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O Informador

Grupo Porto Editora confirma novos nomes na Feira do Livro de Lisboa

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De 1 a 18 de Junho decorrerá a 87ª Feira do Livro de Lisboa e o Grupo Porto Editora não pára de surpreender com a lista de autores nacionais e estrangeiros que tem revelado com presença marcada no certame.

Após a confirmação de José Luís Peixoto (11 de Junho), Mário de Carvalho (3), Richard Zimler (10 e 11), Gonçalo M. Tavares (15), Bruno Vieira Amaral (10, 11 e 17), Francisco Louça (4), Sérgio Godinho (10), Anabela Mota Ribeiro (4 e 17), Manuela Gonzaga (10), Teolinda Gersão (18) e Alberto S. Santos (10, 11, 15, 17 e 18), eis os novos nomes agora lançados e que já deram o sim. 

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Luís Pedro Nunes irá lançar a obra Suficientemente no dia 2 de Junho, marcando assim presença no evento para lançamento e conversa com os leitores. Seguir-se-à João Pedro Marques que nos dias 3 e 18 estará a falar do seu mais recente romance, Vento de Espanha. Quem também já deu o sim para o dia 3 foi a escritora cubana Karla Suárez com Um Lugar Chamado Angola. A jornalista Judite Sousa e o psiquiatra Diogo Telles Correia estarão com Pensar. Sentir. Viver. nos dias 3 e 15 no espaço Grupo Porto Editora para uma conversa com os leitores e visitantes da Feira. Um outro psiquiatra estará a 4 de Junho para falar, explicar e conviver com quem queira ter a oportunidade de conhecer Augusto Cury, autor de O Homem Mais Inteligente da História. Da psiquiatria para o sacerdócio, José Tolentino Mendonça encontrar-se-à com os leitores também a 4 de Junho com o livro Teoria da Fronteira, que será lançado brevemente. O jornalista João Céu e Silva, autor de Fátima - A Profecia que Assusta o Vaticano, estará na Feira do Livro a 10 de Junho. A todos estes nomes estão também já certas as presenças de Luís Cardoso, autor de Para Onde Vão os Gatos Quando Morrem?, Cristina Carvalho, que publicou As Fabulosas Histórias da Tapada de Mafra e ainda Mário Vilhena da Cunha e Fortunato da Câmara que reuniram as histórias d' A Vida e as Receitas Inéditas do Abade de Priscos. 

Vale de Desconto no Grupo Porto Editora pela Feira do Livro de Lisboa

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Lembram-se que vos contei que o Grupo Porto Editora estava a preparar várias surpresas para os seus leitores e com a ajuda dos bloggers para a 87ª Feira do Livro de Lisboa? Pois! E lembram-se também que além do que vos disse ainda teria umas novidades para vos revelar? Pois! E sabem o que tenho agora para vos oferecer? Um vale de desconto que basta imprimir e ir até ao stand do Grupo Porto Editora para o poder usar, segundo as condições que estão indicadas no vale!

Por cada 30€ de compras, poderás ter 5€ de desconto! Se fizeres 40€, o desconto sobe para 7,5€! Atenção que estes descontos só são aplicáveis no espaço do Grupo Porto Editora, que engloba as editoras Porto Editora, a Bertrand Editora, a Círculo de Leitores, a Temas e Debates, a Quetzal, a Assírio & Alvim, a Livros do Brasil, a Sextante Editora, a Pergaminho, a Contraponto, a Areal Editores, a Raiz Editora, a GestãoPlus Edições, a ArtePlural, a 11x17, a Ideias de Ler, a Albatroz, a 5 Sentidos e ainda a Coolbooks. Para além disso, o vale não pode ser utilizado durante a Hora H, não é convertível em dinheiro e os pavilhões do Círculo de Leitores, embora façam parte do grupo editorial, não terão qualquer desconto válido com este cupão. 

A Porto Editora na Feira do Livro de Lisboa

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A 87º Feira do Livro de Lisboa decorrerá de 1 a 18 de Junho este ano e as editoras estão apostadas em reforçar a sua oferta e mostrar junto de todos nós que este é o evento literário do ano. Para isso e porque não querem deixar as novidades longe dos leitores que merecem saber de forma antecipada as novidades que estão a ser preparadas, o grupo Porto Editora, de onde fazem parte a Porto Editora, a Bertrand Editora, a Círculo de Leitores, a Temas e Debates, a Quetzal, a Assírio & Alvim, a Livros do Brasil, a Sextante Editora, a Pergaminho, a Contraponto, a Areal Editores, a Raiz Editora, a GestãoPlus Edições, a ArtePlural, a 11x17, a Ideias de Ler, a Albatroz, a 5 Sentidos e ainda a Coolbooks, lançou o portal Autores que nos unem onde todas as novidades e agenda do evento irão ser destacadas. 

