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O Informador

Animais abandonados

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Meio da tarde, tudo a decorrer dentro do normal, duas colegas começam a falar alto porque na rua um casal numa auto-caravana acabava de abandonar dois cachorros junto à entrada da empresa. 

Um casal asiático, que estaria certamente de passagem pela zona, deixou estes pequenos cachorros, com pulgas e carraças, junto ao portão da empresa. Quando os fomos buscar, tivemos de os tirar debaixo dos carros porque ficaram com medo e fugiram, mas rapidamente vieram ao chamamento e lá os levamos para o interior da empresa. Água numa caixa, comida «e agora» o que lhes fazemos?

Estava fora de questão ficarem no pátio e tornarem-se os animais de estimação, perguntamos se alguém os queria e ninguém se mostrou interessado na adoção. Tínhamos que arranjar uma solução e a mais rápida foi a de ligar para o canil de onde afirmaram que não recebiam mais animais por estarem lotados. Ligou-se à GNR que deslocou ao local uma patrulha que recolheu os dois irmãos caninos e lá os levou. Disseram-nos que os iriam levar ao canil e que ao serem pequenos acreditavam que fossem facilmente adotados. 

Esperemos que estes pequenos cachorros abandonados em plena época de Verão tenham a sorte de arranjarem uns donos que os estimem. Mas também existe sempre a hipótese negativa de um dia serem abatidos como tantos outros. Esperemos que não!

Saúde Animal 24 já é realidade

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Dois médicos veterinários lançaram a Saúde Animal 24 em Portugal com o objetivo de esclarecer qualquer questão que possa surgir a qualquer hora relacionada com os nossos animais de estimação. Esta é a primeira linha telefónica de assistência médica para animais e serve assim como ajuda a donos desesperados que possam ter alguma questão que consiga ser solucionada via telefone sem ser necessária a ida ao consultório veterinário. 

Todas as questões que possam surgir com o animal podem assim ser esclarecidas através da Saúde Animal 24, projeto desenvolvido pelos médicos veterinários Carolina Rebelo e Salvador Falcão. Dúvidas, questões e inseguranças em áreas como os comportamentos, intoxicações, viagens e nutrição podem ser esclarecidas através do número 760 450 911, disponível 24 horas por dia, sendo que caso os técnicos achem pertinente, a chamada pode ser reencaminhada para uma clínica ou hospital veterinário da freguesia de residência do utente. 

Atos do Carter

Falar do Gonçalo Carter é dar-lhe o que ele quer... Fama e estrelato! No entanto e inevitavelmente o que o jovem fez pelos últimos dias onde um pequeno cachorro está nas suas mãos não deixa de ser um ato de revolta para quem defende os animais de maus tratos! 

Este jovem e outros que andam por aí a mostrarem comportamentos que deixam muito a desejar há muito que deviam estar a ser acompanhados por bons técnicos ou mesmo em casas de ajuda para que a sua sanidade mental seja recomposta! Não é normal um ser filmar o mau tratamento que dá a um animal de estimação, tal como não é normal andarem a mostrar cenas de sexo à sociedade, como não é normal invadir um local sagrado sem roupa! Estes miúdos não estão bem e afectam com as suas atitudes quem está ao seu redor, sendo necessário intervir! 

Tigres em expansão

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O animal feroz apelidado por Tigre tem uma boa notícia que foi anunciada pela Word Wildlife Fund, uma organização de conservação animal. É que o número dos predadores asiáticos desta espécie que vivem em ambiente natural aumentou de 3200 em 2010 para 3890 em 2015, algo inédito em cem anos.

Desde 1900 que os dados revelam que os cerca de 100 mil tigres existentes na altura têm visto o número da espécie descer de forma vertiginosa, o que agora, graças também aos maiores cuidados de protecção de espécies ameaçadas, ganha um novo alento com este aumento que se espera não ser casual. Para o vice-presidente da Word Wildlife Fund, Ginette Hemley, «Mais importante que os números é a tendência e nós estamos a ver a tendência ir no caminho certo».

A cobra da colega

Sem qualquer explicação e perante o meu olhar, a colega de trabalho viu uma cobra e começou aos berros esganiçados que o animal só não deve ter morrido no local por vergonha de ter sido vista sem roupa! Os gritos foram tantos que ao acompanharem a corrida que foi feita naquele momento consegui ficar sem noção do que ela dizia com tanta atrapalhação sobre o que tinha visto, o tamanho, as ricas cores, com direito a riscas pretas e amarelas!

