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O Informador

Fernando Pessoa... Ainda não está na hora!

A grande atracção da primeira revista Granta Portugal são os sonetos inéditos de Fernando Pessoa sobre o tema Como Se Eu Fluísse. Achei que estava a aproximar-se a minha hora poética, no entanto percebi com esta leitura que ainda não estou na altura certa para me dedicar a bons poemas.

Ainda não chegou o momento do clique certo para que a poesia entre em mim. Sinto que ao ler um poema de Pessoa não consigo absorver o verdadeiro sentido das palavras escritas e inspiradas na vida de um alguém, seja ele o eu do próprio poeta ou a de um heterónimo.

Gosto de ler, é certo, mas até agora e assim irá continuar a ser, tudo me indica que a prosa é o meu estilo e com o qual continuarei a escolher como companhia literária. Os poetas com as suas obras ainda não me podem bater à porta porque os meus sentimentos ainda não estão ao nível certo para me dedicar com amor e rigor à escrita idílica dos versos inspiradores que por aí circulam.

Já tenho a Granta Portugal

Granta Portugal DomingoUmas semanas depois do seu lançamento e de muito ter procurado nas livrarias nacionais onde sempre me diziam que a Granta  Portugal estava esgotada ou onde nem chegou a ser vendida, encontrei o meu exemplar que faz parte da terceira edição deste primeiro volume nacional. Estou contente e pronto para a sua leitura!

Quando entrei na Fnac do Centro Comercial Vasco da Gama e me dirigi à secção dos livros em busca da Granta perdida, ali estava ela, mesmo junto às novidades e bem perto do top. Suspirei de alívio, escolhi a minha, uma assim toda perfeitinha, e não a larguei mais para não correr o risco de me a roubarem.

Com o tema central a ser o pronome pessoal Eu, esta Granta conta com sonetos inéditos de Fernando Pessoa e com textos que vão desde o Prémio Nobel Orhan Pamuk a Valter Hugo Mãe, existindo espaço neste volume para treze artigos de escritores bem conhecidos do público e que deixaram ou estão a deixar obra feita no que toca à boa escrita mundial.

Boas leituras me esperam e além dos tradicionais livros que me acompanham sempre, a partir de agora terei a Granta do meu lado para me adocicar o interesse pela boa literatura!

Fernando Pessoa no LxFactory

PessoaFernando Pessoa é Fernando Pessoa e a sua escrita encontra-se por todo o lado. Neste caso, foi na visita que fiz ao LxFactory que encontrei este «Quem éramos?» do Livro do Desassossego.

O nosso poeta fez história e foi passando pelos tempos até aos nossos dias. Hoje é recordado de forma maravilhosa pela sua obra que continua a fazer a delícia de muitos amantes literários dentro e fora do nosso país.

Infelizmente ainda não se deu o clique na minha vida para amar Pessoa, mas acredito que esse momento não se encontra longe porque já começaram a existir sinais para que tal aconteça, agora quando o irei fazer é algo que ainda não sei. A minha vida literária é um desassossego e tão depressa quero continuar com as minhas habituais leituras como quero experimentar coisas novas e que me levem a outros mundos. Pessoa está acima do que tenho lido, por isso ainda não o ter conseguido enfrentar até ao dia de hoje!

O poeta dos poetas chegará até mim quando lhe abrir a porta e o convidar a entrar de rompante!

No Meu Peito não Cabem Pássaros

No Meu Peito Não Cabem PássarosFernando (Pessoa), Franz (Kafka) e Jorge (Luís Borges) são o trio protagonista de No Meu Peito não Cabem Pássaros, o livro com que Nuno Camarneiro se estreou na literatura mas que só ficou conhecido pelo público após ter ganho o Prémio Leya 2012 com Debaixo de Algum Céu. Até aqui não conhecia nada deste jovem autor, mas de uma coisa tenho a certeza, agora que experimentei esta escrita apaixonante e envolvente, não vou largar mais!

Embora as personagens principais desta obra sejam bem conhecidas dos amantes de literatura, estas podem passar ao lado de quem lê este livro se não existir pesquisa sobre o mesmo antes da sua leitura acontecer. Fernando, Franz e Jorge vivem nos seus mundos e são as suas vidas que dão todo o mote para as três histórias serem contadas de forma absorvente onde só uma escrita simples emparelhada com ideias claras e poderosas acontece.

Distinguindo os três nomes conhecidos através da sua localização, mas também da sua escrita, Nuno Camarneiro mostra três personagens distantes pelos cantos do mundo, diferentes entre si, mas iguais no seu intimo, onde cada um busca as suas coisas consoante os seus ideais, procurando na escrita e na partilha os seus verdadeiros sentimentos que não são compreendidos pelos outros.

