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O Informador

Sem redes sociais

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E se de um momento para o outro deixássemos de usar as redes sociais?

Neste momento a maioria das pessoas que nos rodeiam estão ligadas, quer seja via Facebook, Instagram, Twitter, Pinterest ou por outras redes sociais que andam por aí e que não frequento. 

O dia-a-dia de cada um é relatado, comentado, mostrado e acaba por suscitar interesse em quem nos segue, muitas vezes sem a ideia de cuscar mas sim como para passar o tempo a olhar para as imagens e figuritas dos outros, percebendo também por vezes e através dos desabafos tornados públicos como está o estado de espírito de quem está do outro lado. No entanto, as redes sociais não transmitem somente coisas boas e isso por vezes acaba por prejudicar o próprio publicador que partilha de mais e quando dá por isso já é tarde.

Pois é, por vezes estar ligado, publicando o que apetece e disponível para quem esteja bem perto do que vamos publicando acaba por deixar a pessoa cansada e frustrada. Comentários menos bons, imensos artigos publicitários a invadirem as redes sociais como autênticos intervalos televisivos que parecem nunca mais ter fim, tricas e mexericos sobre uns e outros desnecessários, guerras de vizinhos e antigas relações a serem tratadas na praça pública. Tudo isto para quê? Para se dar nas vistas, querendo provar quem tem mais razão em cada tema, provocando o próximo para que este responda e por vezes fique mal visto junto de quem o segue. Existe mesmo necessidade?

E o que pensar quando se escreve para um vazio onde não se sabe quem está na realidade do outro lado e o que poderá surgir como comentário de quem por vezes nem nos conhece mas fala em vão? E partilhar aquela imagem toda aparentemente perfeita e que ninguém vai ver ou escrever tipicamente para um saco roto que acaba por não obter visualizações?

No final de contas quem nos dias que correm lucra diretamente com as redes sociais? Os grandes grupos empresariais que usam e abusam da publicidade direta e também com base nos influenciadores que acabamos por ser um pouco todos nós que ao mostrarmos o que andamos a fazer, a comer, a ler, a frequentar e a vestir, acabamos por fazer a divulgação de forma gratuita que as marcas tão bem apreciam. 

O que seria de nós neste momento se desligássemos as redes sociais de forma definitiva e não somente como testes por uns dias? Conseguiríamos manter-nos ativos numa sociedade que parece viver cada vez mais das ligações online e menos do contacto real? Como iríamos saber de uns e outros se falamos pessoalmente cada vez menos e mostramos cada vez mais a quem visita as nossas páginas?

Tanta questão sobre o facto de podermos desligar as redes sociais das nossas vidas que nem conseguem ter respostas exatas. Tudo é uma incógnita mas ao mesmo tempo parece que quem não existe no Instagram e seus companheiros não existe em determinadas faixas sociais. Estarei enganado?

 

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