Uma cobra apareceu, não lhe caiu pelas redondezas mas o efeito foi demasiadamente estridente que pareceu que alguém tinha sido encontrado morto ou que se tinha aleijado naquele exato momento. Sim, só porque estava ali ao pé dela não me consegui assustar, mas tive de alertar todos os restantes que se assustaram em como estava tudo bem depois de tanta euforia.

Lã para todos!

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Na Austrália, Chris, a ovelha que bateu um recorde com a sua quantidade de lã esteve em perigo de vida por ter mais de 40 quilos desnecessários em cima de si. A ovelha teve de ser tosquiada por cinco pessoas, depois de vários apelos para com o seu proprietário que se recusava a deixar que a lã do animal fosse tirada para ultrapassar o anterior recorde de 27 quilos, pertencente à ovelha Shrek, da Nova Zelândia.

Degredo tauromáquico

Na tarde de Sábado e pelo café da aldeia em pleno Alentejo assiste-se à repetição da tourada que foi transmitida no serão de Sexta-feira pela RTP1. Não gosto mas enquanto estava de jornal na mão e telemóvel ligado pelas redes sociais, lá fui ouvindo o que estava a passar no pequeno ecrã e os comentadores que enchiam a sala sobre o que se iria passar a seguir...

O touro ia contra o cavalo que caia contra as tronqueiras e o cavaleiro saltava em segurança para onde o touro geralmente não chega. Eis que o momento que todos aqueles telespectadores alentejanos esperavam acontece, com direito a repetição atrás de repetição. O cavalo de Gilberto Filipe, o cavaleiro desconhecido para a minha pessoa, torce por completo o pescoço contra as tábuas, enquanto o touro lhe dá voltas e voltas até há chegada do pessoal entendedor no assunto que fizeram com que a besta soltasse o animal indefeso.

Confesso que talvez esteja mais sensível e naquele momento em que aquelas cenas foram vistas só me apetecia chorar com pena de um animal, o cavalo, que tal como o touro, não tem culpa da estupidez dos humanos que os obrigam a entrar num espectáculo cada vez mais fora de época e desnecessário culturalmente.

Se tenho pena dos homens que se magoam numa corrida de touros? Nenhuma! Colocam-se na posição que querem e de livre vontade, não lhes sendo apontadas farpas e ferros para que cumpram obrigatoriamente as suas funções. Aleijem-se com vontade meus senhores que não me faz qualquer diferença porque são livres de fazerem o que querem, não arrastem é os animais que não têm culpa alguma das ideias absurdas dos humanos convosco.

Um ano de Tomé

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Foi há precisamente um ano que o Tomé entrou em casa pela primeira vez! Vindo diretamente de terras espanholas, com oito horas de viagem, o pequeno cachorro apareceu meio cambaleante ao pé dos meus pais que ficaram com reacções do mais adverso possível.

Com uma mãe em ponto rebuçado e um pai a sorrir sem saber o que dizer, certo é que ele cá ficou, nos primeiros dias sem nome e um ano já passou desde que o pequeno entrou na família para alegrar esta casa. É certo que muitas vezes se ralha porque mexe e faz o que não deve, mas é tão compensador sentir o afecto de um animal que nos vê como os seus protetores. 

Vacina da leishmaniose, sim ou não?

Na última ida ao veterinário com o Tomé foram-me explicadas as razões para lhe ser administrada a vacina da leishmaniose no início do próximo ano. A questão que agora coloco é... Dou ou não a vacina que protegerá, mas que não é totalmente eficaz, contra esta doença quase fatal que provoca também febre, queda de pêlo e peso, lesões cutâneas e problemas nas unhas dos animais?

Falando com outros donos de cachorros, todos estão com a mesma indecisão sobre a administração da vacina nos cães ou não. O veterinário afirma que a mesma não é totalmente certa caso a picada de um mosquito mais insistente aconteça, será que valerá mesmo a pena gastar quase duzentos euros no primeiro ano para proteger o Tomé de algo que há uns anos não era falado?

Também foi dito na explicação que os animais de rua necessitam de um melhor cuidado para com as picadas indesejadas e o que é certo é que por aqui o coqueluche só vai há rua acompanhado e poucos minutos, não saindo muito da zona de casa, onde não existem riachos e locais com águas paradas, onde geralmente os mosquitos gostam de acampar com uma maior intensidade. 

Esta vacina contra a leishmaniose só lhe pode ser dada no início de Janeiro, até lá e como ainda faltam algumas semanas, vou pensar e pesquisando um pouco mais sobre a mesma. Alguns conselhos a darem sobre a administração ou não desta vacina?