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O Informador

Os novos adolescentes

Nos dias que correm olho para os adolescentes e vejo que miúdos com pouco mais de uma dezena de anos já se acham adultos, competentes para assumirem realidades que ainda se encontram bem longe do seu ideal etário. Ouvem-se conversas entre jovens que não passam de sonhos para com uma idade mais avançada onde o momento é vivido por adolescentes de doze anos como se já tivessem maioridade.

Amizades, inimigos, amores, corte e costura... Os mais novos dos dias que correm andam demasiado saídos para o que acontecia há uns anos atrás. Não me consigo rever em nada nos jovens de hoje quando no meu tempo com certas idades ainda vivia muito de casa para a escola, preocupando-me com os trabalhos de casa e com a brincadeira, longe de pensar nos conflitos com os semelhantes, nos amores e nas trincas e mexericos que agora acontecem a favor da maldade alheia entre esta nova geração que não respeita ninguém por acreditar ter o mundo a seus pés por serem os detentores da razão.

Brigam, criticam, comentam... Tudo é permitido através do cara a cara e principalmente pelas redes sociais onde as quezílias e gozos são postos à prova para meio mundo poder ver. Uma geração cada vez mais perdida por culpa de uma sociedade onde os afetos, a conversa e a educação são cada vez mais pontos inexistentes no seio familiar. 

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