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O Informador

Solitário

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O vazio que a vida por vezes me trás tem surgido pelos últimos tempos. Posso falar com meio mundo, mostrar estar feliz a quem se cruza pelo caminho, mas na realidade o sentimento que me acompanha interiormente não está de acordo com o que passa para fora. 

Neste momento todos andamos um pouco mais ausentes das vidas uns dos outros, distantes e encurralados, e neste estado de maior turbulência social sinto-me como que esquecido por mim próprio de que a vida tem de continuar e que tenho o dever de debater este negativismo que me tem vindo a atrapalhar nos últimos tempos, deixando-me como que num vazio constante perante a incapacidade de reação.

Sinto o frio, a vontade de adormecer cedo por nada me conseguir entreter, acordar, enrolar e iniciar mais um dia que tendencialmente será igual ao anterior e a todos os outros que passaram ao longo dos últimos meses. A vontade de ficar com a cabeça na almofada, com o telemóvel desligado e sem que ninguém fale ao longe é mais que lógica.

A necessidade do momento devia ser a de agir para não cair no erro do vazio e por mais que pense que vou revirar o jogo, sei que daqui a umas horas a nova rotina continuará a ser a mesma e que a solidão em que me tenho colocado continuará a permanecer e a vencer.

 

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