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O Informador

O Natal é quando o Homem quiser

Manhã de Natal calma, em casa, ainda aconchegado pelo calor da cama e a ver o que se passa no mundo da internet. Eis que esta mensagem bem especial de Ary dos Santos apareceu pelo meu mural, partilhando-a agora com todos! E sim, o Natal é mesmo quando o Homem quiser...

Tu que dormes a noite na calçada de relento

Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento

Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento

És meu irmão amigo

És meu irmão

-

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme

Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume

E sofres o Natal da solidão sem um queixume

És meu irmão amigo

És meu irmão

-

Natal é em Dezembro

Mas em Maio pode ser

Natal é em Setembro

É quando um homem quiser

Natal é quando nasce uma vida a amanhecer

Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

-

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar

Tu que inventas bonecas e combóios de luar

E mentes ao teu filho por não os poderes comprar

És meu irmão amigo

És meu irmão

-

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei

Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei

Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei

És meu irmão amigo

És meu irmão

-

Natal é em Dezembro

Mas em Maio pode ser

Natal é em Setembro

É quando um homem quiser

Natal é quando nasce uma vida a amanhecer

Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher.

-

Ary dos Santos

Palavra do Ano

Palavra do Ano 1O ano está a terminar e estamos na altura de também seleccionar a palavra do ano. Dez vocábulos de diferentes origens já estão a votos em http://www.infopedia.pt/palavra-do-ano/ e agora a escolha cabe a todos nós.

Política, saúdes, sociedade, comunicação e religião, as dez candidatas a Palavra do Ano estão escolhidas e o site da Infopédia.pt tem a votação aberta até 31 de Dezembro.

Eis as dez magníficas...


banco – Toda a polémica em torno da situação de uma conhecida instituição bancária colocou este vocábulo no centro do nosso quotidiano, levando ao aparecimento de expressões como "banco bom" e "banco mau".

basqueiro – Um vocábulo que surpreendeu a opinião pública quando foi utilizado pelo atual ministro da Economia num debate parlamentar.

cibervadiagem – A utilização de plataformas digitais, como as redes sociais, com fins lúdicos durante o exercício de funções profissionais é cada vez mais frequente e é um fenómeno que começa a ser objeto de análise jurídica.

corrupção – Ao longo do ano, foram sendo conhecidos vários casos de suspeita de corrupção em vários setores da sociedade, envolvendo inclusive entidades e personalidades públicas.

ébola – O surto de ébola, que atinge maioritariamente África ocidental, tornou-se uma das preocupações das entidades públicas e das populações durante todo o ano.

legionela – Recentemente, registou-se no nosso país um inesperado surto de legionela, e o impacto que teve fez com que o uso deste vocábulo se tornasse generalizado.

gamificação – Cada vez mais e em inúmeros contextos – educação, saúde, política, etc. – se faz uso de técnicas características de videojogos para resolver problemas práticos ou consciencializar ou motivar um público específico para um determinado assunto. Uma estratégia que tem o nome de gamificação.

jihadismo – O afirmar do jihadismo no Iraque e na Síria, através da utilização dos media e das novas plataformas como formas de propaganda à escala global, colocou este movimento no topo da agenda mediática.

selfie – Mais do que uma moda, mais do que uma tendência, as selfies fazem parte do nosso dia a dia, com presença constante nas redes sociais.

xurdir – Talvez pelas circunstâncias socioeconómicas que o país atravessa, ou pela riqueza da língua portuguesa, verificou-se este ano um aumento significativo da utilização desta palavra que significa “lutar pela vida; mourejar”.


A lista escolhida deriva de uma análise sobre a realidade da língua portuguesa realizada pela Porto Editora ao longo dos últimos meses. O uso e relevância de cada vocábulo nos meios de comunicação e redes sociais teve aqui a sua cota parte, tal como a pesquisa nos dicionários online da conhecida editora.

Nesta iniciativa o objetivo é enaltecer o património da língua portuguesa, valorizando a importância das palavras e os seus sentidos no nosso dia-a-dia.

