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O Informador

Torne-se Um Decifrador de Pessoas | Alexandre Monteiro

Planeta de Livros

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Título: O Torne-se Um Decifrador de Pessoas

Autor: Alexandre Monteiro

Editora: Planeta de Livros

Edição: 2ª Edição

Lançamento: Junho de 2021

Páginas: 328

ISBN: 978-989-777-484-3

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: O movimento das mãos, a posição das pernas, as rugas no rosto, os rabiscos num papel feitos durante uma reunião, os objetos da mala, os sapatos que escolhe, o coçar a cabeça, a sua assinatura, a decoração da casa ou a arrumação da secretária de trabalho.

Tudo isto são sinais que não pode ignorar. Conseguirá descobrir muito mais através deles do que através das palavras.

Por exemplo, se uma pessoa tem mau feitio, se gosta de socializar, se foi educado por pais autoritários, se é uma pessoa agressiva, se está a dizer a verdade ou a ocultar informação, se está a tentar manipular, se é confiável, um bom líder, se é ansioso, um amigo verdadeiro ou um cônjuge fiel.

Alexandre Monteiro desvenda, pela primeira vez, as técnicas ensinadas pelas maiores escolas de espionagem mundiais, como FBI, MI6, CIA e MOSSAD.

E explica-lhe os métodos de que precisa para obter das pessoas a informação que necessita, como ler, interpretar e influenciar comportamentos, proteger-se de pessoas manipuladoras e tóxicas, saber dizer não, ser mais sedutor e detetar a mentira.

O autor, especialista em linguagem corporal, ensina-lhe neste livro prático, com fotografias, dicas e exercícios, como descodificar tudo o que vê e descobrir quem realmente tem à sua frente, observando os sinais e gestos que o nosso corpo revela.

 

Opinião: Através de Torne-se Um Decifrador de Pessoas, de Alexandre Monteiro, é possível perceber que no ambiente em que vivemos acabamos por indiciar muito mais de cada um através de gestos, escolhas e comportamentos, que num todo ajudam a revelar pormenores que nem sempre as palavras desvendam. Muitas vezes é sem se falar que acabamos por dizer muito mais do que o desejado, transmitindo informações corporais que revelam o que cada um pretende ou está a interpretar do que está a ser feito perante os seus olhos. Os pensamentos nem sempre ficam isolados, acabando por com simples expressões perante as quais nem nos damos conta, serem referenciados. 

A posição dos pés e das mãos, as rugas de expressão, o revirar dos olhos, o cruzar de pernas, a utilização de acessórios. Muito do que por vezes nem ligamos está bem explicado por Alexandre Monteiro neste seu manual cheio de ferramentas que ajudam a descodificar comportamentos e sinais reguladores da verdade que nem sempre é revelada. 

Sendo este um livro que deve ser lido com tempo e sem que se queira assimilar tudo de uma só vez, Torne-se Um Decifrador de Pessoas acaba por dar ao leitor uma experiência de conhecimento e procura para identificar as explicações que são dadas nos que nos rodeiam de imediato. Perceber e lembrar de forma assim interpretativa a posição corporal de alguém em determinado momento, começar a perceber quem com os seus gestos não se encontra confiante em certa situação. Muito aprendi com este manual publicado pelo Alexandre, sendo daqueles livros que recheei de post-its e que voltarei certamente de forma regular para lembrar determinados apontamentos que achei necessários por reconhecer certos comportamentos. 

Ouve mais e fala menos!

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Sabia que as pessoas percebidas como melhores conversadoras são aquelas que mais ouvem? Verdade! Para ganhar poder, lembre-se! Ouça mais e fale menos!

Alexandre Monteiro, no seu livro Torne-se Um Decifrador de Pessoas

No seu livro Torne-se um Decifrador de Pessoas, Alexandre Monteiro, partilha várias dicas junto dos seus leitores, entre elas a que citei acima que acaba por refletir um pouco sobre o que penso. Ouvir mais e falar menos, aprender, adquirir conhecimento e ao mesmo tempo deixar que do outro lado partilhem quando existe vontade de desbravar caminho através das palavras. Sempre se aprende a ouvir e assinalar um bom conversador nem sempre é sinónimo de uma pessoa que fala muito, bastante e até demais.

Um conversador tem que saber conduzir um tema, sem cansar e abusar do tempo permitido por cada um para destacar um assunto. Um bom conversador sabe ouvir ao mesmo tempo que partilha as suas ideias, deixando espaço para o próximo poder ter o seu momento de partilha. Um bom conversador é diplomata e sabe dividir o seu tempo de antena no centro de uma conversa a dois ou em grupo, existindo uma disciplina necessária sem que exista necessariamente o destaque de alguém pelo cansaço, que na maioria das vezes nem é notado, pelo próprio.

Que sono este!

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Acabei de jantar pelas 21h00 e volto a sentar-me frente ao ecrã para escrever um novo texto para futura publicação no blog e percebo que já estou a ficar com uma sonolência acentuada que não era nada habitual há umas semanas atrás. 

