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O Informador

Dependência perante o outro

Imagem retirada de https://www.istockphoto.com/br

 

Porque vivem as pessoas tão dependentes dos outros em determinados pontos da vida? Será que em pleno século XXI existirá assim tanto receio de ficar sozinho, não conseguir sobreviver sem ter alguém ao lado ou existir receio de ficar mal visto, por preocupação social, por deixar o que tem quando as coisas não correm bem dentro de quatro paredes?

Sinceramente não compreendo como é que, ao contrário do que devia acontecer, ainda existem muitas pessoas que se deixam ficar numa fase de completa anulação a favor do seu par. Qual a razão disto acontecer? Na verdade quais os receios que existem para se sair desvalorizado, dar muito de si quando do outro lado nada é feito a não ser rebaixar, mostrando desapego, impaciência e somente o sentimento de pose de algo que se consegue controlar para uso próprio porque tudo parece «estar no papo». Então pessoas, o que pensam que uma vida em torno do outro vos irá dar no futuro? 

Os dados de violência doméstica e crimes entre parceiros e familiares são claros e não tendem a descer e estes atos de dependência entre pessoas livres mas que se deixam levar pelo amor não recíproco, porque quem ama não magoa, o que poderá originar com o tempo? Sim, o que com um ano pode ser um ciclo em que um dá mais que o outro, com o tempo as coisas vão ficando alteradas e podem mesmo ter tendência a piorar. 

Não aceitem ser lapas constantes, façam a vossa vida tal e qual como querem porque é isso que acontece do outro lado. Não fiquem de olhos fechados pelo amor porque nem sempre o mesmo consegue alterar uma pessoa que só pensa no seu ego, usando e abusando de quem se deixa submeter ao que se quer e deixa de ter vontade própria, não acreditando em sim mas fazendo de tudo para que o outro esteja bem. 

Pensa em ti, na tua vida e se queres mesmo viver eternamente com panos quentes para colocar o teu par num pedestal para valorizares quem não o faz por ti! Uma vida desigual não vale nada e poderá mesmo terminar mal porque quem se submete com pequenos pormenores nem se vai dando conta no quão grave as coisas podem tender a ficar com o tempo. Agir enquanto é tempo é fundamental, não esperando que se pise e machuque porque por vezes acaba por ser um rolo onde já se está tão envolvido que depois custa a sair.

Arguidos do Sporting

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A nossa justiça por vezes toma decisões que nem sempre compreendo e um dos casos que alguma confusão me tem feito nos últimos meses são as prisões preventivas de dezenas de pessoas arguidas no caso da invasão da Academia de Alcochete do Sporting, isto quando pessoas que espancam menores e matam pessoas andam à solta enquanto não são julgadas. 

Todos erraram, a investigação continua para se encontrarem os principais cérebros do ataque aos jogadores leoninos, no entanto todos aqueles homens estão presos para não existir comunicação e evitar novos incidentes, segundo o que é partilhado publicamente. Mas coloco a questão de outro ponto de vista. Se aquelas mesmas pessoas tivessem invadido um balneário de um pequeno clube de futebol e tivessem cometido exatamente os mesmos atos mas com vítimas não conhecidas como nomes fortes do futebol o que lhes teria acontecido? Acredito que estariam em liberdade, até serem chamados a julgamento, continuavam as suas vidas e nada se passava. Neste caso são presos preventivos só mesmo porque atacaram jogadores do Sporting, como estariam se tivessem feito o mesmo com rostos do Benfica ou do FC Porto. 

A justiça mostra em vários pontos que uns são filhos e outros são enteados. Há umas semanas todos conhecemos o caso de um padrasto que espancou uma criança de ano e meio. Foi ouvido pelo Ministério Público e foi libertado para esperar julgamento. Existem casos de quem tenha morto, ainda sem terem sido julgados, mas no mesmo dia foram soltos. Então? Seria necessário ser um filho de um político ou de um famoso da nossa praça ser morto para o culpado ficar preso? E quem mata um cidadão estrangeiro não tem de ter os mesmos castigos de quem poderá matar um dirigente futebolístico por acidente?

Basta!

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Portugal, pleno século XXI, uma sociedade supostamente desenvolvida mas com grandes falhas no que toca à igualdade de género e onde infelizmente a violência doméstica ainda persiste com as mulheres a serem vítimas de um crime não conjugal mas sim público. 