Não esquecer que as últimas Palavras do Ano foram «esmiuçar» (2009), «vuvuzela» (2010), «austeridade» (2011), «entroikado» (2012) e «bombeiro» (2013). Qual será a escolha em 2014? A decisão é de todos nós!

O ano começava agora!

A verdade é só uma! O ano começa a 1 de Janeiro, no entanto desde pequeno que fui habituado a começar algo de novo em Setembro! Foi no nono mês que entrei para a escola ano após ano, é no nono mês que os grandes programas e renovação de temporadas televisivas acontecem e é também em Setembro que se começam a fazer escolhas e a criar ilusões do que poderemos começar a fazer assim que mudar o calendário anual!

Setembro é realmente o mês que indica que algo novo está para começar, seja para os estudantes, seja para os trabalhadores que andaram de férias e a substituir quem foi de férias, começando a ficar a equipa completa para os meses mais frios do ano. Em Setembro tudo começa a ser preparado pelos pais que querem ver os seus filhos a entrarem com o pé direito em mais um ano lectivo, os filhos que gostam de ter tudo perfeito nos primeiros dias de aulas...

Para mim este mês sempre simbolizou a mudança e o início de algo que iria durar pelas próximas estações. Assim foi durante anos e assim continua a ser, agora não tenho tantas mudanças para serem feitas, mas há coisas que gostava de melhorar e reciclar na vida para recomeçar de novo!

Setembro é o mês da mudança para a maioria dos portugueses e eu não era excepção. Serei agora?

Norte e agora Algarve?!

No início deste ano passei umas boas semanas na zona Norte do país a trabalhar. Agora começa-se a falar que poderei passar os próximos meses pelo Algarve e a cabeça já começou a trabalhar!

Gostei da experiência de ter estado longe de casa a trabalhar, a dormir num hotel e sem preocupações com refeições e dinheiro, mas agora pensar que poderei voltar a repetir a experiência por um tempo mais alargado e pela zona algarvia já me começa a fazer alguma comichão! Não me custa ir e estar por lá porque sei que estarei a trabalhar e nas horas livres estarei bem, o que me deixa a pensar é o que posso deixar por cá e que me poderá voltar a dar chatices como anteriormente.

Nas próximas semanas lá veremos o que o último trimestre do ano me pode esperar! Por um lado quero ir e sinto-me preparado para tal, mas também tenho que confessar que os receios existirão sempre! O tempo ditará para onde ir e com que pensamentos estarei na altura! Vamos lá ver!

11.000 visitas mensais

O blogue não me pára de surpreender e este 2013 foi um ano que além de ter sido o primeiro em que os doze meses foram de pura escrita cheia de opiniões, pensamentos, passatempos, citações e tudo o mais, existe um facto que me deixa orgulhoso. A média de visitantes que partilhou comigo palavras escritas e lidas subiu face à média dos meses de existência d' O Informador em 2012.

Ainda faltam uns dias para este ano terminar, no entanto posso desde já revelar que o número de visitantes que o blogue alcançou ao longo destes meses ficou acima dos 11 mil mensais de média, o que faz com que tenha ultrapassando os números do ano passado, tendo tido mais de 132 mil visitas ao longo de todo o ano.

Quanto ao número de visitantes únicos ai tudo também se tornou especial e o valor de 4500 por mês ficou feito e é com muito orgulho e prazer que posso afirmar que tive mais de 56 mil visitas únicas ao longo dos doze meses de 2013.

Só tenho motivos para acreditar cada vez mais neste meu projeto que me tem dado orgulho fazer crescer e ver que desse lado me têm acompanhado. O Informador é meu e de quem me segue. Muito obrigado a todos!

