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O Informador

Semanário do desempregado

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É uma verdade, estou desempregado e cansado de o estar, no entanto as candidaturas que envio ou não obtém resposta ou quando respondem através de chamada telefónica para marcarem entrevista logo percebo que alguns dos anúncios não transmitem na realidade o que as empresas procuram, floreando bastante as funções que querem que os candidatos venham a fazer.

Isto é um dos pontos, no entanto já na fase das entrevistas apanhei em poucos dias um pouco de tudo. Numa das entrevistas que seria para entrada urgente e que responderiam logo na semana seguinte deixaram passaram mais de duas semanas, até que enviaram mensagem escrita a informar de que não fui o selecionado. Se era para entrar de imediato logo nos dias seguintes, qual a razão de deixarem passar tanto tempo para darem a conhecer a decisão? Fiquei com a ideia que terei ficado como suplente em espera que o escolhido fizesse os primeiros quinze dias de contrato para perceberem se ficava ou não.

Numa outra entrevista logo percebi que não iria ficar. Não queria e também percebi assim que cheguei ao local que não era mesmo aquele seguimento que queria na minha vida, mas se me tivessem escolhido tinha ido, embora continuasse a procurar.

A que mais me chocou foi mesmo o facto de fazer uma entrevista, ser automaticamente logo passado para a segunda fase, tendo sido dito que era o único que passava diretamente e que iriam escolher mais duas ou três pessoas para seguirem também no processo. Fui na dita segunda entrevista com a direção, tudo parece ter corrido bem, ligaram no dia seguinte a informar que fui selecionado e que começava daí a dois dias. Umas horas depois voltaram a ligar em como tinham optado afinal por outro candidato que vivia mais perto das instalações da empresa. Certo que quem me vai contratar não sabe como sou, mas eu sei que sou mesmo muito exigente com os horários e chegar atrasado só mesmo por um imprevisto que não consiga controlar. Quando me deram aquela justificação, que para mim não tem nexo, sendo somente uma desculpa para colocarem alguém no lugar por «cunha», não resisti e tive de ripostar pela falta de respeito que mostraram naquele momento em que deram para tirar logo de seguida com uma justificação sem sentido. 

Estas são as três experiências assim mais fulcrais de experiências recentes de entrevistas. No passado e uma vez que em doze anos só trabalhei em duas empresas, realizei poucas entrevistas e fiquei. Desta vez tenho-me deparado com situações caricatas, começando nos anúncios que não vão de encontro às funções depois reveladas ao telefone porque logo faço perguntas antes de ir a entrevista para perceber se o lugar vai no sentido da proposta. Dos ditos anúncios de emprego aos entrevistadores que dão o dito por não dito ou nos deixam em stand by é um fartote. E é assim que segue o mercado de trabalho em Portugal em pleno 2018, com um rigor tão absoluto como as contas de Centeno para 2019!

 

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