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O Informador

A Noiva Judia | Nuno Nepomuceno

Cultura Editora

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Título: A Noiva Judia

Autor: Nuno Nepomuceno

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Janeiro de 2022

Páginas: 392

ISBN: 978-989-9039-09-7

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: O corpo de um homem espancado até à morte é encontrado numa praia deserta. O cadáver pertence a um escritor, presente na cidade para assistir à antestreia da adaptação cinematográfica do seu livro mais famoso.

Na mesma noite, um jovem confessa o homicídio, mas é nesse momento que uma questão se coloca: por que motivo as provas recolhidas apontam para que esteja inocente? O mistério adensa-se quando a noiva da vítima, uma colecionadora de arte com os seus próprios planos, decide vir a público. Ela tem algo a dizer, mas poderá estar implicada?

Depois do sucesso de O Cardeal, Nuno Nepomuceno regressa e apresenta finalmente o muito aguardado desfecho da série Afonso Catalão. Entre Cambridge, Amesterdão e Veneza, inspirado pela morte do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini, construído segundo os cinco elementos de um filme, A Noiva Judia é um thriller psicológico inteligente, sedutor e ousado, de leitura voraz, que só conseguirá pousar quando chegar à última página.

 

Opinião: A Noiva Judia assinala o final da série Afonso Catalão que Nuno Nepomuceno criou e levou a bom porto ao longo de seis entusiasmantes e bem interligados livros. Tudo começou com A Célula Adormecida, continuando através de Pecados SantosA Última CeiaA Morte do Papa e O Cardeal. Mas foi com A Noiva Judia, o sexto livro da série, que tudo terminou e mesmo com as expetativas altas, por me ter tornado um fã dos livros do Nuno, consegui ser surpreendido pelo brilhantismo com que fui presenteado com um final onde quase todos os personagens que sobreviveram no tempo regressaram e foram lembrados.

Através de capítulos curtos, bem elaborados e enriquecedores perante tudo o que já havia sido contado, em A Noiva Judia o destaque vai mesmo para o destaque do que ficou para trás através de uma nova história que começa e termina mas ajuda a recuperar a memória de outros casos que Afonso Catalão ajudou a resolver nos últimos anos. Neste último volume da série aqueles pontos de interrogação com determinadas personagens que foram aparecendo acabam por ficar arrumados com bons esclarecimentos para que se consiga ter a perceção da razão de vários acontecimentos que afinal tinham o seu significado por trás. Nesta última oportunidade, pelo menos para já, de conviver com Afonso Catalão é notória a capacidade de síntese por parte do autor para que esta obra possa ser lida de forma isolada sem se perder o fio condutor da trama, ajudando ao mesmo tempo os leitores assíduos a contextualizar pequenos pontos chave de outrora que podiam ter escapado com o tempo e que agora regressam com novo contexto de forma a ficarem esclarecidos e arrumados. 

 

A Noiva Judia chega em Janeiro

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Janeiro assinalará o regresso de Nuno Nepomuceno com o seu novo e último thriller dentro da série Afonso Catalão. Com o sucesso do seu lado desde a publicação do primeiro livro desta série literária, A Célula Adormecida, e continuamente com Pecados SantosA Última Ceia, A Morte do Papa e O Cardeal, chegará agora ao fim a era Afonso Catalão com a publicação de A Noiva Judia, que tal como os antecessores deverá invadir os tops nacionais de literatura a partir deste momento, uma vez que no início de Janeiro a obra fica disponível em todas as livrarias nacionais, mas já se encontra em pré-venda no site da Cultura Editora, onde poderás fazer a tua encomenda entre os dias 13 e 31 de Dezembro e obter a oferta dos portes de envio, 3,50€, se utilizares o meu código promocional de lançamento de A Noiva Judia, OINFORMADOR.

O Espião Português | Nuno Nepomuceno

Cultura Editora

O Espião Português

Título: O Espião Português

Autor: Nuno Nepomuceno

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Julho de 2021

Páginas: 384

ISBN: 978-989-9039-57-5

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Os serviços internacionais de informações de segurança agitam-se ao saber da existência de um estudo secreto sobre uma arma de nova geração. Duas organizações, uma semigovernamental, a outra formada por mercenários, entram em confronto, tentando obter vantagem. Entre elas, está um jovem português.

