numa mais valia. Não tive qualquer problema em estacionar o carro, poupei combustível com os semáforos e o seu pára arranca habitual, não fui obrigado a pagar parque e ainda consegui fazer a viagem a ler a revista que comprei pelo caminho. O que pode correr mal quando não se tem o carro há mão para quem como eu está habituado a ter sempre as quatro rodas por perto são os horários. Com carro a sensação que se tem é que se consegue sempre chegar mais rápido a qualquer local, existindo ainda a ideia de que se existir uma emergência com o carro tudo se torna rápido. De resto e tirando também a parte do horário em que de noite as estações de Metro em Portugal ainda não estão abertas, vejo e aponto que pela nossa capital começarei a andar cada vez mais de transportes públicos porque a facilidade é muito maior.