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O Informador

Sim, já de férias!

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Parece-me que ainda não te disse, mas estou neste momento a gozar os primeiros dias de férias de 2021. Após trabalhar a primeira quinzena do ano, ter estado três meses em lay-off por obrigação governamental, lá regressei ao trabalho e semana e meia depois, eis que venho de férias, como se tivesse muito cansado em meia dúzia de dias. 

Claro que já recebi por parte da família, de amigos e conhecidos aquelas mensagens do género, mal foste trabalhar e já estás de férias. Filhos tem que ser, a equipa tem que tirar férias de forma única sem existirem cruzamentos, como tal, todos estamos desde já a tirar uns quantos dias para ir despachando, já que depois existem meses bloqueados pela empresa.

Regresso após confinamento

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Regressei ao trabalho, após os três meses e alguma coisa em lay-off, e no primeiro dia acordei uma hora mais cedo que o desejado e para o qual o despertador do telemóvel estava mais que preparado para se fazer ouvir. Não estava ansioso nem desejoso de regressar, mas os factos são reais... Tive o cuidado de me deitar mais cedo no dia anterior, ainda mais cedo que o meu novo habitual por volta das 00h00 e acordei também bem mais cedo do que o desejado, antes mesmo das 07h00. 

Agora já regressado é esperar que o confinamento não regresse tão cedo para não voltar a uma paragem forçada e ao mesmo tempo poder também pensar em novos horizontes ao longo dos próximos meses, desejando ao mesmo tempo que o vírus me venha a permitir pensar num salto com garantias e perspetivas de futuro e sem hesitações perante a situação mundial.

Um ano passou...

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Já lá vai um ano desde que Portugal foi obrigado ao primeiro confinamento. Ora vamos para casa, ora voltamos a ter alguma liberdade, as semanas passaram, o número de casos oscilou bastante e um ano depois, após um segundo confinamento geral, eis que estamos a desconfiar de novo.

Cansado destas paragens forçadas, o dia em que tudo parou pela primeira vez está na memória, parecendo que foi ontem mas não o foi. Parece que tudo passou tão rápido, mas no final das contas um ano com um novo estilo de vida, sem grandes liberdades, frustradas ausências e grandes pesadelos perante a permanência de um vírus tão difícil de domesticar.

A vida mudou e neste momento, em que já tenho provisoriamente o regresso ao emprego marcado, tenho a ideia de que a minha relação com o atual trabalho foi alterada nos últimos meses, não existindo a mesma força que quando o desconfinamento aconteceu o ano passado. Sei que quando voltar estarei com a dedicação de sempre, no entanto existe um mas interior, daqueles que não consigo explicar para já. 

Citações | 39 | Livre de silêncios

silêncio

 

Quando só escuto silêncio, já sei que estou numa ditadura.

Miguel Sousa Tavares em Não Te Deixarei Morrer, David Crockett

 

Li a frase que Miguel Sousa Tavares publicou num dos seus textos no livro Não Te Deixarei Morrer, David Crockett e rapidamente a tirei de contexto e fui transportado para o meio laboral. Felizmente que ao longo de mais de quinze anos, em três empresas por onde passei, nunca senti que estivesse a movimentar-me entre empregadores que olhavam para as suas equipas de forma ditatorial. No entanto sei, em conversas que vão surgindo, que existe muito local de trabalho em que quase que se torna obrigatório o silêncio com uma rigidez total sem dar espaço de manobra para que a equipa funcione sem que existam constrangimentos para com o convívio entre pessoas que passam por vezes mais de oito horas do dia lado-a-lado e em que é necessário, para um bem comum de trabalho coletivo, conviver e criar relações, que não têm de passar para fora do ambiente de trabalho, mas que convém existir dentro daquele período em que se um falha todos podem falhar de seguida. 

Felizmente que não sei o que é trabalhar num sistema de ditadura, mas se sentisse que em algum momento seria esse o caminho que pretendiam seguir seria dos primeiros a falar e a bater com a porta se nada fosse feito para criar um bom ambiente, sem silêncios, uma vez que sou e sempre fui defensor que para se trabalhar bem não é necessário entrar e sair mudo do local, sendo bem mais fácil se tudo for levado de bom grado entre um bom ambiente de convívio e dentro das normas, claro. Cada qual tem direito ao seu espaço de opinião, claramente prevalecendo quem está por cima, no entanto sem pisar, cair no grande erro que muitos ainda acreditam de enxovalhar, exigir e mostrar que estão a fazer um favor ao próximo por lhe entregarem um lugar onde possam ganhar o seu sustento. 

Pausa ao Domingo

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Hoje é Domingo de Pausa por estas paragens! Para muitos o fim-de-semana é sinónimo de folga mas por aqui as coisas não funcionam bem assim e os dias de descanso acontecem de forma rotativa, estando os Sábados e Domingos distribuídos de igual forma como se fossem uma Segunda ou Terça-feira qualquer da semana. 

Hoje é aquele Domingo do mês em que vou acordar mais tarde, sim porque este texto está a ser publicado bem cedo mas a esta hora, 07h46, ainda estarei a dormir, pelo menos assim o espero, para regalo do meu corpo que exige um pouco mais de descanso neste dia em que o sol promete brilhar, os barulhos familiares na vizinhança fazem-se ouvir mais pela hora de almoço e a tarde será certamente de passeio para ver as vistas da costa marítima. 

Hoje a pausa será de certeza agradável, mas vou bater de seguida na madeira, para que nada corra mal ao longo destas vinte e quatro horas que se aproximam e onde a folga calhou justamente num dia da semana em que outras pessoas estão de descanso para conseguir conviver um pouco mais. 

