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O Informador

Divagações

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Hoje apetece-me iniciar o dia a divagar! Divagando sobre tudo e mais alguma coisa porque se o pensamento se deixa levar por outros caminhos acabamos por vaguear por aí, percorrendo territórios e imaginações que nos ajudam a transportar a mente para outros locais onde não marcamos presença física mas conseguimos fantasiar e acreditar que nem todos os momentos reais que acontecem tenham que ser vividos sem uma pitada de esquecimento em momentos onde a mente se deixa levar e ignora situações menos positivas ou que nos deixam menos bem ao longo do dia. 

Divago tanta vez através da criação de histórias mentais que logo terminam e ficam deixadas onde foram criadas, deixando-me levar por longos minutos onde parece que o tempo para quando faço pequenas pausas e me deixo ficar, sem querer pensar em algo de concreto, mas deixando a mente livre para entrar numa realidade existente mas onde não estou naquele momento. Deixo-me facilmente levar para além da realidade, viajando por locais conhecidos, recordando situações e criando vontades que na maioria dos casos não se tornam possíveis no futuro mas que naquele momento me conseguem deixar um pouco mais completo.

É tão bom divagar sem ter um tema em concreto, deixar que a mente flutue e nos leve por ai, caminhando ao acaso e onde a verdade real do momento acaba por ficar num campo afastado e quase fora do contexto que na verdade queríamos estar a viver naquele exato minuto. Divagar é acrescentar um ponto ao ponto fulcral da história, encontrar um rumo desnecessário mas que para cada um, de forma individual, faz sentido. Entrar num caminho distante onde a vontade de criação é um bem necessário para saltarmos fora de um barco que nem sempre nos convém e é aí que tantas vezes somos levados pela nuvem onde o som real desaparece, a visão parece ficar turva e a realidade acaba por ser a que não está no nosso presente físico mas sim no consciente de cada um, tal e qual como é criada de forma individual.

Quantas e quantas vezes não acordo de uma divagação que me ajudou a viajar por momentos para logo voltar e perceber que afinal a realidade existe tal e qual como é, sendo simplesmente cortada por instantes para dar lugar a pensamentos que vão para além do espaço e da verdade da vida do dia-a-dia que é real mas que pode ter momentos fantasiados individualmente e que só dizem respeito ao seu protagonista, o eu, único e individual.

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