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O Informador

Hoje é dia de... As Raposas

Hoje o serão vai ter um toque bem teatral. O Teatro Aberto irá receber-me para assistir a uma das últimas sessões desta temporada do espetáculo As Raposas. Pelos próximos dias darei a opinião sobre esta peça que ao que tudo indica poderá estar de regresso marcado pelos próximos meses, mas depois voltaremos a falar sobre tal situação. Agora o que interessa é que irei ver e tu podes ler a sinopse de As Raposas, de Lillian Hellman. Acredito que está aqui um bom espetáculo!

 

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Sinopse:

Uma família de grandes proprietários quer expandir o seu negócio para aumentar o seu capital e, assim, realizar tudo aquilo que o dinheiro parece poder comprar. Na luta pelo poder dentro da família, revelam-se diferentes maneiras de pensar e agir: quem olha a meios e quem só olha a fins, quem se adapta ao presente, quem se agarra ao passado, quem vence pela força e quem espera pelo momento certo, quem é pragmático, quem escuta o coração. No fim, quem leva a melhor?

Esta versão, que transporta para os nossos dias a acção desta peça de 1939, salienta as paixões desencadeadas pela ânsia de poder e de dinheiro e questiona os valores que regem as sociedades globalizadas em que vivemos.

Jogo da Imitação

Jogo da ImitaçãoOs retratos por detrás dos rostos que protagonizaram a 2ª Guerra Mundial continuam a servir de mote para películas cinematográficas, aquelas que são feitas para conquistarem prémios pelo tema. Este é o caso de Jogo da Imitação, o filme que retrata Turing, a mente que criou o que serviu mais tarde como base para os modernos computadores.

Com uma narrativa lenta e cliché, um tema mais que batido que vai sendo usado com uma grande finalidade e deixando as grandes teorias matemáticas de lado, Jogo da Imitação é uma biografia de um herói escondido, um ser que lutou consigo contra o preconceito que o acabou por derrubar. Sem qualquer surpresa no enredo que sonda várias histórias sem as conseguir aprofundar, esta produção não é merecedora das várias nomeações a Óscares para as quais está destacada.

Se gostei de ver? Até gostei, no entanto não consigo distinguir o que este filme tem a mais de tantos outros que servem para passar um bom serão por uma sala de cinema ou pelo conforto do lar a assistir a mais uma película feita para a grande tela. Jogo da Imitação é mais um, não é o filme, não é o candidato a vencedor e nem poderia ser. Com uma boa base mas sem grande história que aliada à fraca produção não conseguirá chegar longe pelas preferências que em pouco tempo esquecerão que este filme existiu como um dos melhores de 2014.

Durante o Inverno de 1952, as autoridades britânicas entraram na casa do matemático, criptoanalista e herói de guerra Alan Turing (Benedict Cumberbatch) para investigar um assalto. Em vez disso, prenderam Turing por ‘atentado ao pudor’, uma acusação que levaria à sua devastadora sentença pela ofensa criminal de homossexualidade – mal sabiam as autoridades que estavam a incriminar o pioneiro da computação moderna. Na liderança de um grupo de académicos, linguistas, campeões de xadrez e analistas, Turing foi reconhecido por quebrar o até aí indecifrável código da Enigma, a máquina utilizada pelos alemães na 2ª Guerra Mundial. Um retrato intenso e memorável de um homem brilhante e complicado, «O Jogo da Imitação» relata a história de um génio que sob extrema pressão ajudou a encurtar a guerra e, consequentemente, salvou milhares de vidas.

Actores: Benedict Cumberbatch, Charles Dance E Mark Strong, Keira Knightley

Rating: M/12

Duração: 114 minutos

Data de Lançamento: 15/01/2015

A Casa dos Secos

Cinco edições e duas metades depois a Casa dos Segredos deixou de ter piada! O elenco escolhido prometia muito no início e tem conseguido levar o programa a bom porto com as polémicas que têm sido criadas onde os casais não estão de todo incluídos, ao contrário das edições anteriores. O grande erro desta quinta temporada do programa está mesmo do lado da produção que pouco ou nada tem feito para modificar o formato e levar o jogo dos segredos ao topo, criando enigmas, mistérios e surpreendendo os concorrentes e consequentemente os telespetadores com as reviravoltas no jogo!