O Mundo continua a conviver com atos desumanos de agressões e maus tratos entre seres que não respeitam os que estão do seu lado, tal como não se respeitam a si próprios ao rebaixarem de forma física e psicológica parceiros que se deixam muitas vezes levar em conversas de mudanças e exceções para continuarem a conviver com o medo diário, numa luta desigual de forças de carácter. É necessária existir uma voz coletiva que todos ajude, porque nem só as mulheres são as vítimas, para que se consiga agir, não se ficando calado porque a denúncia é um bem necessário para que os maus feitores sejam levados perante a justiça sobre os seus comportamentos. O respeito perante o próximo é um bem necessário que cada um deve exigir socialmente porque nunca e em momento algum alguém se pode achar acima de qualquer outro. Infelizmente e em pleno momento de liberdade onde a palavra ganha força, os atos destes malfeitores continuam a ser silenciados pelo medo e confronto por quem se deixa ficar com o seu sofrimento num silêncio individual partilhado por muitos que não conseguem gritar «Basta!» num momento de pedido de auxílio para se sair de uma situação onde são praticados crimes abusivos de não respeito pelo ser humano. 

A agressão dentro do seio familiar, onde além de cônjuges também filhos, progenitores, irmãos e avós, são muitas vezes violentados das mais diversas formas e onde o silêncio continua a persistir, dando força ao agressor que segue o seu modus operandi como se nada interferisse entre o bom senso e a razão dos seus atos. Chega de violência e chega essencialmente de ver tudo a ficar silenciado a favor da continuação de formas de agressão praticadas por seres inglórios que pelos quatro cantos do planeta continuam a praticar e muitas vezes a incentivarem estes atos como um bem fundamental para a covivência perfeita e essencial. 

A violência doméstica tem ainda alguns problemas relacionados além do medo perante o agressor. Muitas vezes a vítima consegue ainda sentir a falta de apoio e a crítica gratuita da sociedade que a rodeia, sociedade essa que defende a denúncia, mas que ao mesmo tempo aconselha a aguentar um crime para que não se destrua uma família. Pensar em si, no seu bem-estar e mesmo nos que estão próximos não é aguentar a violência emocional e física, é sim sair, fugir e recomeçar de novo, longe de uma vida de dor e medo. 

Violência doméstica não é crime na Rússia

Da Rússia nem bons ventos nem boas políticas! Então não é que agora o parlamento russo aprovou com 368 votos com 1 voto contra e 1 de abstenção a lei que descriminaliza vários atos de violência doméstica?

De acordo com a nova lei as agressões físicas que não obriguem a vitima a procurar tratamento hospitalar e a faltar ao trabalho não serão consideradas crime caso ocorram uma vez por ano. Ou seja, passando isto por outros termos, os agressores podem uma vez por ano espancar os companheiros sem que se possa considerar um crime. Caso existe agressão mais que uma vez no mesmo ano então ai sim, poderá ser apresentada queixa junto das autoridades. Isto não é um absurdo?

O pior é que existe mais! Então a senhora, não sei se a poderemos considerar como tal, deputada Yelena Mizulina não defende a medida como uma forma de preservar «a tradição da autoridade parental»? A mesma deputada tão defensora desta nova medida russa vai ainda mais longe e afirma que «Não queremos que as pessoas sejam presas por dois anos ou consideradas criminosas para o resto da vida por causa de uma chapada».

São estas as medidas, que um país com mais de 36 mil mulheres agredidas diariamente, segundo dados governamentais de 2013, implementa para que tudo continue na mesma, sendo agora legal espancar uma vez por ano, talvez num dia especial ou consoante a disposição do agressor. 

Agressão de Helena ao Cláudio

No final de contas quem é culpado na bronca entre a Helena e o Cláudio em plena gala?

Helena realmente partiu para a agressão, que não me parece ter sido violenta, pelo menos não tanto como o Cláudio tem afirmado ao dizer que foi espancado. Mas depois existem frases do Cláudio a dizer para a tapada da namorada... «Prepara-te para o que vai acontecer!», e depois da agressão a Cristiana a dizer com ar de contente, «Já foi!», mostrando que o plano está feito e que a Helena será expulsa do jogo!

Ele provocou ao máximo, rebaixou Helena, tal como faz à tapadinha da namorada que anda atrás dele, teve comentários racistas ao longo do programa, chamou nomes consecutivamente às pessoas e o certo é que ninguém é de ferro. Helena errou mas ele também errou e tem cometido bem mais erros ao longo de todo o programa. O público está do lado de Helena, como sempre, detestando Cláudio, e a produção mostra que não quer tirar a concorrente do jogo, caso contrário teria logo agido em direto com expulsão na hora. 

O que prevejo para Quarta-feira, dia em que serão as nomeações esta semana... Helena será nomeada automaticamente pela Voz, Cláudio perde o passaporte de finalistas, fica disponível para ser nomeado e será mesmo nomeado pelos colegas. Os dois vão a votos com Amor e no Domingo ele poderá ver o feitiço virar-se contra o feiticeiro e ver a ordem de margem dada diretamente pelo público. 