Cresci com as palavras

O Informador está a umas semanas de festejar o seu primeiro aniversário e eu, pessoa que está por detrás de milhares de palavras que são publicadas diariamente porque me sinto bem assim, percebo que ao longo destes meses não só o número de visitantes que visitam este blogue cresceu. Eu também desenvolvi a minha forma de escrever para os outros e não só para mim. Isso ajuda a ter mais atenção dos seguidores porque tudo é mostrado de forma mais espontânea e sem as ideias de que se tem de fazer desta ou daquela forma para se tornarem os textos mais apetecíveis. Este espaço é cada vez mais aberto e cada vez mais a minha cara, sem disfarces e complicações!

Ao ler os primeiros textos que publiquei sobre mim, dos outros ou de alguma coisa, percebo que agora os pensamentos não se transformam em palavras da mesma forma que nessa altura. Neste exato momento consigo raciocinar bem mais rápido o que quero passar através das teclas para o ecrã. Antes tinha que pré preparar a ideia, o modo como ia falar do mesmo e agora isso não acontece. Coloco-me de frente ao computador, penso no assunto que vou escrever e tudo começa a nascer. As palavras desenvolvem-se entre si sem ter que me perguntar o que vou escrever agora. Isto porque o agora está a acontecer neste exato momento e eu estou feliz por sentir que enquanto bloguista cresci e desenvolvi-me.

A par da escrita e pensamentos se terem modificado ao longo deste tempo, nada disto também seria possível sem quem me segue diariamente, porque os números que me dão só me transmitem forças para poder continuar a fazer mais e melhor.

Espero poder estar no próximo ano a afirmar que ainda me sinto melhor do que hoje porque além de ser sinal de que estou por cá e que O Informador continua a fazer parte da minha vida, é a certeza de que este projeto está a ganhar asas e a crescer!

Os exames do 4º ano

Os exames do quarto ano estão aí e não critico a sua existência, o que me deixa um pouco surpreendido é com as regras que estão à sua volta fazendo parecer que as crianças vão fazer estes testes dentro de uma prisão onde só podem escrever e respirar porque o pensamento na maioria dos casos deve ficar fora da porta da sala devido a todo o stress que está a ser criado em volta destes exames. 

Não poder levar os telemóveis ainda vá lá, embora não ache assim tanta necessidade que isto aconteça, uma vez que os podiam simplesmente desligar e estava o assunto arrumado. As novas tecnologias vivem com todos nós no dia-a-dia, porque as temos que ignorar e fazer as coisas como se estivéssemos a viver há vinte anos atrás?

Depois a questão da junção das escolas de todo o agrupamento num só local... Uma coisa são os alunos do secundário que já têm capacidade para ausentarem dos seus pensamentos os momentos de pânico quando vão para os exames, agora estes pequenos alunos vão mais que nervosos e ainda por cima vão para uma escola que não conhecem. Não tornará as coisas mais complicadas? Parece-me bem que sim porque quando não se conhecem as coisas e se vai a algo para ser avaliado, ficasse com um nervoso maior do que se o local fosse o da nossa rotina escolar!

Escrever com caneta preta é outra das regras dos exames de quarto ano! Se os adultos se esquecem muitas vezes desta regra a preencher certos formulários para si próprios por obrigação, quanto mais um pequeno ser com dez anos que está habituado a ter em mãos uma caneta azul ou um lápis. Acho melhor que se comece a ensinar que a cor principal de escrita deve ser a preta e não a azul, uma vez que os exames e formulários pedem geralmente para serem preenchidos a preto.

Depois, as três semanas que parecem ser de castigo que se seguem a quem tiver má nota nos exames! Pronto, as três semanas são para se poder melhorar os conhecimentos e só serão frequentadas pelos pais que achem necessário, mas para quem só pensa nas férias é um grande castigo que lhes é colocado e ir com isso em mente quando se vai prestar provas não é assim tão bom! O bom será que vão poder repetir o exame se chumbarem no primeiro que fizerem!

Este ano estes exames de quarto ano valem 25% para a nota de final de ano, sendo que para o ano já contará com 30%. Várias pressões estarão presentes já neste relançamento dos famosos exames de quarto ano que os meus pais também fizeram, mas as regras agora são em demasia e mostram que se quer levar as crianças para as salas com o stress redobrado como acompanhante. Não havia necessidade!