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O Informador

Compras a solo

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Ah e tal, adoro ir às compras, passar horas no corredio de entrar e sair de lojas no meio da confusão e arrastar as pessoas comigo para me ajudarem a escolher! Esta é a ideia de muitos, mas não a minha, lamento!

Gosto de ir às compras, e quem não gosta? No entanto opto muitas vezes por ir sozinho por não ter aquela paciência para entrar e sair em várias lojas onde sei que nada irei comprar. Prefiro ir com a ideia de entrar onde tenho o que quero, visitando, vendo e comprando, sem precisar que esperem por mim nem ter de ficar em espera enquanto outros se despacham. Gosto de gastar o meu tempo rápido em lojas, por vezes sem ideia do que vou comprar mas escolhendo por gostar e muitas vezes sem necessidade, mas partir para o ato de entrar num centro comercial sem ideias definidas é bem mais agradável por acabar por comprar o que não esperava e sem levar a ideia de que quero aquilo e depois não encontrar o artigo perfeito.

Proteção Civil inflamada com as golas

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A proteção civil gastou mais de 125 mil euros em 70 mil golas que foram inseridas nos kits de emergência, que custaram 328 mil euros e que têm sido distribuídos pelas Aldeias Seguras desde 2018. Agora que se percebeu que as ditas golas são feitas de poliéster, material facilmente inflamável e que aquece, estando contra o desejado neste caso, eis que a Proteção Civil revela que estes kits «não assumem características de equipamento de proteção individual, e muito menos de combate a incêndios», sendo somente um kit para merchandising e divulgação, ou seja, tudo foi feito para informar e sensibilizar sobre como as populações devem agir em caso de emergência, gastando dinheiro em material que não serve de muito e que vai até contra as regras. 

Os kits que foram distribuidos ao abrigo do programa Aldeia Segura - Pessoas Seguras contém além das golas, um apito, lanterna, rádio, colete refletor, também feito em poliéster, máscara e a informação do que é necessário juntar, como é o caso do estojo de primeiros socorros, medicação habitual, água e comida não perecível, produtos de higiene pessoal, uma muda de roupa, dinheiro e a lista de contactos de familiares e amigos mais próximos. 

Incentivando a consciência coletiva, sensibilizando a população para a adoção de práticas que minimizem o risco de incêndio, o programa Aldeia Segura - Pessoas Seguras foi elaborado com base em salvaguardar os estragos feitos no passado, no entanto agora admitem que os kits distribuídos são somente figurativos e não para uso real se existirem situações em que é necessário agir. 

Cartões de Crédito, Débito e Pré-Pagos: O que são e as principais diferenças?

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Quantas vezes usas o cartão para pagares as tuas compras, os serviços ou, apenas, fazer o levantamento de dinheiro da conta? Esta é uma prática comum e o uso de cartões de débito tem subido, existindo cada vez mais portugueses a fazer pagamentos através dos TPAs.

Os serviços descritos acima, regra geral, são feitos com os cartões de débito, mas existem mais dois tipos de cartões que podem fazer parte do nosso quotidiano: os cartões de crédito e os cartões pré-pagos.

Conhece a diferença entre os três cartões mais usados em Portugal e sabe mais informações sobre cada um destes.

 

Cartões de Débito

Os cartões de débito são os mais comuns e, regra geral, os primeiros feitos por qualquer português. Estes cartões permitem efetuar o levantamento, pagamento de serviços ou produtos, consultar o saldo de conta, entre outros, tudo relacionado à conta na qual se é titular.

As operações feitas com este cartão implicam uma subtração do saldo da conta de forma imediata, ou seja, se a conta não tiver saldo disponível, as operações não podem ser realizadas. Algumas das operações podem ter custos associados. Este cartão, recentemente, melhorou a sua tecnologia, adicionado a tecnologia Contactless que permite o pagamento de compras até 20€, usando apenas a proximidade do cartão ao TPA. Para que seja possível o seu uso, o TPA deve ter implementado este sistema tecnológico.

Nos cartões de débito existe, ainda, o cartão de débito diferido que é muito útil para pagamento de contas enquanto o saldo da conta não está disponível. Resumindo rapidamente, nestes cartões o pagamento pode ser realizado e o débito será feito posteriormente, numa data que será acordada entre o consumidor e o banco.

