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O Informador

Filho do Meio estreia Romeu & Julieta

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O Teatro do Bairro, em Lisboa, viu estrear na passada Quarta-feira, 15 de Dezembro, o novo espetáculo do grupo Filho do Meio na sua sala, Romeu & Julieta tem agora uma nova versão à disposição do público.

Na versão apresentada da célebre história de William Shakespeare, a conhecida tragédia romântica é contada de forma diferente da que todos conhecemos. Desta vez Romeu & Julieta conta com uma história contada ao contrário, do final para como tudo começou. O público é convidado a conhecer o par romântico perante a tragédia final e vai acompanhando como tudo foi acontecendo até ao momento que dá início ao espetáculo. 

Numa história contada de trás para a frente e sempre com o amor reprovado como pano de fundo, nesta versão do famoso clássico literário e dos palcos mundiais o ênfase vai para a esperança no amor que nunca é uma perda de tempo na vida de quem se deixa levar pelos verdadeiros sentimentos pelo outro e essencialmente pelo próprio. 

Contada através de vários episódios, esta história conhecida e contada ao contrário é facilmente assimilada, estando os diferentes momentos de retrocesso distinguidos e separados através de coreografias pausadas entre todas as personagens que ajudam também na alteração do cenário, mostrando o momento em que se volta um pouco atrás no tempo para se apresentar toda a história, da morte aos medos, do último beijo ao conhecimento inicial do par romântico em cena. 

Voltei aos Monólogos da Vagina

Monólogos da Vagina

Hoje é dia de partilhar contigo que ontem voltei a assistir, pela segunda vez desde que estreou em Portugal, ao espetáculo Monólogos da Vagina.

Quase dois anos e meio depois da minha primeira vez na plateia desta produção, voltei a assistir, com elenco renovado e agora no Teatro Politeama. Nada falha neste espetáculo onde as mulheres e as suas vaginas estão em destaque, sem esquecer os seus parceiros de cama e não só. O amor, o orgasmo, o preconceito, a dor, as origens, o auto conhecimento entre bons momentos de comédia e também em partilhas mais pesadas são desta vez retratados pelas vozes e interpretações de Marta Andrino, Sofia de Portugal e Teresa Guilherme, que seguem a linha dos elencos anteriores de darem um bom espetáculo ao público que agora procura a sala do Teatro Politeama para mais uma temporada desta fantástica produção da Yellow Star Company que tem enchido as salas da capital e de Norte a Sul do país, ilhas incluídas.

IVAucher em Destaque

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O novo programa público que pretende beneficiar os setores do alojamento, cultura e restauração, convidando os consumidores a reutilizarem mais tarde o valor do IVA gasto agora nesses mesmos setores foi lançado, está a ser pouco divulgado, mas não deixei passar o tema sem o comentar no blog e com isso consegui que a equipa do Sapo me presenteasse com um Destaque do texto que se encaixa dentro do departamento de Finanças, Chegou o IVAucher.

 

Chegou o IVAucher

IVAucher

Dia 01 de Junho de 2021 assinalou o arranque do programa público IVAucher, onde os setores do alojamento, cultura e restauração vão sair beneficiados e ajudar os consumidores a poupar. Segundo a explicação tornada pública, o IVAucher pretende estimular o consumo nestas três áreas que foram bastante afetadas nestes tempos de pandemia. 

A intenção será acumular o valor do IVA nestes três setores e depois poder gastar esse mesmo valor mais tarde. Numa primeira fase, de 01 de Junho a 31 de Agosto, os consumidores vão acumular o valor nestes três setores se pedirem NIF no ato das compras. Na segunda fase, ao longo do mês de Setembro, teremos de validar as faturas para se apurar o valor que poderá ser utilizado de 01 de Outubro a 31 de Dezembro nos três mesmos setores - alojamento, cultura e restauração - num limite de 50% por compra. Ou seja, primeiro pagamos o IVA, depois confirmamos para poder reutilizar o total do valor gasto em futuras compras e em metade do valor das faturas dentro dos setores permitidos na campanha. 

A acumulação do valor é feita de forma automática e depois será necessário, na fase de aprovação, visitar o site do IVAucher ou no Portal das Finanças, existindo também a aplicação do IVAucher onde tudo pode ser visto e explicado, havendo ainda a possibilidade de adesão num operador de pagamentos Pagaqui espalhados pelo país para a possível validação ser feita dentro do prazo. 

A saída da Yellow Star Company do Teatro Armando Cortez

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A notícia de que a nova direção da Apoiarte - Casa do Artista decidiu não renovar o contrato que tem mantido ao longo dos últimos anos com a produtora Yellow Star Company para a utilização do espaço do Teatro Armando Cortez surgiu nos meios de comunicação social e acaba por deixar o sector da cultura mais uma vez consciente de que existe mesmo um lado negro por detrás das artes que parece mostrar que por muito que se lute para seguir em frente as dificuldades sempre vão surgindo de algumas partes. 

