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O Informador

Lixo social

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Momentos existem em que tenho a sensação de que não me encontro em pleno século XXI onde várias são as campanhas sobre reciclagem e cuidados para com o ambiente. 

Há uns dias, em plena condução dentro de uma localidade, a senhorita que circulava à minha frente decidiu abrir o vidro do seu automóvel e deixar voar duas folhas de guardanapo. A minha reação foi imediata e rapidamente buzinei, isto ao mesmo tempo que ouvi do passeio um senhor que passava a aclamar «sua porca». Sabem o que aconteceu a seguir? A bela senhorita porcalhota optou por colocar a mão de fora do carro, esconder quatro dos seus dedos e deixar o do meio, o mais comprido bem espetado. Não contente, parou o veículo e ainda protestou pelo que lhe tinham chamado, levando como resposta o que talvez não quisesse voltar a ouvir de um senhor com idade para ser seu pai. Comigo não reagiu mas o restante percurso na rua foi vagaroso, como se tivesse de castigo a circular atrás de uma porca preguiçosa que além de não ter bom senso consegue dar um exemplo tão ruim a duas crianças que a acompanhavam na viagem.

Será que as pessoas não conseguem pensar um pouco no futuro que pode não ser breve mas que afetará as próximas gerações? Naquele caso, o seu ato poderá ser um pequeno contributo para o estado ambiental que os seus dois filhos irão acompanhar com as suas vidas. 

Não custa nada guardar o lixo que é feito enquanto se viaja e deitar no local correto quando se termina o percurso! Duas folhas de papel pesavam assim tanto para terem de sair janela fora naquele instante?

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