Existem, ainda, os cartões mistos que permitem, por exemplo, a opção de débito e de crédito com um mesmo cartão. Nestes cartões, aquando o pagamento, devemos escolher qual a opção que pretendemos – débito ou crédito.

 

Cartões de Crédito

Ao contrário dos cartões de débito, os cartões de crédito permitem fazer pagamentos através de um plafond previamente contratado, ou seja, um crédito. Sendo assim, não necessitas de ter dinheiro na conta bancária, o valor usado será pago posteriormente.

Dependendo do valor contratado, o reembolso à instituição pode ser feito numa determinada data na totalidade ou a prestações. Todas estas informações serão acordadas antes de usar o valor. Lembra-te que o não pagamento dentro do prazo acordado pode levar à implementação de juros.

A marca não faz o boneco

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Nos tempos que correm existem pessoas fascinadas pelas marcas que até enjoa. No entanto se formos analisar,  o que conta mesmo no topo do boneco composto? O que está no ser interior ou no que é visto de forma supérflua exteriormente?

É a marca do sapato, da camisa e das calças, o carro e até a comida, tudo, para certas e determinadas pessoas, circula em função das marcas. «Só compro esta marca!», «Já reparaste na nova coleção da marca de camisas que uso?» ou então, «Estou a pensar comprar o novo modelo da marca x e vender o que tenho - que é da mesma marca -, por já estar ultrapassado!». Sim, queridos gabarolas, poder de compra não vale tudo e coloquem bem isso nas vossas mentes. 

Podem comprar tudo e qualquer coisa para continuarem a alimentar as futilidades que mantém pelas vossas vidas, no entanto a conquista do Eu individual não consegue ser adquirida com a passagem de um cartão de crédito. É necessário tempo, cabeça e vontade para se conseguir atingir o limiar exato que demonstra quem é quem e a personalidade única de cada um. Não vale a pena andarem a copiarem-se uns aos outros, porque se um corta o cabelo, vai tudo cortar, se alguém compra um automóvel novo, segue tudo atrás. Com que necessidade minha gente? Não é a quantidade e a vontade de mostrar ter mais que os outros que nos dão a felicidade. Sejam muito com pouco e perceberão que mais rapidamente conseguem viver em paz, sem a necessidade de andar em modo vigilantes a perceberem que «a galinha da vizinha é melhor que a minha».

Recebi o IRS

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Tenho um comunicado a fazer a toda a sociedade nacional. Sim, hoje tenho algo de bom para vos comunicar! Recebi o meu IRS e tenho que vos dizer que a transferência entre os cofres do Governo e a minha conta foi acima dos valores dos anos anteriores. Uma boa notícia de Abril, numa semana de chuva, em que a Páscoa espreita e o meu estômago, com a ajuda de gripes e alergias, não anda nada bom!

Finalmente algo acontece no caso Raríssimas

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Praticamente duas semanas após a reportagem da TVI sobre as falcatruas que Paula Brito da Costa fez enquanto Presidente da Raríssimas, eis que a Polícia Judiciária entrou em ação e efetuou buscas na sede da instituição, em Lisboa, na Casa dos Marcos, na Moita, na casa de Paula Brito da Costa e no gabinete do ex-secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado.

Com estas buscas surge também a informação que a senhora que meteu milhares de euros para o bolso ao longo dos últimos anos foi constituída arguida, estando assim indiciada pelos crimes de peculato, falsificação e recebimento indevido. Paula Brito da Costa é assim arguida no inquérito sobre a gestão da Raríssimas, estando neste momento com termo de identidade e residência, sem se poder ausentar do país. 

Paula Brito da Costa usou dinheiro da Raríssimas para uso pessoal, com gastos avultados em viagens, roupa, alimentação, veículos e muitos mais durante os últimos tempos, os avisos foram feitos para que a Segurança Social agisse, nada foi feito e mesmo após a reportagem da TVI, só agora, uns bons dias após a polémica ter sido apresentada publicamente na investigação jornalística que deu lugar à reportagem, eis que as medidas de coação são tomadas perante uma mulher que usou e abusou do seu poder para os seus próprios luxos. 

