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O Informador

A ler... O Meu Nome é Alice

Um livro que virou filme e que não vi! Não vi porque tenho sempre a ideia que todas as boas obras literárias quando são passadas para a grande tela perdem qualidade. A partir de agora vou ler O Meu Nome é Alice, da autoria de Lisa Genova, nome que me é completamente desconhecido e onde serei um novato na leitura da sua escrita. Um romance onde todo um passado se começa a desmoronar por uma doença que atormenta muito, o Alzheimer. A dor da percepção que algo está a mudar numa vida que sempre foi liderada pela força e perseverança de um amor familiar capaz de tudo. Conseguirá esta mulher lutar com a sua própria mente para não se perder no mundo? Um romance que irei abraçar pelos próximos dias!

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O mundo de Alice é quase perfeito. É professora em Harvard, vive com o marido uma relação que resiste à passagem dos anos, às exigências da carreira, à partida dos filhos. E tem também uma mente brilhante, admirada por todos, uma mente que não falha… Um dia porém, a meio de uma conferência, há uma palavra que lhe escapa. É só uma palavra, um brevíssimo lapso. Mas é também um sinal, o primeiro, de que o mundo de Alice começa a ruir.

Seguem-se as idas ao médico, as perguntas, os exames e, por fim, a certeza de um diagnóstico terrível. Aos poucos, quase sem dar por isso, Alice vê a vida a fugir-lhe das mãos. Ama o marido intensamente, ama os filhos, e todos eles estão ali, à sua volta. Ela é que já não está, é ela que se afasta, suavemente embalada pelo esquecimento, levada pela doença de Alzheimer.

O Meu Nome É Alice é a narrativa trágica, dolorosa, de uma descida ao abismo. É o retrato de uma mulher indomável, em luta contra as traições da mente, tenazmente agarrada à ideia de si mesma, à memória da sua vida, à memória de um amor imenso.

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