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O Informador

Pandemia trava produção do Big Brother

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Muito se tem falado sobre a fracassada forma como a produção do Big Brother tem lidado com os concorrentes nesta edição comemorativa dos 20 anos do reality show em Portugal mas o facto é que em 2020 todos vivemos numa fase complexa, desconhecida e onde as estacas da feira não são tão fáceis de alterar como em tempos normais. 

Ao longo dos outros formatos e edições do género expulsão e desistência de um ou mais concorrentes de um qualquer reality show era alvo de travagem por parte da produção que não queria em muitos casos que os concorrentes saíssem antes de tempo do programa para não terem de recorrer a rostos suplentes ou em alguns casos alterarem as datas de término da edição. Tentavam arrastar mas não desciam a um nível tão incómodo como agora por uma simples questão, sem pandemia e quase de um dia para o outro um ou mais concorrentes podiam entrar na casa e reforçar o elenco, o que não pode acontecer de todo desta vez. 

Se os concorrentes estão contados, já com entradas iniciais a mais do que o teoricamente necessário, e se existem expulsões e desistências a mais que a conta há então que tentar barrar a todo o custo mais saídas gratuitas e inesperadas para que não se tenha de ficar com um número reduzido de personagens dentro do jogo antes do previsto, uma vez que nesta altura das nossas vidas recorrer a substituições não é de todo uma situação válida. Seria necessário dias de quarenta, passando metade de um mês que neste tipo de jogo conta muito. 

A atual produção da Endemol em parceria com a TVI muito tem aguentado para com este lote de concorrentes que ao perceber que podem provocar, desrespeitar regras e insultar esticam bastante a corda com ameaças e faltas de respeito dia sim, dia sim. Percebo que queiram manter os concorrentes dentro da casa o maior tempo possível para não terem de diminuir o tempo de duração do formato, mas existem determinados comportamentos que chegam a cair no ridículo de tão desculpados que estão a ser por estes serem os meninos que fizeram quarentena para estarem a protagonizar um reality show. Quando deram início à atual edição deviam ter pensado que iriam ter concorrentes para todos os gostos e que esta situação de birras e vontades de desistência ia acontecer com algumas figurinhas a pressionar a produção para fazerem o que querem e bem entendem dentro daquela casa. 

Criticam que com outros apresentadores quem queria sair e o afirmava algumas vezes que saiam e estava o caso arrumado, mas esquecem-se essas pessoas que os tempos são outros e que agora se saírem vários concorrentes fora da contagem não podem entrar outros tantos, estando a produtora amarrada para cumprir datas, tendo de dar a volta a tanto choradinho gratuito e perante o qual o público já se encontra cansado. 

A prepararem nova edição para este ano e ainda com a pandemia por perto têm de pensar vivamente que no lugar de dezoito mais dois concorrentes talvez seja essencial colocar logo vinte e quatro personagens distintas, com ou sem equilíbrio, para que os que chatearem várias vezes com a conversa da desistência ou com comportamentos e atitudes negativas sejam convidados a sair sem ser necessária tanta conversa fiada. Se querem sair que saiam, por isso que entre um maior número de concorrentes para não levarmos com pessoas contrariadas dentro daquela casa que só agoniam quem gosta de ver um saudável e competitivo reality show. 

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