Cartão de Refeição = Problema

Pela primeira vez recebo o subsídio de refeição através de cartão, mas esta primeira vez em algo não está a correr assim tão bem como esperado. Aparentemente o valor devido foi colocado no cartão no dia 1, tendo-me sido entregue o dito cartão no dia 2. Rapidamente fiz a adesão online para ter a aplicação e poder controlar o valor ao longo do mês, mas espantem-se... O dinheiro ainda lá não estava no dia 2! Dizem que é porque aquela empresa de cartões não atualiza o saldo dos cartões diariamente. No dia 3 voltei a verificar e 0€, fui a um multibanco tirar o saldo e 0€. Amanhã se nada de novo acontecer terei de voltar a falar com a contabilidade e talvez com a empresa responsável para perceber o que se passa. Aparentemente pelo que me disseram a primeira vez nem sempre é fácil com aquele bocado de plástico, mas será que demoram assim tanto a deixar o valor ficar disponível quando nos estreamos?

Até Napoleão gostava de ganhar nos dados

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Se querem que vos diga existiu uma altura em que tinha uma paixão pelo casino e suas apostas. Uma atracão que existe e aparece em muitas pessoas, não sendo somente representada em livros e filmes mas também chegando a todos na cultura popular. Os entusiastas vão até há alguns anos antes de Cristo e, ao longo da história, eram quase todos eles imperadores, escritores ou políticos, portanto este meu antigo e ultrapassado calcanhar de aquiles só pode vir do facto de eu ter uma pequena costela de cada um deles.

Deixo-vos aqui um resumo, para terem uma ideia. Tudo começou com os imperadores da Roma Antiga: Júlio (100-44 a.C.) já participava em jogos de sorte públicos e contasse que, enquanto atravessava o Rio Rubicão, disse a famosa frase 'alea iacta est' (“os dados estão lançados”). Depois Calígula (12-41 d.C.), que já apostava em corridas de carroças e jogos de dados e que chegou a transformar o palácio imperial numa casa de jogos para conseguir dinheiro para o tesouro. Por fim Nero (37-68 d.C.), que adorava todo o tipo de desportos e jogos, mas ainda mais apostar neles.

Depois, o famoso italiano Lourenço de Médici, um político renascentista, patrono de vários artistas, que era não só um excelente jogador de cartas como até acabou por ser ele a criar alguns dos jogos. Também o famoso escritor e historiador francês, Voltaire (1694-1778) era aquilo a que se pode chamar um jogador ávido. Por isso, quando o governo francês criou a lotaria e só permitia que participassem aqueles que comprassem uma determinada quantia de obrigações, Voltaire arranjou uma forma de contornar as regras: criou uma estratégia em que obtinha obrigações que permitiam o número máximo de entradas. Acabou por ganhar a maior parte do dinheiro destinado à lotaria, na época. Voltaire era especialmente fã de um jogo de cartas chamado Faro e de Biribi, um jogo similar à roleta, onde os números eram retirados de um saco.

Impérios com baixos salários

É uma realidade sobre a qual todos temos noção, mas quando é contada na primeira pessoa acaba por ter outro sentido. Um trabalhador com mais de seis anos de casa numa grande cadeia de supermercados nacional ganha praticamente o mesmo hoje que há seis anos, tendo sido aumentado somente por obrigação e estando agora a receber pouco mais de treze euros que os seus colegas que entraram há meses com as mesmas funções. Assim se percebe a ditadura da liderança dos grandes que reinam sobre tudo e todos com preços baixos e com salários também baixos. Escravidão e sentimento de falta de consideração e valorização das pessoas que se esforçam no trabalho para não verem uma recompensa lhes bater à porta. 

Trabalhar praticamente todos os fins-de-semana, receber quase o ordenado mínimo, horários diários trocados e perceber que não existe futuro num dos grandes que supostamente deveriam formar pessoas para que ano após ano se sentissem bem onde estão parece não ser a ideia das empresas que lideram o mercado e deitam abaixo os mais pequenos em busca dos milhares que poderiam dividir com quem dá o litro por pouco. 

É uma completa vergonha perceber isto de forma real e em conversa num corredor de supermercado, quando os anos passam, a vida se vai alterando e é necessário mais para seguir em frente. Mas que mais quando o empregador não valoriza os seus funcionários que tenta manter mas para os quais não olha ao final do mês. Todos não passamos de peões neste mundo de cifrões onde os mais ricos continuarão sempre a rebaixar as classes mais baixas que dificilmente conseguem dar a volta enquanto dia após dia necessitamos de ser consumidores, gastando o pouco que se ganha em empresas que não praticam o bem.