André Marques-Smith leva uma vida pacata enquanto diretor do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Mas Freelancer, a sua outra identidade, é um agente secreto implacável, metódico e sedutor. Durante uma operação, faz uma descoberta. No entanto, tal como na vida, há valores que a tudo se sobrepõem.

Vencedor do Prémio Literário Note! 2012, O Espião Português é o livro que revelou Nuno Nepomuceno. Thriller sofisticado, com um ritmo vertiginoso, funde elementos tradicionais da ficção de espionagem, com uma abordagem inovadora, onde nem sequer falta a homenagem aos valores familiares portugueses. Um romance imprevisível, que não conseguirá parar de ler.

 

Opinião: Constantemente acompanho a obra dos autores de trás para a frente, não regressando ao passado, no entanto com Nuno Nepomuceno estreei-me com a sua mais recente criação, a série Afonso Catalão, e só agora, através do relançamento por parte da Cultura Editora da Trilogia Freelancer, conheci a vida de André Marques-Smith, o protagonista de O Espião Português. Se estava à espera de me deixar levar por mais um thriller de Nepomuceno, claro que sim, estando sempre com as expectativas em altas quando pego numa nova narrativa do autor que tem conquistado o mercado. 

Vem aí... O Espião Português

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Nuno Nepomuceno lançou-se na escrita com a trilogia Freelancer que foi suscitando o interesse dos leitores de forma lenta e que conquistou em 2012 o Prémio Literário Note!. No entanto foi já com a série Afonso Catalão e através da Cultura Editora que o autor viu os lugares cimeiros dos tops literários serem alcançados, iniciando-se com A Célula Adormecida, avançando seguidamente com Pecados Santos, A Última Ceia, A Morte do Papa e já em 2021, O Cardeal, o quinto livro da série que tem mostrado que em Portugal quando uma boa escrita se alia a uma boa história o público reconhece e segue os lançamentos dos seus autores que se englobam entre os preferidos. 

Agora Nuno Nepomuceno faz regressar ao mercado literário a série Freelancer, com a chancela da Cultura Editora, prometendo conquistar certamente os leitores que foram conhecendo o talento para a escrita do autor com as últimas publicações de sucesso lançadas e que aquando do primeiro lançamento de O Espião Português não chegaram a ter contacto. O Espião Português tem assim uma nova edição e a mesma já se encontra em pré-venda no site da Cultura Editora onde podes desde já fazer a tua compra, usufruindo, se utilizares o meu código de desconto - OINFORMADOR - da oferta dos portes de envio no valor de 3,50€ entre os dias 03 e 23 de Junho.

 

O Cardeal | Nuno Nepomuceno

Cultura Editora

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Título: O Cardeal 

Autor: Nuno Nepomuceno

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Janeiro de 2021

Páginas: 416

ISBN: 978-989-9039-14-8

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: «Escritor implicado em homicídio macabro»

«Corpo encontrado nas margens do rio»

«Cardeal barbaramente assassinado»

«Quem matou Laura Emanuel?»

A pacata cidade de Cambridge estremece, ao ser confrontada com os pormenores monstruosos do crime. Mas tudo piora quando uma criança desaparece a caminho da escola. O menino é encontrado numa mata, nu e estrangulado. Adam Immanuel, um escritor inglês, é visto a fugir do bosque. E todos, exceto uma jornalista e um professor universitário, acreditam que é culpado.

Simultaneamente, um cardeal chega à Cidade do Vaticano num ambiente de grande polémica. O novo Papa foi assassinado, o mundo prepara-se para mais um conclave e um delator continua a publicar informações comprometedoras sobre a Santa Sé. Todavia, será que o religioso recém-chegado veio para ficar? Porque esconde a associação a um assassino profissional? Será ele capaz de resistir à aproximação de uma bela, mas nada inocente, mulher?

 

Opinião: Nuno Nepomuceno presenteou os seus leitores com um novo thriller religioso dentro da série Afonso Catalão que se começou a celebrizar com A Célula Adormecida e continuamente com Pecados Santos, A Última Ceia e A Morte do Papa. Agora chegou a vez do quinto volume chegar junto dos leitores e ao contrário do que havia acontecido anteriormente, senti necessidade de recorrer aos livros anteriores para me situar na continuação da história, para mais com vários nomes e estatutos a surgirem, uns de novo mas com ligações a personagens antigas e outros vindos do passado com alguma história firmada. 