Boxe com estilo em Alvalade

Os presidentes do Sporting e do Arouca, Bruno de Carvalho e Carlos Pinho respetivamente, trocaram acusações e quase agressões no túnel do estádio de Alvalade e a imprensa não percebeu que os dois dirigentes estavam a tentar implementar um novo desporto com as mãos.

Senhores de fato começam por se atacarem verbalmente porque estão bem vestidos e depois partem para a agressão, mas tudo com estilo e respeitando a etiqueta, tentando usar somente as mãos.

Era escusado!

Por muitos motivos que existissem por parte das autoridades para deter aquele senhor, existem formas e formas para o fazerem, para mais quando um menor, filho do detido, estava presente e ainda andou no meio de toda a confusão!

Eram definitivamente escusadas estas atitudes acontecerem e ainda ficarem gravadas para todos as puderem ver! O miúdo gritou e chorou ao ver o que estava a acontecer, andou meio atrapalhado nos primeiros momentos onde se viu no meio do pai e dos agentes até que foi "abafado" por um outro agente que ainda o tentou proteger quando o mal já estava feito. 

Ainda penso neste vídeo!

Vendo as notícias é impossível não lembrar deste caso de bullying. No entanto mesmo sem estar perante a televisão, nas redes sociais ou com a imprensa diária há mão, o certo é que este vídeo continua a aparecer na lembrança de tão irrisório que é!

Adolescentes imbecis

Imbecis é sem dúvida a descrição adequada para o caso nacional do momento em que um grupo de adolescentes da Figueira da Foz agride um outro jovem ao longo de treze minutos. Como todos os que puderam assistir a este vídeo chocante, incredulidade é um dos estados que alertam para este facto que está a abrir os notíciários pelas últimas horas e a motivar grande alarido pelas redes sociais. 

Um absurdo é o comportamento dos jovens de hoje que mostram cada vez mais atitudes deploráveis perante os seus pares. Imbecilidade de tamanhos comportamentos e incredulidade com tais pensamentos sobre o que se passa nos dias pelas mentes dos jovens que não se negam a causar problemas. Muitas vezes fala-se da má educação que vem de casa onde os pais muitas vezes erram. No entanto isso nem sempre é bem assim, não existindo em vários casos uma má linha sobre como agir em sociedade, existindo sim depois um desvio consoante companhias e amizades. Quantos jovens não saem de famílias problemáticas e tornam-se adultos exemplares no futuro e vice-versa? 

A agressão não leva a lado nenhum, seja em que caso for! A educação pode ser deficiente em casa, no entanto isso não é tudo e na sociedade dos tempos modernos pais e educadores conseguem controlar cada vez menos os comportamentos dos mais novos que passam mais tempo sozinhos do que o aconselhado. Um bom pai não significa que consiga criar um bom filho, tal como um mau pai não significa que um mau filho irá surgir. Tudo depende de vários fatores e neste caso, venha quem vier contrariar, mas a imbecilidade do gang que se formou entre aqueles jovens afetou todos os que se foram incluido, muitas vezes sem o conhecimento dos progenitores. Os grupos estragam muitas vezes o que poderia correr bem e aí cabe a cada qual saber escolher com o que lhe foi passado sobre o que está bem e o que está mal. A mente é fraca em vários casos, eu sei, mas não vejo uma culpa total dos pais do século XXI como muitos outros agora afirmam com medo de andarem a fazer um mau trabalho de casa!

Miúdos agressivos!

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Afinal em que mundo vivemos? Graúdos loucos é o prato do dia, agora os miúdos andarem com agressividade como comportamente permanente é mau demais numa educação que se espera seguir com rigor os bons costumes que muitos de nós ainda tivemos!

Nas últimas horas surgiu um vídeo, que entretanto foi retirado, no Youtube com um jovem estudante da Figueira da Foz a ser agredido por um grupo de raparigas ao longo de pelo menos 13 minutos. Chapadas, murros, empurrões, pontapés, palavrões e gozo foram os pratos fortes deste grupo que resolveu colocar um colega de escola a um canto para mostrarem que conseguem ser valentes perante um indefeso que se encontrava a solo. Não sabemos as razões que levaram estas raparigas, com a ajuda de alguns rapazes, a cometerem este grave erro social, no entanto o que é certo é que não existe justificação para tais cenas acontecerem, muito menos serem gravadas para mais tarde poderem recordar o mal que fizeram e gabarem-se ainda disso. Onde está a humanidade e onde estavam as regras que os pais passaram para estes adultos do futuro? Como jovens conseguem mostrar tamanha falta de bom senso nos dias que correm e com o acesso que têm a tudo, sabendo que mais cedo ou mais tarde isto iria aparecer e ser comentado por quem não queriam?