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O Informador

Claustrofobia dos dedos

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Hoje tenho a confessar a minha paranoia para com os dedos. Sim, tal como o título deste texto indica, tenho claustrofobia dos dedos, principalmente com os mínimos, que numa linguagem popular em Portugal costumam ser apelidados por mindinhos.

Há uns anos para cá comecei a perceber que se alguém me apertar a mão, não me pode trancar em conjunto com os restantes dedos o mais pequeno e frágil, o mínimo, aquele da ponta, que a etiqueta por vezes a segurar o copo permite esticar e não ficar envolvido com o vidro. Imaginem que vou de mão dada, aquele dedo tem de ficar de fora da comunhão entre mãos, ficando meio espetado a apanhar ar, como se sentisse que a prisão do envolvimento e proximidade o estivesse a matar. É uma situação estranha que não consigo explicar, sendo certo que se me apertarem a mão durante uns segundos a mais que o normal, começo a sentir um certo nervosismo por sentir aquele dedo preso com os restantes, ficando como que meio torcido no aperto de mão, o que não me soa bem psicologicamente. 

Na verdade esta situação é estranha e nunca ouvi ninguém a sentir o mesmo, sendo certo que após sentir o dedo preso o tenho de ajeitar com uns movimentos estranhos, ficando sempre com a sensação que os ossos ficaram fora do sítio, o que não acontece, mas sentido aquela necessidade de estalar o dedo para que volte ao lugar de onde nunca saiu, mas que mentalmente algo aconteceu.

Agora que sabem sobre a minha paranoia elevada podem rir um pouco sobre este meu problema para com os mindinhos!

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