Assumidamente rendido à escrita de Nuno Nepomuceno desde o primeiro volume desta série e reconhecendo que neste momento o autor anda entre os meus favoritos no que toca a thrillers, O Cardeal trás assim de volta o professor Afonso Catalão ao centro da ação quando é convidado a regressar à Universidade de Cambridge para um novo e curto ciclo de aulas graças aos seus prestigiados contributos enquanto por lá lecionou. Regressando ao local onde já foi feliz e por onde viveu certas situações complicadas, Afonso depara-se de imediato com dois crimes macabros onde se acaba por envolver devido a ligações pessoais desse seu passado. Uma idosa desmembrada e com os seus membros espalhados e desaparecidos pelas margens do rio Cam e a morte de uma criança lançam as suspeitas sobre um famoso autor conhecido do professor e vencedor de grandes prémios literários. Todos acreditam que a culpa destes crimes está em Adam, o escritor, no entanto o professor percebe que as suspeitas gerais podem estar a ser desviadas da realidade por interesses superiores. 

Ao mesmo tempo que Afonso tem ao seu encargo uma investigação pessoal, também Diana, a sua mulher jornalista freelancer, volta a mexer nos meandros do Vaticano para descobrir os pecados mesmo às portas de mais um conclave e o mistério em torno da morte do Papa Mateus II. Corrupção, homossexualidade, prostituição, homicídio e todo um mundo paralelo a correr em torno da fé, mesmo com os altos cargos da igreja envolvidos num ambiente pecaminoso com contornos bem profundos e que geram rebelião e bastantes guerrilhas internas sobre o real jogo de interesses pelo poder. 

Na conversa com... Nuno Nepomuceno

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Lançou a sua primeira obra em 2012 e desde então que quase se tornou tradição lançar uma nova história por cada ano. Agora, no início de 2021, O Cardeal está a chegar às estantes das livrarias nacionais e a vários lares para continuar o sucesso alcançado pelas anteriores obras de Nuno Nepomuceno, principalmente com a série Afonso Catalão onde chegou junto dos leitores com verdadeiros thrillers. A Célula Adormecida, Pecados Santos, A Última Ceia e A Morte do Papa são os grandes sucessos deste nosso autor português que tem crescido e dado o melhor das palavras a todos nós. Desde há muito que acompanho os seus lançamentos que sempre me têm conquistado, O Cardeal não será certamente uma excepção, no entanto agora quero mesmo é que desse lado possam conhecer um pouco melhor o Nuno que da curiosidade conquistou o sonho e cada vez mais um lugar de destaque na literatura portuguesa. 

 

Para quem não conhece o percurso de Nuno Nepomuceno, o que pode saber sobre a tua caminhada até chegares aos tops literários nacionais?

Chamo-me Nuno, tenho 42 anos e publiquei o meu primeiro livro em 2012, ano em que venci o Prémio Literário organizado pelo grupo Sonae, o grupo LeYa e a revista Lux Woman, com O Espião Português. Seguiram-se os restantes volumes da trilogia Freelancer e os cinco da série que desenvolvo atualmente, dedicada ao professor Afonso Catalão. Sou um escritor de thrillers, sendo ainda autor de vários contos e de duas séries de ficção em podcast. Considero que o sucesso comercial que os livros têm tido se baseia essencialmente na continuidade e não depende de um título em particular.

 

Leitor desde cedo, por influência familiar, quando percebeste que a criação e desenvolvimento de histórias viria a marcar presença na tua vida?

Foi por volta do fim da adolescência, numa idade que não sei dizer ao certo qual terá sido. Li imenso durante essa fase e houve um momento em que comecei a sentir curiosidade sobre como seria ter a oportunidade de estar do outro lado, isto é, poder criar a história e como tal chegar às pessoas, despertando nelas sensações, emoções e imagens.

 

Neste momento mais virado para o lançamento do teu mais recente thriller, O Cardeal, o quinto volume da série Afonso Catalão, fala-me um pouco sobre esta obra?