Não são as falsas expulsões e as brincadeiras com o entra e sai de ex-concorrentes na casa que conseguem levantar um jogo que não existe! Esta temporada do programa tem parecido a casa das tentativas falhadas de acasalamento com personagens que acreditam que se seguirem à risca os comportamentos dos antigos concorrentes conseguem chegar longe no jogo. Não existe piada, tudo parece forçado, existem várias figuras que estão mesmo de lado no programa, não dando rigorosamente nada ao show dos segredos.

A julgar pelos poucos esforços que a produção da Endemol tem feito para com as novidades na Casa dos Segredos, esta, tal como a imprensa já noticiou, poderá mesmo ser a última edição do programa, seguida de um especial Desafio Final e depois o «adeus, até um dia». Tanto que podia ter sido feito dentro de um jogo onde as mexidas nas regras e as surpresas conseguem modificar um programa que acusa cansaço e nada é riscado e rabiscado para rejuvenescer, criando simplesmente temas esporádicos, enganando os concorrentes, mas tudo em poucos minutos, não criando o verdadeiro suspense que acaba por aborrecer quem está enclausurado numa casa há várias semanas!

A Casa dos Segredos já deu o que tinha a dar por isso para o ano a TVI que compre um novo reality show, com anónimos ou famosos, mas que deixe a moradia da Venda do Pinheiro por uns tempos de lado, procurando novo habitat para os seus promissores atores!

Um casting e um sonho

Retro microphone on stageA maioria é capaz de não saber, mas quem me acompanha há mais tempo deverá ter a ideia de que andei a tirar um workshop de representação e que depois deixei o sonho pelo mundo dos atores de lado. Tinha uma ambição, tive aprendizagem para o fazer, alguns dos colegas de curso estão a trabalhar na área neste momento e eu optei por nem tentar. A razão? Tinha o emprego que ainda tenho hoje e achei que as coisas não seria compatíveis caso fosse seleccionado para algum projeto, não querendo correr o risco de deixar um trabalho fixo por algo temporário e que depois de uns meses me deixaria no desemprego. Hoje, ao ver audições como esta que o Teatro Politeama está a lançar, penso que talvez fosse uma oportunidade para tentar a sorte e realizar um desejo antigo e pelo qual não lutei!

Filipe La Féria prepara-se para lançar em Julho o seu novo projeto e para isso anda a formar o elenco que subirá ao palco do Teatro Politeama. Além dos atores consagrados novos rostos poderão estar presentes em Portugal à Gargalhada e eu poderia tentar marcar presença nesta audição onde atores, cantores, bailarinos, acrobatas, políticos e aspirantes a comentadores são procurados. Será que conseguiria enfrentar o temível comentário do produtor que revela diretamente se a pessoa tem ou não talento para a representação?

Seria um bom teste para perceber se deixei um sonho onde podia ser feliz pelo caminho, no entanto não me parece que a minha presença no dia 5 pelo Politeama esteja garantida!

Enfim...

Kapinha Mafalda 1Existem capas de revistas e pessoas diferentes para todos os gostos e mais uma vez a imprensa nacional volta a fazer-me suspirar um «Enfim» ao deparar-me com a capa da Nova Gente desta semana.

Kapinha e Mafalda formam a dupla central da publicação por estes dias devido à gravidez da atriz, o que não percebo ao ver esta imagem na capa da revista é qual a verdadeira necessidade de ter que ver os dois atores nus porque vão ser pais. «Não vamos casar» mas aparecemos sem roupa a poucos dias do nascimento do nosso filho porque nos apetece!

Pois, dou um simples «Enfim» a quem teve esta ideia mirabolante porque tem uma graça incrível. Ver a barriga da Mafalda ficaria muito bem, já ter o casal com tal destapamento sem explicação é algo que pronto ok, é uma capa desnecessária de revista!

Completamente ao lado!

Reino Animal

Reino AnimalReino Animal é um filme que bem poderia ser mais um episódio de uma conhecida série norte-americana e das mais baratas. Não, esta produção não tem o calibre para estar pelas salas de cinema porque não pode ser considerado um grande trabalho, nem sequer a sua história se torna atraente.