Como é referido no comunicado enviado às redações, a produtora dirigida por Paulo Sousa Costa tem estado a utilizar o Teatro Aberto Cortez como a sua principal sala de espetáculos e também como escritórios, salas de ensaio e armazém ao longo dos últimos cinco anos e meio. Na sala várias foram as peças levadas a cena, 74 exatamente, com dezenas de sessões cada e milhares de espetadores que esgotaram os mais variados espetáculos. A sala que parecia abandonada e somente utilizada de forma esporádica passou a ganhar vida todas as semanas, quase todos os dias a partir do momento em que a Yellow Star Company se conseguiu instalar, dando vida ao espaço e tornando-o num pilar para o teatro nacional nestes anos. Agora, numa altura em que a paragem forçada devido à pandemia terminou e as artes voltam a surgir nas nossas vidas, a direção da Casa do Artista resolveu terminar o acordo com a produtora e deixou tudo o que existia para trás, dando três meses para que a saída da produtora do espaço aconteça, quando a programação da temporada já estava delineada até ao início de 2022.

Neste momento a direção da produtora começa a procurar um novo espaço, sendo conhecido que dentro da grande Lisboa os espaços teatrais estão todos ocupados por outras empresas da área, sendo possível que numa primeira instância os próximos projetos que venham a cena da Yellow Star Company poderão acontecer fora das salas da capital, até que um novo espaço surja e consiga ter as condições necessárias para poder receber artistas e público nas melhores condições como tem acontecido até aqui. Neste momento e até Julho, no Teatro Armando Cortez será possível ver as peças Monólogos da Vagina e A Ratoeira e para já é aproveitar as duas boas produções que se voltarem não será mais na sala que pertence ao património da Casa do Artista. 

Regressa a Cultura sem touros

Imagem retirada de https://sol.sapo.pt/

Imagem retirada do portal Sol

 

O início de Junho está a assinalar o retomar de atividade em várias áreas, onde se incluem as atividades culturais, podendo realizar-se a partir de agora concertos, espetáculos teatrais, estando também as salas de cinema abertas, tudo com as novas e necessárias medidas de segurança. O que não ficou com luz verde para poder recomeçar foi a tauromaquia que terá de esperar mais uns tempos para poder iniciar, o que está a gerar descontentamento por parte de cavaleiros, forcados e todos os profissionais envolvidos que na passada Segunda-feira, 01 de Junho, protestaram junto ao Campo Pequeno, com vários rostos conhecidos a acorrentarem-se aos portões da praça. 

Não sou defensor da arte do toureiro, bem pelo contrário, mas mesmo recriminando esta histórica tradição e sua continuação tenho de admitir que neste caso está a existir uma clara discriminação por parte do Ministério da Cultura. Se permitem a retoma de praticamente todas as atividades culturais, como não o fazem com os toureiros?

O que ainda piorou esta situação foi o facto de barrarem o regresso de homens, cavalos e touros à arena quando na praça do Campo Pequeno, transformada em sala de espetáculos, foi realizado o concerto humorístico Deixem o Pimba em Paz, idealizado por Bruno Nogueira, logo no primeiro dia de abertura das salas. Coincidência ou provocação pura?

Cultivo moderno

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No momento em que todos estamos com uma maior disponibilidade e com um maior número de horas livres, muitos há que se dedicaram ao cultivo por terem em seu redor espaço para tal. No entanto e o que muitos ainda deixam de lado é que mesmo num quintal, na varanda ou terraço é possível fazer muito para cultivar em menor escala os nossos próprios alimentos, com recurso a equipamentos cada vez mais evoluídos e modernos.

E foi por viver numa aldeia com campo e alguns espaços agrícolas que fiquei com curiosidade sobre certos processos, que hoje são possíveis desenvolver em outros espaços, que acabam por ser uma novidade perante as condições de há uns anos para desenvolver a plantação e cuidados para com os produtos da terra. Confesso que desconhecia por completo a existência do sistema hidroponia que consiste numa técnica de cultivar plantas sem solo, recebendo as raízes uma solução nutritiva conjuntamente com água, podendo as mesmas estar suspensas ou em vasos próprios para a sua sobrevivência. Para tal são necessários também vários acessórios, bombas de ar e água, refrigeradores e tubos para hidroponia para que o desenvolvimento desta forma de cultivo dê resultados. Neste ponto não são necessários vastos espaços agrícolas, sendo até possível o cultivo de forma vertical e em pequenas áreas.

Todos estes produtos de cultura inovadora podem ser já encontrados no nosso país, em lojas físicas especializadas e também de forma online, como na Urbicult, onde vasos, sementes, substratos, fertilizantes, iluminação e todos os kits essenciais estão disponíveis com todo o aconselhamento e serviços de apoio essenciais para quem quiser saber um pouco mais sobre este método de cultivar sem precisar de colocar os pés na terra.