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O Informador

Caos consumista pós Natal

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2020 foi um ano atípico a todos os níveis e nas semanas de habitual maior consumismo ainda cheguei a pensar que existiria um maior controlo entre as prioridades de cada um na corrida aos centros comerciais e comércio de rua para as compras natalícias. Mas afinal, embora as vendas online tenham subido bastante este ano, a corrida para as lojas continuou e gerou uma grande confusão em certos locais devido às restrições com as entradas, aos novos processos e cuidados e ao novo stress que todos têm mantido quando percebem que estão rodeados de demasiadas pessoas desconhecidas e que em muitos casos não respeitam o espaço de uns e outros. 

Consumismo a manter-se nas semanas antes do Natal e o que dizer do depois? Sim, tudo parece continuar porque parte do comércio entrou em saldos, as compras apressadas que foram feitas exigem agora várias trocas e a confusão de há uns dias atrás agora continua. Todos querem gastar o dinheiro que ainda ficou para as promoções de final de ano, as trocas são feitas também a pensarem na poupança que pode ser feita agora com preços mais baixos e o respeito que agora tem de ser maior pelos outros continua a ter várias falhas pelo pensamento que existe do cada um por si. 

A sociedade que se pensou que viria a aprender para se tornar em algo melhor podia ter melhorado sim, mas na verdade vejo comportamentos tão absurdos que parece que nada está a acontecer. Consumismo e egocentrismo a mais, falta de respeito pelo espaço de cada um, compras em detrimento do afeto e a merda que continua a cheirar tão mal como sempre tem sido. 

Consumir, consumir e consumir, não saber respeitar nem controlar o que não é prioritário e parece que pelas próximas semanas, mesmo com o Natal para trás das costas, tudo aponta que irá continuar no mesmo sentido, com o consumismo em altas, a falta de noção no seu auge, os comportamentos egocêntricos e um autêntico desentendimento e caos para com horários e permissões num pequeno país onde tudo parece tão baralhado como um jogo que leva ao triunfo os maiores batoteiros de sempre num autêntico salve-se quem puder perante uma pandemia que está a ser gerida e vivida com algum caos à mistura pelos seus próprios peões.

 

 

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