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O Informador

Matadouro

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Jornal i mostrou uma História de uma morte anunciada em fotoreportagem, revelando como um matadouro em Santarém funciona. Com cerca de 500 animais a serem abatidos diariamente, entre novilhos e borregos, existe, tal como é referindo por um trabalhador anónimo, quem não se orgulhe de trabalhar naquele local. 

Confesso que este seria um dos locais onde não conseguiria sobreviver enquanto trabalhador por muitas horas! Sangue, sons de animais a chorar, «o que mais me custa é ouvir o choro dos borregos antes de morrerem. Parecem bebés autênticos», é revelado por um funcionário anónimo da empresa. 

Comemos e ficamos deliciados com muita da carne que sai destes locais dia após dia para que nos alimentemos sem pensarmos no que os animais sofreram até há hora da morte. Sangue por todo o lado, pessoas que ficam imundas com tudo o que sai do interior dos óbitos que irão servir de alimento a muitos cidadãos que não param para pensar no que a carne que lhes vai parar ao prato passou anteriormente. 

Depois de ver e ler os curtos apontamentos de rodapé deste artigo do i confesso que ao pegar num bife penso que aquele pedaço de carne pertencia dias antes a um bovino adulto que ficou em fila de espera durante uma noite para quebrar o stress que o animal poderia sofrer com a mudança do campo para um confinado estábulo. Após isso e pela manhã a morte esperava-o para a partir daí toda a sua carne e detritos serem cortados e desmanchados para que as prateleiras de supermercados e talhos fossem recheadas com carne fresca para nos alimentar.

Uma coisa é pensar esporadicamente sobre o modo como as coisas funcionam, outra completamente diferente é ver imagens do que acontece na realidade. Um matador que é necessário para os humanos carnívoros sobreviverem!

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