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O Informador

A Culpa é das Estrelas, o filme

O livro A Culpa é das Estrelas, tão bem comentado por todos, não me conquistou, no entanto o filme inspirado na obra literária de John Green conseguiu chegar onde as palavras escritas não tocaram. Com os jovens atores Shailene Woodley e Ansel Elgort nos principais papéis, este romance realizado por Josh Boone chegou a levar-me às lágrimas bem perto do seu final.

Embora comece de forma maçadora, a acção no filme vai-se adensando e a sua última meia hora conseguiu aproximar-se do ideal. Tendo uma história relatada de forma leve e com o cancro no centro das relações de um grupo de jovens, no filme A Culpa é das Estrelas, além do texto e do seu encadeamento terem sofrido alterações face ao desenrolar literário, a performance dos seus atores conseguiu elevar a sua qualidade.

Contando-nos a história de Hazel e Augustus, dois jovens que se apaixonam depois de se conhecerem num grupo de apoio para doentes crónicos e que a partir daí transformam as suas vidas de forma inesperada e incrível como nunca tinham sonhado, quando juntos vivem um pequeno grande amor, repleto de coragem e esperança, estas imagens conquistaram-me. 

Explorando uma contagiante e divertida aventura de dois adolescentes em fase terminal, este filme não pode ser considerado como uma das melhores e mais ambiciosas produções do ano, no entanto, e embora não possa considerada cliché, esta produção acaba por não ter nada de novo ao que já foi feito anteriormente pelo mundo cinematográfico.

Um filme razoável que conseguiu fazer o que outros não conseguiram... Ter a minha preferência face ao livro sobre o qual foi inspirado!

Quero ver A Culpa é das Estrelas

https://www.youtube.com/watch?v=L6fpXfQiC6g

Hoje estreou o filme que vou querer ir ver logo pelos próximos dias nas salas de cinema nacionais... A Culpa é das Estrelas!

A paixão de dois adolescentes, ela com cancro, ele amputado, serve como base central do filme que tem conquistado o mundo, depois do livro com o mesmo nome da autoria de John Green ter feito sucesso pelas livrarias. Um filme de adolescente que, como a sua protagonista afirma, se apaixonam, não sendo um trabalho sobre o cancro e os problemas de saúde que ambos os jovens enfrentam. 

Tal como mencionou à imprensa internacional Shailene Woodley, «O filme não é sobre o cancro, é sobre dois adolescentes que se apaixonam, um filme que nos diz que o cancro não nos define. Quando as pessoas perguntam como foi estar na pele de um paciente com cancro, eu respondo eloquentemente: Não desempenhei o papel de uma pessoa com cancro, fiz o papel de uma mulher, que por acaso tem cancro, mas que também está a dar o seu primeiro beijo, que tem relações com um homem pela primeira vez, que se apaixona pela primeira vez, como se estivesse a absorver esses momentos fantásticos que só nos podemos dar ao luxo quando somos adolescentes».

Para Ansel Elgort, que desempanha um ex-desportista que sobreviveu ao cancro à custa de uma perna amputada, «As pessoas doentes são tão importantes quanto as pessoas saudáveis. Todos são igualmente importantes. Alguém que está doente e pode apenas viver 20 anos não é menos importante do que alguém que possa viver até aos 100».

Duas histórias que se cruzam, resistindo ao sentimento que os une e aos problemas que ambos enfrentam, conseguem perceber que podem ter pouco tempo para estarem juntos, mas que esse pouco tempo tem de ser bem aproveitado e com a pessoa que se ama.

Um filme que não vou querer perder inspirado num livro que já deveria ter lido!