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O Informador

Leituras de Junho

Adeus Junho, até para o ano!

Não sabia como começar este texto sobre as minhas leituras de Junho e escolhi a despedida do mês que acabou por terminar para o fazer. Ao longo do sexto mês do ano só me deixei levar por dois livros, As raparigas que sonhavam ursos e No Meu Peito não Cabem Pássaros. Vamos lá ver, de forma reduzida, o que achei destas duas obras!

as raparigasAs raparigas que sonhavam ursos

Margo Lanagan é a autora desta obra editada em Portugal pela Guerra & Paz e a história que foi idealizada por esta senhora não me conquistou em nada. Vivendo as principais personagens entre dois mundos criados para esta história, o que vai sendo contado parece não fazer sentido e não ter conjugação entre as várias peripécias que são narradas. Duas crianças que vivem com a sua mãe, depois de terem sido fruto de violações, percebem desde cedo que gosta de conviver com ursos, animais que têm por trás de si jovens homens que se transformam e que convivem com bruxas e personagens de contos fantásticos. Entre o risco, a imaginação e a impaciência dos leitores para com esta história inimaginável, As raparigas que sonhavam ursos não passa de um livro que me fez companhia durante uns dias mas que não me deixou saudades nenhumas! Arrumado na estante e de lá não sairá para voltar a ser lido!

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No Meu Peito Não Cabem PássarosNo Meu Peito não Cabem Pássaros

Nuno Camarneiro é o vencedor do Prémio Leya 2012 com o livro Debaixo de Algum Céu, mas foi com No Meu Peito não Cabem Pássaros que comecei a perceber que este autor português terá um logo caminho de sucesso na literatura à sua espera. Com este seu primeiro romance fiquei completamente conquistado através do trio de personagens bem reais que Nuno escolheu para relatar um pouco das suas vidas. Fernando (Pessoa), Franz (Kafka) e Jorge (Luís Borges) são a tripla maravilha que não se cruza mas que viveu na mesmo época, em locais diferentes e com estilos e caminhos diferentes entre si. Camarneiro escreve como ninguém, deixando o leitor agarrado à sua história e com vontade de mais porque tudo parece ser tão pouco numa narrativa contada de forma soberba e com todas as palavras a serem escolhidas por quem sabe brincar com as letras. Um livro que não será esquecido porque o que é bom marca e o que marca fica na nossa vida!

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