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O Informador

Imobiliário resiste à Pandemia

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Imobiliário em Lisboa resiste à Pandemia

Com a pandemia a fechar empresas de todas as dimensões e milhões em casa, muitas das previsões apontavam para um cataclismo económico transversal a todos os segmentos económicos.

Com efeito, o seu impacto não tardou em sentir-se na vida de todos em aspetos que vão desde as mais simples ações do quotidiano até aos grandes desafios da economia que diariamente se colocam.

No meio do caos mundial, algumas notas positivas neste campo em Portugal. Enquanto negócios fecham, transportes param e as vidas ficam em suspenso, o mercado imobiliário continua a dar sinais positivos.

 

A Era Dourada

O mais recente barómetro imobiliário revela uma incontornável resiliência no que toca aos preços de venda no imobiliário de Lisboa. Se os últimos anos revelaram números de crescimento sem igual, as primeiras medidas de confinamento vieram colocar essa tendência sob enorme pressão.

Invariavelmente, 2019 foi um ano ímpar em praticamente todos os aspetos ligados à economia, não apenas em Portugal, mas também a nível global. Como resultado, o ano em causa foi o mais próspero da história da humanidade.

Finalmente existe ação na Antiga Feira Popular

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Umas décadas após o término da Feira Popular no centro de Lisboa e com os terrenos ao abandono desde então, a Câmara da capital age finalmente perante um problema urbano que já gerou muita polémica ao longo do tempo. Segundo a imprensa, o novo projeto entrará em discussão esta semana mas já existem bases para tudo arrancar.

Os antigos terrenos da Feira Popular e outros espaços abandonados na zona de Entrecampos, mais concretamente na Avenida Álvaro Pais e Avenida das Forças Armadas, irão contar com quase mil novas casas, vários espaços comerciais, um megacentro de escritórios, áreas sociais e culturais, contando com espaços verdes. Ao que tudo indica, esta «Operação Integrada de Entrecampos» irá ocupar cerca de 25 hectares desocupados na zona de Entrecampos.

Os novos imóveis e alguns já existentes, que serão recuperados, serão colocados depois em venda livre (279) pelo promotor que adquirir o projeto, sendo que o município ficará encarregue da construção direta de mais de metade destes imóveis (700), que ficarão disponíveis com rendas acessíveis junto da população. 63 fogos serão construídos pela Santa Casa da Misericórdia em lotes já pertencentes à identidade social.

Com isto Lisboa requalifica assim uma área da cidade que tem estado praticamente ao abandono ao longo de mais de duas décadas, terminando com o vazio e o mau aspeto que determinadas zonas de Entrecampos têm mantido ao longo deste tempo.

Reacção inesperada

Andei durante vários dias para contar aos meus pais que no início do ano tudo se está a preparar para que passe alguns meses a trabalhar e viver pela zona de Faro. No início do ano tive um mês em Vila do Conde, também em trabalho, e em equipa. Desta vez as coisas não se vão passar de forma tão rápida e ficarei sozinho, falando de pessoas que já conheço, com uma nova equipa durante algum tempo, ficando a viver por lá, num local que irei escolher. Se andava a adiar contar que ia ficar um pouco longe, a reacção que tiveram acabou por surpreender.

Achei, e era esse o meu receio, que quando contasse que iria viver uns meses para o Algarve, ficando a morar sozinho, que tivesse que enfrentar as armas todas poderosas da opinião da mãe. No entanto e depois de explicar o que ia fazer tudo foi tão bem aceite que até senti que não estava a falar com os pais com quem tenho vivido ao longo destes anos.

Cresci, já sinto necessidade de ter o meu espaço e acredito que esta ida temporária em trabalho para longe de tudo e todos me vai ajudar a dar o passo para que quando voltar siga em frente com a vivência fora de casa dos pais, começando a ter o meu espaço, as minhas coisas, o meu canto...

A reacção da minha ida foi inesperada, no entanto fiquei contente por não ter de ouvir isto e aquilo, sabendo no entanto que quando a data da primeira partida tiver para acontecer que as criticas, opiniões e avisos vão aparecer. Coisas de mãe galinha e de filho mimado!

Emprestar livros

Emprestar livros não é a mesma coisa que emprestar um CD ou uma peça de roupa! Para mim os livros são preciosos e só em raras excepções empresto algum que já tenha lido porque se os gosto de ler deixando-os em boas condições, quando deixo alguém tocar-lhes para também saberem a sua história, o regresso não acontece da mesma forma. 

Desde cedo e a partir do momento em que emprestei os primeiros livros que percebi que não voltavam da mesma maneira como tinham ido e aí comecei a ganhar uma certa protecção para com as páginas literárias que me fazem companhia ao longo de horas e horas. A partir do momento em que percebi que gosto de manter os livros como novos e que nem todos são como eu, comecei a evitar e afirmo mesmo a quem me pede que não gosto de emprestar livros, sendo isto um dos poucos exemplos que me faz comichão se tiver mesmo de acontecer.

Um pormenor, tal como não gosto de emprestar, também não gosto de ler livros de ninguém ou alugados. Se estiveres com ideias de me pedir algum objeto literário emprestado tira isso da ideia porque vais levar uma tampa e também não te irei pedir nenhum porque as palavras dos livros que não me pertencem não se absorvem em mim como deveria acontecer.

Os empréstimos literários não funcionam comigo!

Quem serão os meus novos vizinhos?!

A casa ao lado da minha está a ser preparada para receber novas pessoas e a questão é... Quem irá para lá viver daqui a uns tempos?

Até há uns meses foi uma senhora viúva que viveu ao nosso lado, mas com a sua morte a casa foi vendida e quem a comprou tem andado a fazer melhoramentos para a alugar posteriormente. Quem serão os rendeiros que se irão transformar nos meus novos vizinhos? Serão assim mais velhos ou um jovem casal? Será uma pessoa ou uma família numerosa? Serão pessoas conhecidas ou desconhecidas da vizinhança?

A incógnita acontece neste caso porque parece que ainda ninguém veio visitar a casa, mas espero que quem vier venha por bem e não sejam pessoas barulhentas e desassossegadas porque até agora sempre vivemos por aqui em paz com o mundo.