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O Informador

Novos e maus funcionários

Uma pessoa há anos numa empresa chega a horas, organiza a sua vida dentro dos dias de folga e das horas após o horário laboral e depois percebe que os recrutas mais novos do patrão querem trabalhar mas não sabem o que é organização entre a vida pessoal e o campo profissional. 

Os mais velhos dão a volta às situações para deixarem os seus compromissos pessoais para os dias livres ou dentro das horas disponíveis do dia. Os mais novos marcam tudo e mais alguma coisa para os dias onde não têm direito a folga. Os mais velhos chegam a tempo e horas para cumprirem horários. Os mais novos esquecem-se que chegar um minuto mais cedo do horário de entrada é bem melhor que um minuto de atraso dia após dia. Os mais velhos trocam e lembram-se das questões com as horas de almoço para não ficar nenhum horário com um número reduzido de pessoal. Os mais novos não querem ouvir falar de trocas de horários com as refeições. Os mais velhos quando não recebem ao primeiro dia do mês sabem que no dia seguinte o seu ordenado está na conta e não agem. Os mais novos ao não terem o salário ao dia um por calhar ao fim-de-semana logo ameaçam que vão faltar no dia seguinte. Os mais velhos sabem que trabalho é trabalho, festa é festa. Os mais novos acreditam que no trabalho têm de andar sempre em festa.

Salienta-se nesta situação que quando se fala em mais velhos refere-se aos anos de casa e não a questões de idade! Será que os funcionários mais recentes de qualquer empresa não conseguem ter o discernimento de outros tempos para manterem os seus lugares? Não se percebem estas pessoas que não pensam na necessidade de manterem um emprego porque o desemprego anda de mãos dadas com um buraco bem fundo! Uma junção imperfeita... Novos e maus funcionários!