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O Informador

Covid19 não atinge estudantes

Escola Covid19

 

Sexta-feira assinala o segundo confinamento português desde que o Covid19 entrou em Portugal e desta vez só uma mudança me inquieta perante o mandamento governamental de que todos os que não trabalhem em áreas fundamentais para a sobrevivência social que devem ficar isolados em casa ou em outras situações em teletrabalho. O que me questiono é somente sobre o facto dos estudantes, neste confinamento que se prevê de um mês, continuarem a ter as suas aulas presenciais, sejam eles do ensino pré-primário ou universitário.

O Covid19 não anda nos centros escolares? Os jovens não convivem sem máscara assim que saem das instalações escolares? Não são os jovens que também ajudam na transmissão do vírus ao o levarem para casa e o passarem para pais e avós? Percebo que é necessário apostar no futuro do país e a educação é fundamental, mas não seria essencial uma paragem de semanas para depois se começarem a abrir as instituições escolares aos poucos, tal como a economia?

A desculpa governamental é a de que existe pouca incidência de transmissão do vírus nas escolas, só que aqui questiono, por assistir várias vezes a jovens a saírem do portão do recinto escolar e a tirarem de imediato as suas máscaras para conviverem sem entraves, tal como saem dos autocarros de transporte e assim que pousam os pés no chão seguem os seus caminhos para casa sem as máscaras no rosto. 

 

Se a intenção é baixar números porque não voltamos todos para casa e os alunos voltam às aulas online com algum sacrifício? Agora mandam pais, tios, avós e restantes familiares ficarem em casa com todos os cuidados e depois enviam menores, com menos cuidados e alguns descuidos, em alguns casos, para as suas vivências exteriores como se não corressem riscos de serem afetados e a virem a passar o vírus para quem se viu obrigado a deixar temporariamente empregos e a encerrar os seus negócios. 

Percebo que em termos económicos seja mais fácil deixar as escolas abertas para que muitos progenitores não tenham de ficar em casa a tomarem conta dos filhos mais novos, mas será que compensa quererem poupar em baixas prófilaticas para gastarem mais tarde em cuidados de saúde?

Uma decisão que está a gerar alguma discussão e que deveria ser revista o quanto antes para que as novas e repetidas medidas possam resultar com uma maior rapidez. 

 

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