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O Informador

Expoente máximo da Sensibilidade

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Ando muito sensível nos últimos tempos e não há problema algum em o admitir. Sei que estou bem, sinto-me em grande paz de espírito mas ao mesmo tempo não posso encontrar motivos de perda, afastamento ou de tristeza que logo e de forma fácil percebo que uma lágrima surge pelo canto do olho como se estivesse sempre pronta a disparar como uma bala perdida. 

Vejo uma série onde alguém desaparece ou tem de se afastar e choro. Vou ao cinema e adoro, mas isto já é um gosto antigo, ver um bom filme de lágrima fácil. Uma doença de alguém que por vezes somente conheço de vista e que me faz ficar sensível. Um colega de trabalho parte para um novo desafio profissional por vontade própria e choro por saber que tenho uma equipa que jamais tive e que de um momento para o outro começa a desaparecer. Alguém parte para a sua vida eterna e começo a pensar que podia ser um ente-querido e lá vem a lágrima. Estes são apenas alguns exemplos do que me tem feito ficar sensível pelas últimas semanas. 

Tenho neste momento consciência que estou numa fase bem calma a nível pessoal e que isso me dá alguma tranquilidade, no entanto e como já me disseram, com os anos a passarem parece que me tenho tornado num ser sensível a nível de sentimentos, aproximação, aconchego e carinho. Nunca me senti afetuoso num nível geral mas agora e olhando para os meus pensamentos e comportamentos, percebo que sou um moço que não demonstrava o quanto gosta de ter por perto determinadas pessoas mas que tem ficado cada vez mais lamechas e com demonstrações que acabam por denunciar que estou cada vez mais necessitado do bem que me conseguem dar. 

Felizmente que não vivo sozinho em sociedade e que tenho aprendido que existem pessoas tão boas por descobrir e que nos ajudam a desmontar um puzzle onde a dureza que prevalecia é cada vez mais complicada de gerir a favor da liberdade de expressão sobre o que realmente me vai no pensamento para com a emoção.

Sim, ando muito lamechas, o que destaco como fruto da idade e da perceção de que não existe necessidade de guardar para o nosso interior o que realmente se sente. É bom sentir, é bom mostrar e ser real! Obrigado pessoas!

 

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