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O Informador

Ambição

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Poder, paixão e pecado! Os três P's essenciais para o desenrolar de Ambição, o primeiro romance de Lurdes Feio, a jornalista política que tem circulado entre os meandros da liderança nacional e que agora, em tom ficcional, conta o que poderá acontecer a qualquer governante do nosso país. 

Com uma escrita bem acessível e corrida, sem grandes manobras de elaboração textual, Ambição é aquele romance que agarra do início ao fim, sempre com pontas soltas através dos mistérios que vão sendo deixados pelas vidas de várias personagens que percorrem os corredores políticos. Um casal sem já qualquer ligação de amor, uma família desamparada, um cargo importante, o sexo extra conjugal, loucuras do coração, crimes e investigação. Este poderia ser daqueles romances ao estilo Margarida Rebelo Pinto, mas não é, é muito melhor ao conseguir unir vários temas num só campo e tendo sempre algo de novo para contar sobre a vida de ministros corruptos [existem tantos por aí].

Nesta narrativa os meandros da política estão em grande foque sobre negócios fraudulentos e livres, gabinetes recheados de segredos e amores, daqueles arrebatadores e rápidos, que são vividos com intensidade mas de forma descartável. Mas será que isso é sempre assim ou em toda a vida do Homem consegue aparecer alguém que conquista de outra maneira? Uma boa história está contada em Ambição, isso é a verdade, o que para primeiro romance da sua autora é fantástico!

Este é mesmo daqueles livros que se vai lendo com um bom entendedor rápido sem maneirismo de perfeccionismo e complicações mediáticas. O luxo, a traição, a intriga política e o mediatismo de páginas com notícias sem fim sobre vidas como tantas outras. A atracção sobre esta Ambição conquistou-me talvez por todo o meio onde as coisas acontecem e por perceber que de realidade tem tudo, mesmo tudo!

Próxima leitura... Ambição

Ambição, o primeiro romance de Lurdes Feio, chegou no início deste ano às livrarias nacionais através da editora Guerra e Paz. Por aqui as próximas horas dedicadas à literatura serão com esta obra que «mostra o governo por dentro: nos gabinetes, nos negócios, na cama». Uma obra de ficção onde qualquer coincidência com a realidade não passa disso mesmo, simples coincidência!

Ambição

Francisco Mortágua tinha finalmente conseguido: era ministro. Depois de um percurso nas juventudes partidárias, aquele que acreditava estar predes­tinado a grandes coisas no panorama político português sabia que uma das suas mais preciosas aliadas – e que facilmente poderia tornar-se inimiga – era a comunicação social. O ministro queria marcar a diferença, ser um político sério, e precisava de cair nas boas graças dos jornalistas para rentabilizar esse trabalho. Mas Francisco tinha uma enorme desvantagem: era um sedutor in­veterado.

Quando se envolve com Marta Santiago, jornalista de um dos maiores jornais diários nacionais, Francisco Mortágua está longe de imaginar que os escrúpulos de Marta e a sua verticalidade moral são exactamente o oposto de tudo e todos os que o rodeiam. Num jogo de poderes, com a facção da oposição a tirar da manga a carta da chantagem, a esposa traída cada vez mais ressentida, os colegas de governo a transpirarem inveja e o esquema vicioso das obras públicas a prosseguir apesar da sua acção, a ambição do ministro poderá não ser maior do que a sede de vingança daqueles que vai derrotando, um a um, para chegar onde tanto quer.

Entre o calor da cama e as luvas passadas debaixo da secretária, nada será simples e limpo no país onde grassa a impunidade, a chantagem e a coacção. O ministro Francisco Mortágua, mais ingénuo do que à primeira vista parece­ria, vai ser confrontado com a verdadeira face da alta política e descobrir do que é capaz esse enorme monstro chamado corrupção.

Ambição

Foram quase três semanas longe de casa, em trabalho pela zona do Porto, e nesse tempo senti uma mudança interior a acontecer. Ao longo da passagem dos dias fui percebendo que tinha de mudar certos aspectos da minha personalidade, fui moldando os pensamentos a favor do bem estar pessoal e acredito que cresci para o próprio bem e também para conseguir estar numa melhor união com quem me rodeia.

A falta que as pessoas me fizeram, a saudade de casa, a ausência dos meus bens, a dificuldade provocada pelo cansaço e várias outras coisas, ajudaram-me a perceber o que quero, quem sou e o que tenho de definir como metas pessoais para os próximos tempos. Todos os dias tive de enfrentar-me a mim próprio através da situação em que me encontrava onde o trabalho prevalecia e o pensamento aparecia sobre os assuntos que deixei pendentes e um pouco para trás.

Fui para longe, não tendo saído do país, fiquei entre colegas, mas deixei paixão, família e amigos no local do costume, onde me sinto em casa e onde tenho sido feliz. Sei que neste momento preciso de mais e que quero conquistar tudo a que tenho direito, percebendo que não posso parar, pensar nos outros e deixar-me ficar para não pisar ninguém nem deixar quem chegou antes para trás. Preciso e quero mais para o meu próprio bem pessoal e profissional e é por isso que vou lutar.

Sinto-me diferente, com uma maior confiança e ambições, algo que há muito já não prevalecia por aqui!