Regresso ao novo normal

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Está para breve o regresso ao trabalho! Praticamente quatro meses após a paragem do dia-a-dia normal, eis que o regresso está marcado para a próxima semana, voltando a encontrar a equipa habitual, os lugares de sempre e os cuidados mais rigorosos com higiene e contacto com os outros. 

Passei durante este período de quarentena por várias fases. O 《está tudo bem e fico mais uns dias de pausa》, depois passei pela fase do cansaço onde também me fui abaixo com idas ao Hospital por um problema ocular que felizmente passou após três semanas, causando algum desespero por achar que o problema poderia ter chegado para ficar. Após a recuperação voltei a passar pelos dias de descanso, vistos de forma positiva. Mas quando Maio chegou ao fim as semanas começaram a pesar, o cansaço surgiu e só pensava no regresso ao trabalho, o que parecia tardar porque a área comercial nos centros comerciais continuava fechada. Junho aproximou-se e percebemos que a equipa seria dividida porque não poderíamos voltar todos ao trabalho por reabrirmos com horário reduzido. Mais um mês em casa, mas com novo ânimo por olhar para estes novos dias como possibilidade de férias até final de Junho para aproveitar os tempos finais de lay-off. Malas feitas, carro cheio e lá parti para o Alentejo. Hoje, já de férias desde o início de Julho, e ainda por terras quentes alentejanas, escrevo este texto, a menos de uma semana para regressar ao trabalho, já com horário normal, com toda a equipa reunida e pronto para voltar ao novo dia-a-dia possível perante o novo estado mundial onde a pandemia continua a assombrar as nossas mentes e corpos. 

Ora! Ora! Upa! Upa!

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Voltei, voltei, voltei a casa! Ah pois é, o cachopo voltou a casa, a uns vinte minutos de Lisboa - mas não vou falar disso para não perder alguns leitores que possam pensar que o Covid19 também se transmita via internet. 

Uns bons dias alentejanos e lá regressei, ainda não para trabalhar porque esses dias ainda estão a umas semanas de distância mas para tratar de mim e continuar a descansar num misto entre casa, praia e passeios em segurança. Já marquei consultas, já pensei nos euros que irei gastar pelas próximas semanas, já percebi que em sistema de lay-off os gastos com a saúde ultrapassam sempre o orçamento mensal mas existem coisas a que não se deve fugir e já que estou numa pausa forçada prefiro tratar de mim neste momento do que deixar quando já tiver horários a cumprir. 

Assim sendo as próximas semanas são para ficar por casa, entre consultas, obrigações e também praia e passeios, num misto de dias livres e mais preenchidos para não me cansar com rotinas entre casa, casa, casa e casa. 

Regresso laboral em Julho

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E a minha pausa laboral continua por mais umas semanas mas com término à vista! 

Resumindo assim de forma rápida a minha vida profissional pelos últimos quatro meses. A meio de Março a empresa enviou quase todos os elementos de todas as equipas de férias. Em Abril fiquei a trabalhar a meio gás por uns dias até adoecer e ter de trocar com um colega e entrar no regime de lay-off numa troca por troca. Desde então que estou em pausa forçada como muitos trabalhadores ficaram na altura. Dia 1 de Julho regresso finalmente ao trabalho mas como já tinha um período de férias marcado para se iniciar por esses dias o que acontecerá é que saio diretamente do descanso forçado do lay-off para o descanso das férias, estando agora previsto entrar ao serviço a 13 de Julho, gozando de oito dias de pausa planeados. 

Voltar para mudar e recomeçar

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A quem não passou pela cabeça nestes tempos de quarentena e quase isolamento total de recomeçar tudo de novo quando o desconfinamento acontecesse em termos profissionais?

Por ligeiros momentos mas por diversas vezes ao longo destes meses a minha mente divagou bastante mas nunca chegou a nenhuma conclusão, talvez por não ser o momento ideal por perceber que agora o investimento no que quer que seja tenha algum risco mais elevado que em tempos normais. Não falo somente em abrir algo meu mas também numa possível mudança de emprego, tudo neste momento acaba por ser arriscado pela instabilidade económica, por não sabermos o que poderá acontecer em termos de uma segunda possível vaga do vírus.

Semanas seguidas longe do emprego habitual onde me sinto estável e o pensamento de que consigo fazer algo meu ou a recomeçar de novo em outro local por ser capacitado para alimentar novas metas e objetivos. Sou uma pessoa que necessita constantemente de ser estimulado por saber que sempre me tenho conseguido superar e perceber que existe uma paragem num ciclo já começa a causar um certo formigueiro, para mais com esta paragem forçada que me mostrou o que sempre soube e não tenho algum problema em afirmar.

Mais um mês de lay-off

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Maio está a chegar ao fim e Junho prestes a começar, mês em que o local de trabalho volta a abrir portas. Porém, aqui o rapaz irá ficar mais um mês em casa porque nem todos vamos ser chamados para não ficarem pessoas a mais a trabalhar, para mais com horário reduzido, ficando assim a equipa dividida no regresso.

Como fui o último a entrar em lay-off também serei dos últimos a regressar ao trabalho, voltando somente no início de Julho, numa troca com os que forem agora assumir o posto. Por um lado estou cansado de ficar em casa, por outro e uma vez que andei adoentado por umas semanas longas neste período, também não me importo de mais umas semanas de pausa forçada, regressando quando já tudo estiver a funcionar e alinhado.