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O Informador

Sofrem as redes sociais

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Meses de pandemia com várias semanas de quase isolamento e em que as redes sociais ajudaram um pouco a compensar a distância e ausência. No entanto com o tempo a passar e com a saturação desta nova vida, ao mesmo tempo que a habituação acontece, as redes sociais acabam por causar algum cansaço e hoje, talvez devido aos estados constantes de confinamento sem poder usufruir daquela liberdade que tanta falta faz, a partilha acontece de forma mais espaçada e em relação ao Instagram, rede que mais utilizo, as ideias para a criação de novas imagens têm vindo a diminuir de forma um pouco estranha a par da vontade para perder uns minutos a pensar no que posso elaborar de novo sem perder a essência do que tenho feito ao longo do tempo. 

Sou defensor que existem coisas que a serem feitas têm de surgir de livre vontade e de modo espontâneo e neste momento não me deparo com essa situação, sentindo que vou muito ao sabor da maré por não existir capacidade criativa e motivação para fazer mais e melhor. Vejo que este estado de maior enclausuramento me tem tirado alguma inspiração para me conseguir dedicar a pontos dos quais gosto, seguindo agora muito uma rotina diária sem fugir de controlo e sem me lembrar que num instante rápido posso fazer o que sempre gostei para voltar a retomar de forma mais constante a ligação pelas redes sociais. 

Confesso aqui que estou a sentir através dos constantes estados de emergência que enfrentamos que a minha ligação com as redes sociais anda bastante frouxa, sentido até que o divórcio pode estar prestes a acontecer para com uma ou duas delas, persistindo as que me continuam a dizer mais, mesmo que não lhes ande a dar muita atenção pelas últimas semanas ou mesmo talvez meses. 

Caso para dizer que o Covid19 está a afetar, além das minhas relações pessoais, também as minhas intervenções pelas redes sociais de forma bem séria e cada vez mais intensa!