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O Informador

Os novos adolescentes

Nos dias que correm olho para os adolescentes e vejo que miúdos com pouco mais de uma dezena de anos já se acham adultos, competentes para assumirem realidades que ainda se encontram bem longe do seu ideal etário. Ouvem-se conversas entre jovens que não passam de sonhos para com uma idade mais avançada onde o momento é vivido por adolescentes de doze anos como se já tivessem maioridade.

Amizades, inimigos, amores, corte e costura... Os mais novos dos dias que correm andam demasiado saídos para o que acontecia há uns anos atrás. Não me consigo rever em nada nos jovens de hoje quando no meu tempo com certas idades ainda vivia muito de casa para a escola, preocupando-me com os trabalhos de casa e com a brincadeira, longe de pensar nos conflitos com os semelhantes, nos amores e nas trincas e mexericos que agora acontecem a favor da maldade alheia entre esta nova geração que não respeita ninguém por acreditar ter o mundo a seus pés por serem os detentores da razão.

Justin Bieber, o ídolo negativo

Justin Bieber atua hoje, Sexta-feira, no MEO Arena e existem fãs que estão desde Segunda-feira nos arredores do local para não perderem o seu lugar junto ao palco. O que dizer desta loucura de adolescentes? A culpa provêm dos seus responsáveis!

Não sou pai mas acredito piamente que podia cair o mundo porque não iria deixar um filho faltar à escola para passar dias e noites ao frio na rua, simplesmente abrigados pelas palas que circundam o MEO Arena para assistirem a um concerto de duas horas do seu ídolo. São adolescentes, têm de existir responsabilidades e com tais idades o tempo é de tomar conta das lides escolares e não verem ser permitidas faltas de dias para que estejam perante o jovem cantor que arrasta multidões e que por muito que esses mesmos fãs consigam ver coisas boas no Justin, aponto-lhe bem mais pontos negativos.

Um ídolo com tantos casos negativos em seu redor merece ser venerado por jovens que lhe seguem o rasto como uma pessoa influente e ideal? Álcool, droga, comportamentos de risco, agressões... Isto é o que uma figura pública de alto relevo deverá apresentar junto dos seus fãs?

Violência na adolescência

A sociedade transforma-se e a imprensa não ajuda a acalmar os ânimos! Pelos últimos tempos têm sido várias vezes notícia a agressão entre jovens e este fim-de-semana, quando o caso do adolescente de Ponte de Sor e dos irmãos iraquianos continua bem presente nas nossas mentes, nova situação acontece e desta vez resultou mesmo em morte.

Em Baguim do Monte, Gondomar, um jovem de 14 anos foi agredido em via pública por outro que o seguia «há algum tempo», segundo a informação avançada pela imprensa. O crime terá ocorrido ao longo da noite e está neste momento a ser investigado pela Polícia Judiciária.

A violência entre jovens parece ganhar cada vezes novos contornos por variadíssimos motivos que devem ser debatidos publicamente, mas acredito que a forma como tudo é relatado pelos meios de comunicação social também não ajuda. Os noticiários dão destaque a estes crimes, mostram por vezes a realidade onde a lei não atua e onde consequentemente quem comete os crimes acaba por não ser castigado, tudo parecendo fácil para quem guarda rancor sobre outra pessoa e querem agir com recurso à força. Estarão os jovens preparados para fazerem a divisão entre o bem e o mal quando tudo parece tão fácil de ultrapassar na justiça?

«O meu filho já faz aquilo?»

Uma conversa na hora de almoço entre um ser feminino e dois masculinos...

Ela: - Já que estão aqui os dois e são homens, vocês acham que o meu filho (com 10 anos) já faz aquilo?

Eu: - É possível!

Outro: - Sim, já faz!

Ela: - É que ele tem andado meio estranho, a demorar muito tempo no banho e com calores! Nem quero pensar que ele anda lá por casa com aquelas coisas! Não tenho problema, mas ele é ainda um menino!

A conversa foi fluindo e sim, o puto já deve andar a fazer «aquilo» que todos os seres masculinos fazem! Os bichos femininos também o fazem mas em menor escala, isto a julgar pelo que se sabe, no entanto só nós os homens admitimos que o fazemos desde cedo. Aquela mãe não estava preparada para saber que o seu rico filho está a crescer e a tornar-se num adolescente com vontades sexuais e está em estado alerta sem motivo algum.