De uma forma muito simples, O Cardeal é uma história de crimes, que acontecem entre a pacata cidade universitária de Cambridge e a Cidade do Vaticano. Centra-se na família Emanuel, que os leitores da série já conhecem de A Morte do Papa e aborda vários temas, entre os quais a forma como a sociedade contemporânea se centra demasiado na imagem e nas aparências. Sobretudo, na forma como estas podem iludir.

 

O que trás O Cardeal para valorizar e levar os leitores que não conhecem esta série a voltar atrás e a quererem ler “A Célula Adormecida”, “Pecados Santos”, “A Última Ceia” e “A Morte do Papa”, para conhecerem tudo o que levou Afonso Catalão ao momento atual?

A minha opinião está naturalmente condicionada, mas considero que O Cardeal é o livro mais coeso e maduro de toda a série. Penso nele como um thriller sobre e para pessoas que gostam de livros. Julgo que qualquer leitor irá relacionar-se facilmente com as personagens, uma vez que têm mais do que uma dimensão. Por outro lado, o facto de fazer regressar Afonso à cidade de Cambridge, e as referências aos volumes anteriores que contém, irão certamente despertar muita curiosidade. De uma certa forma, O Cardeal é uma homenagem a toda a série, recuperando arcos e personagens que tinham ficado para trás.

 

A série Afonso Catalão, após cinco volumes tem ainda pernas para andar por mais uns anos seguindo e fazendo o agrado dos leitores que têm apoiado estas personagens e narrativas?

Espero que sim! É natural que tanto a série, como eu, comecemos a acusar algum desgaste, mas há registo de várias sagas literárias com uma longevidade maior, que continuam a ter sucesso. Não sei se irei querer prolonga-la muito mais. Receio que os leitores se cansem de mim, além de que a continuidade da série poderá ser redutora da minha carreira, impedindo-me de escrever novos livros com outras personagens ou noutros registos. Mas, pelo menos, durante mais um livro, Afonso Catalão estará de volta.

A Última Ceia | Nuno Nepomuceno

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Título:  A Última Ceia

Autor: Nuno Nepomuceno

Editora:  Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Dezembro de 2018

Páginas: 360

ISBN: 978-989-8886-38-5

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Uma nota enigmática é encontrada junto a lascas de tinta e tela, e à moldura vazia de um quadro famoso. O ladrão deixou um recado. Promete repetir a façanha dentro de um ano. De visita à igreja de Santa Maria delle Grazie em Milão, uma jovem mulher apaixona-se por um carismático milionário. Mas quando alguns meses depois é abordada por um antigo professor, Sofia é colocada inesperadamente perante um dilema. Deverá denunciar o homem com quem vai casar-se, ou permitir tornar-se cúmplice deste ladrão de arte irresistível?

Enquanto a intimidade entre o casal aumenta, um jogo de morte, do gato e do rato, começa. E aquilo que ao início aparentava ser um conto de fadas, transforma-se rapidamente num pesadelo, enquanto um plano ousado e meticuloso é urdido para roubar a obra-prima de Leonardo da Vinci. Requintado, intimista, inspirado em acontecimentos verídicos, A Última Ceia transporta-nos até ao elitista mundo da arte. Passado entre Londres e Milão, habitado por uma coleção extraordinária de personagens, para as quais a ambição e fama sobrepõem-se a qualquer outro valor, este é um thriller sofisticado de leitura compulsiva. Uma viagem surpreendente ao centro de uma teia de intrigas, romances e traições.

 

Opinião: Nuno Nepocumeno regressa com uma nova obra e volta a surpreender e a não desiludir. Focado desta vez no mundo da arte e com a igreja a marcar presença, em A Última Ceia o destaque está precisamente nesta obra de Leonardo da Vinci, Il Cenacolo, o fresco cujas suas cópias são roubadas. 

Fazendo regressar o professor Catalão e a sua Diana com o pequeno Rodrigo, Nuno Nepomuceno trás em A Última Ceia novas personagens para baralhar e dar um novo fôlego a esta história. Sofia Conti e Giancarlo Baresi são os protagonistas desta trama como um par romântico enredado entre acontecimentos que envolvem negócios obscuros perante o mundo da arte, onde as cópias de Il Cenacolo são roubadas, copiadas e ficam prontas para seguir outros caminhos. E é nesse campo que entra o professor Catalão para ajudar a recolocar a ordem em toda a situação para que a mesma não seja tornada pública e consiga ficar resolvida antes que se torne embaraçoso.