Um filme com uma história que gira em torno do crime e dos conflitos familiares, e onde todas as personagens escondem o mal que mais tarde ou mais cedo surge num enredo que não convence, com atores que entraram bem nas suas fracas personagens, mas aí o mal já vem do produtor e autor da película e não de quem a desempenha. Má história, má fotografia, mau encadeamento, má banda sonora... Enfim, só se safam mesmo os atores!

A principal ideia que se pode tirar de Reino Animal... As ligações familiares e de amizade que se vão fazendo ao longo da vida influenciam sempre as decisões posteriores de uma pessoa e por mais que se enfrente o mal nem sempre tal luta compensa, acabando a força maior por arrastar os mais fracos.

Sim, eu fui ver o Animal Kingdom porque fui um dos vencedores de um passatempo online, caso contrário esta não seria uma escolha que faria de livre vontade.

Sinopse: Melbourne. Andrew "Pope" Cody (Ben Mendelsohn) é um ladrão em fuga, que se esconde de um gangue de detetives que quer vê-lo morto. Barry Brown (Joel Edgerton), seu parceiro e melhor amigo, deseja deixar o mundo do crime, por se considerar ultrapassado. Já Craig (Sullivan Stapleton), irmão de Pope, tem feito fortuna com a venda de substâncias ilícitas, enquanto que Darren (Luke Ford), seu irmão mais novo, tenta sobreviver no mundo do crime. É neste ambiente que chega Joshua "J" Cody (James Frecheville), sobrinho de Pope, que desde a morte da mãe vive com uma família distante. Joshua é acompanhado pela avó, Janine (Jacki Weaver), extremamente coruja, e é alvo de Nathan Leckie (Guy Pearce), um policial que deseja atraí-lo para capturar a sua família.

Dança com as Estrelas [Final]

Cristina Ferreira enfrentou pela primeira vez o horário nobre a solo e a aposta foi mais que ganha logo com a estreia de Dança com as Estrelas. Agora com o final deste programa, que convidou os famosos a dançarem, uma segunda temporada terá que existir no próximo ano, porque o contrário nem faz sentido!

Sara Matos foi a grande vencedora desta arriscada aposta da TVI e foi uma justa vencedora. Tendo sido a concorrente que mais evoluiu dentro do programa e que foi perdendo os seus medos através dos desafios que lhe foram sendo colocados pela frente, semana após semana, esta jovem atriz revelou e lutou contra si própria para se transformar na melhor concorrente de entre as oito estrelas. Não votei porque sou um mero espetador sem voto na matéria mas apoiei a Sara e achei que a sua vitória foi justa.

Quanto ao formato, e embora tenha pensado que era uma arriscada aposta porque os formatos de dança não costumam conquistar tão bem os portugueses como os de música, o Dança com as Estrelas conseguiu tocar na preferência dos telespetadores que Domingo após Domingo lhe foram dando vitórias mais seguras face aos valores da concorrência. A Cristina nunca seria um risco na apresentação e mostrou que a solo ou acompanhada já está no topo. A Endemol esmerou-se com os cuidados de produção e conseguiu alterar o que primeiramente poderia não estar a correr tão bem, transformando o programa num momento de festa e alegria onde todos são convidados a assistirem como se estivessem numa tasca a olhar para um palco onde a boa dança acontece. Os jurados deram o seu toque e se no início a Alexandra Lencastre poderia ser mais do mesmo, o Cifrão não tinha nada para dizer porque é uma pessoa mais reservada e o Sr. Alberto era um dançarino desconhecido e só estava ali pela parte técnica... Tudo se transformou e esta tripla funcionou na perfeição e ajudou a abrilhantar a festa! Os concorrentes, esses, superaram-se e brilharam como não se estava à espera e foi isso que ajudou a curiosidade do público a aumentar perante este programa.

O Dança com as Estrelas foi uma aposta segura, conquistou e terá que ter uma segunda edição em 2014 porque o público pede, a apresentadora quer, os jurados dão luz verde, o canal só tem a ganhar e a dança agradece!