Ao longo da leitura que fui fazendo deu-me vontade de pedir mais sobre estes três homens a Nuno Camarneiro. Queria ver mais na sua escrita sobre Pessoa, Kafka e Borges e um livro talvez sobre o nosso Fernando escrito pelas mãos deste homem não seria nada desvalorizado porque em No Meu Peito não Cabem Pássaros consigo encontrar pessoas, sentidos, prazeres e frustrações à flor da pele.

Sinopse

Que linhas unem um imigrante que lava vidros num dos primeiros arranha-céus de nova iorque a um rapaz misantropo que chega a lisboa num navio e a uma criança que inventa coisas que depois acontecem? Muitas. Entre elas, as linhas que atravessam os livros.

Em 1910, a passagem de dois cometas pela Terra semeou uma onda de pânico. Em todo o mundo, pessoas enlouqueceram, suicidaram-se, crucificaram-se, ou simplesmente aguardaram, caladas e vencidas, aquilo que acreditavam ser o fim do mundo.

Nos dias em que o céu pegou fogo, estavam vivos os protagonistas deste romance – três homens demasiado sensíveis e inteligentes para poderem viver uma vida normal, com mais dentro de si do que podiam carregar.

Apesar de separados por milhares de quilómetros, as suas vidas revelam curiosas afinidades e estão marcadas, de forma decisiva, pelo ambiente em que cresceram e pelos lugares, nem sempre reais, onde se fizeram homens. Mas, enquanto os seus contemporâneos se deixaram atravessar pela visão trágica dos cometas, estes foram tocados pelo génio e condenados, por isso, a transformar o mundo. Cem anos depois, ainda não esquecemos nenhum deles.

Escrito numa linguagem bela e poderosa, que é a melhor homenagem que se pode fazer à literatura, No Meu Peito não Cabem Pássaros é um romance de estreia invulgar e fulgurante sobre as circunstâncias, quase sempre dramáticas, que influenciam o nascimento de um autor e a construção das suas personagens.

Anseio pela Granta Portugal

Granta PortugalJá tinha contado que a revista Granta Portugal estava a ser preparada e agora está mesmo, mas é que é mesmo, quase a sair para as bancas e eu quero ter a primeira comigo.

É já este mês que a primeira edição da Granta Portugal entra em comercialização para bem de quem gosta de ler, tal como dos autores nacionais e internacionais, dos que vivem entre nós e dos que já partiram para outras vidas. 

Através de textos inéditos de Fernando Pessoa e de outros autores, recentes ou mais antigos, está dado o mote para a primeira Granta nacional ser um sucesso e chegar junto do seu público alvo. Não tenho a certeza, mas parece-me que esta publicação é feita em formato livro e não como sendo uma revista, o que me atrai ainda mais.

Quero tanto ler e ver a primeira Granta Portugal para poder falar do que por lá vai ser apresentado aos seus leitores e depois poder decidir se a irei continuar a comprar ou não! As expectativas que tenho são boas, mas isso não quer dizer nada porque só vendo mesmo o seu conteúdo é que vou perceber se valerá a pena continuar a grantear pelos próximos meses.

A literatura merece ter mais este bónus para começar a ser ainda mais valorizada por todos nós!

Revista Granta chega a Portugal

Granta PortugalA revista Granta é um sucesso internacional por mostrar os autores mundiais todos os meses nas suas páginas, publicando novos textos dos mesmos e também rebuscando trabalhos de pessoas que já não se encontram entre nós mas que deixaram o seu trabalho para ser lembrando.

Agora Portugal, através da editora Tinta da China, vai abrir as portas a esta publicação que já está a ser preparada para arrancar logo com alguns sonetos inéditos de Fernando Pessoa para que os leitores nacionais se apaixonem por quem escreveu e escreve bem no nosso país e também possam descobrir mundialmente o que há de bom na literatura. 

Em Maio chega às bancas do nosso país a nossa primeira Granta Portugal, com capa da autoria de Daniel Blaufuks, o vencedor do Prémio BES Photo 2006. A Granta destina-se a «publicar bons textos literários inéditos», como explicou o diretor Carlos Vaz Marques à imprensa nacional.

Segundo ainda o que é contado por Carlos Vaz Marques, a intenção é em cada número desta publicação se poderem publicar inéditos de outros autores nacionais desaparecidos, contando também poder mostrar o mesmo dos bons nomes internacionais da literatura que já desapareceram, já que «O baú da Granta é imenso e de grande qualidade, com autores tão importantes como Salman Rushdie ou Martin Amis, Saul Bellow ou Ryszard Kapuscinski». A par da história, esta publicação «será, acima de tudo, uma revista virada para a criação literária, na qual se tentará juntar nomes consagrados e novos talentos».

Entre o passado e os novos autores, a Granta está a chegar ao nosso país e eu não quero perder o seu primeiro número para perceber o que poderei contar com esta publicação que promete ser de coleccionador. A primeira Granta Portugal está a chegar e vem cá parar a casa, ou se não vem!