Hoje queria ver um pouco da segunda temporada da série espanhola da Netflix, Valéria, ou mesmo ler um pouco do novo livro de Paula Hawkins, Um Fogo Lento, ou Torne-se um Decifrador de Pessoas, de Alexandre Monteiro, as atuais leituras, no entanto a sonolência da vacinação que tenho sentido desde que levei a segunda dose da vacina da Pfizer, para me proteger contra a Covid19, faz-me não conseguir aguentar nas mesmas condições que antes, não resistindo ao sono e sem conseguir ficar acordado um pouco até mais tarde.

Cláudio Ramos espalha chá no Big Brother

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A duas semanas do final da edição que assinala o regresso do Big Brother à televisão portuguesa, Endemol e TVI decidiram demoninar a noite do passado Domingo com a gala das Verdades e Mentiras. 

Alexandre Monteiro, um suposto especialista de interpretação de sinais e comportamentos esteve em estúdio, e nestas coisas não sou um grande apreciador e de todo um convicto nato, sendo mesmo bastante reticente com tudo o que estes especialistas revelam de momentos como se todos reagissemos da mesma forma. Alguns concorrentes foram sendo convidados a entrarem na sala da expulsão para responderem a questões colocados por Cláudio Ramos enquanto em estúdio o dito especialista analisava cada movimento dos concorrentes que iam sendo questionados. Daniel Guerreiro foi o primeiro a entrar na suposta máquina da verdade humana e o que é certo é que este especialista não disse nada demais para além do que a maioria tem comentado. Um aproveitamento por parte do Guerreiro com o facto da Soraia estar apaixonada, um contraste grande de uma semana para a outra por perceber que a concorrente é sempre salva pelo público antes de si e neste momento em que está nomeado, com a final bem próxima, é necessário dar tudo para permanecer e chegar ao patamar a que a maioria dos concorrentes que entram num reality show querem alcançar. 

Diogo confrontado por não respeitar as regras do jogo e não embarcar nas provas e vontades da produção foi chamado para se justificar em direto pelos seus comportamentos que acabam por demonstrar uma certa oposição com as ideias do próprio Big Brother. Optou por não fazer a Curva da Vida como os colegas têm feito e com os quais até se tem acabado por emocionar. Foi convidado a olhar para o espelho e refletir sobre a sua presença no jogo, tendo também recusado. Na prova semanal criticou e optou por se isolar, criando justificações para não acompanhar os colegas nas propostas dadas pela produção. Diogo rejeita várias provas atribuídas pela produção, mostrando querer controlar o conteúdo do programa, tal como Cláudio Ramos sugeriu quando o confrontou com esta falta de aptidão do concorrente para aceitar o jogo que lhe é imposto e que tem contornado, muito a meu ver, tal como já referi através de outros concorrentes, por a produção estar muito sujeita ao que os protagonistas querem devido à falta de capacidade de poderem entrar novas pessoas na casa de um dia para o outro como acontecia com outras edições do formato, em que a liberdade de entrada era praticamente rápida. Brilhantemente o apresentador questionou, atacou o Diogo, defendendo que o concorrente não foi para a casa passar férias, existindo um jogo em que outros concorrentes podem não apreciar esta desigualdade de uns para com outros. Gosto do Diogo como concorrente e tem estado há muito como um dos meus preferidos, mas a verdade é que estes pontos de não seguir as ideias da produção de forma sucessiva também não caem bem e acho bastante aceitável a produção ter mostrado o outro lado do concorrente perante a sua forma de estar na casa.

Esta semana foi a Soraia a mostrar a sua curva da vida, muito com base na relação com o irmão que sempre protegeu. Um momento que já não é surpresa porque a história de vida da Soraia foi contada desde cedo pela concorrente dentro da casa, no entanto acabou por ser um dos pontos chave da noite, mesmo sem existir aquele impacto da surpresa. Soraia chorou no confessionário, a mãe emocionada no estúdio, o Cláudio lacrimejou e até em casa soltei umas lágrimas, mesmo já conhecendo toda a história emocional dos altos e baixos da vida da Soraia. 

A Revelação anunciada ao longo da semana foi feita e eis que os nove concorrentes que já saíram da casa vão poder voltar a jogo, não para ganharem o prémio final, mas para mexerem com a casa com as ordens do Big Brother. Que ideia absurda foi esta a duas semanas do final? E onde está o tempo de quarentena para poderem entrar no jogo assim de forma tão rápida a favor das audiências num autêntico vale tudo por parte da produção. Não concordo com este regresso de dois concorrentes que já estiveram em jogo, sejam eles quem forem. Se saíram e estão cá fora que assim se deixem ficar, não fazem falta alguma na casa da Ericeira, muito menos nesta reta final onde os sobreviventes se mantém por mérito e não precisam de companheiros de casa que já foram retirados por vontade do público, já que os desistentes e expulsos, Sónia e Pedro Soá, não podem regressar. Não consigo concordar com esta decisão e acho um enorme erro dentro das regras do jogo que são alteradas, a favor das audiências, quando assim o entendem.