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O Informador

Ganha... Os Maias

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Eça de Queiroz criou Os Maias, aquela obra que todos poderiamos ser obrigados a ler no ensino secundário mas que nem sempre tal obrigação é cumprida. Na altura lembro-me na perfeição que não li e mesmo assim consegui com auxiliares de estudo ultrapassar tal barreira. No entanto poucos meses após terminar o décimo segundo ano e uma vez que tinha uma edição da altura desta obra por casa acabei por lhe pegar sem existir a pressão escolar e adorei toda a história criada, acreditando que tal facto só foi possível porque li quando queria e do modo que quis e não com aquela obrigação como pano de fundo. Anos já passaram, várias edições desta obra foram lançadas e agora foi a Guerra e Paz Editores a celebrar a história criada por Eça de Queiroz, aquela que poucos conseguem emparelhar. Como gostei de ter ao longo de vários dias a família Maia como companhia e gostaria que todos pudessem ler este livro de livre vontade, eis aqui a oportunidade de ganharem um dos exemplares da obra que continua a fazer história num passatempo com um toque clandestino de amor. 

«A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no Outono de 1875, era conhecida na vizinhança da Rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janelas Verdes, pela casa do Ramalhete, ou simplesmente o Ramalhete. Apesar deste fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro andar, e por cima uma tímida fila de janelinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tristonho de residência eclesiástica que competia a uma edificação do reinado da Sr.ª D. Maria I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilar-se-ia a um colégio de Jesuítas. O nome de Ramalhete provinha decerto de um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no lugar heráldico do escudo de armas, que nunca chegara a ser colocado, e representando um grande ramo de girassóis atado por uma fita onde se distinguiam letras e números de uma data. 
Longos anos o Ramalhete permanecera desabitado, com teias de aranha pelas grades dos postigos térreos, e cobrindo-se de tons de ruína. Em 1858 monsenhor Buccarini, núncio de S. Santidade, visitara-o com ideia de instalar lá a Nunciatura, seduzido pela gravidade clerical do edifício e pela paz dormente do bairro: e o interior do casarão agradara-lhe também, com a sua disposição apalaçada, os tectos apainelados, as paredes cobertas de frescos onde já desmaiavam as rosas das grinaldas e as faces dos cupidinhos.»

Este passatempo vai decorrer até às 20h00 do dia 11 de Outubro e para se habilitarem a um exemplar do livro só têm de:

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  • Preencher o formulário que se segue onde só é permitida uma participação por endereço de e-mail.

Após o final do prazo de participação publicarei o nome do vencedor que será seleccionado através do sistema random.org e contactado posteriormente via email. 

Boa sorte a todos!

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