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Num encontro intimista ao final da tarde na Bertrand do Chiado, responsáveis editoriais e bloggers reuniram-se para partilharem experiências e as novidades que estão prontas para serem anunciadas junto da imprensa e sucessivamente à sociedade que gosta de literatura pelos próximos dias. Diversidade ao longo do evento e a aposta na aproximação entre autores e leitores serão as armas forte do grupo Porto Editora, dando assim continuidade ao que tem vindo a ser feito pelos anos anteriores. 

Os leitores serão assim convidados a visitarem o espaço para conhecerem escritores nacionais e estrangeiros, assistir a tertúlias e showcookings, participar em workshops e assistir a vários lançamentos da primeira fila. Para que tudo isto aconteça são necessários os autores e nesse campo já estão de presença marcada pelo certame, José Luís Peixoto (11 de Junho), Mário de Carvalho (3), Richard Zimler (10 e 11), Gonçalo M. Tavares (15), Bruno Vieira Amaral (10, 11 e 17), Francisco Louça (4), Sérgio Godinho (10), Anabela Mota Ribeiro (4 e 17), Manuela Gonzaga (10), Teolinda Gersão (18) e Alberto S. Santos (10, 11, 15, 17 e 18).

Para além dos autores enumerados, quem também será destaque pela Grupo Porto Editora na Feira do Livro será Francesc Miralles que vem a Portugal desvendar os segredos dos centenários do Japão para uma vida longa e feliz. O espanhol é um dos autores de Ikigai, viva bem até aos cem, onde partilha alguns truques e dicas para refletir e aplicar no dia a dia. 

Os livros de Barack Obama

Barack Obama já deixou a Casa Branca, no entanto não saiu sem deixar a lista dos seus livros favoritos. Segundo o site The New York Times, Obama elegou o seu onze literário perfeito e que lhe fez companhia ao longo de oito anos de presidência.

  • The Underground Railroad, de Colson Whitehead, não lançado em Portugal
  • Gilead, de Marilynne Robinson, não lançado em Portugal
  • The Three-Body Problem, de Cixin Liu, não lançado em Portugal
  • Song Of Solomon, de Toni Morrison, não lançado em Portugal
  • A Curva do Rio, de V. S. Naipaul, lançado pela Quetzal
  • Os Nus e Os Mortos, de Norman Mailer, lançado pela D. Quixote
  • Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, lançado pela D. Quixote
  • The Golden Notebook, de Doris Lessing, não lançado em Portugal
  • The Woman Warrior, de Maxine Hong Kingston, não lançado em Portugal
  • Em Parte Incerta, de Gillian Flynn, lançado pela Bertrand
  • Destinos e Fúrias, de Lauren Groff, lançado pela Editoral Presença

O Passado É Um País Estrangeiro

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Autor: Ali Smith

Ano: Novembro de 2013

Editora: Quetzal

Número de páginas: 288 páginas

Classificação: 2 em 5

 

Opinião:

Prometia mais do que conseguiu fazer! Sendo considerado por muitos como um dos melhores livros de 2011, O Passado É Um País Estrangeiro começa bem mas rapidamente perde todo o envolvimento sentido pelas primeiras impressões.

Com uma escrita eficaz onde o uso de trocadilhos, jogos de palavras e bastante humor é rotineiro, Ali Smith consegue baralhar tanto a sua história que após ter lido um terço desta sua obra fiquei completamente baralhado. Tentei ainda voltar atrás na trama para tentar perceber onde me tinha perdido só que não consegui voltar a apanhar o que se estava a passar, ficando ausente de tudo o que foi contado daí para a frente até praticamente ao final. Só mesmo no fim, sabe-se lá como, consegui perceber partes do que se tinha passado ao longo de tudo o que foi sendo contado e sobre o qual nada consegui absorver.

Atual leitura... O Passado É Um País Estrangeiro

Ali Smith é um autor desconhecido para a minha pessoa. Foi por O Passado É Um País Estrangeiro estar em promoção na Feira do Livro de Lisboa deste ano e A Mulher que Ama Livros me dizer no momento que tem visto boas críticas sobre o mesmo que resolvi pegar num exemplar e levá-lo comigo até às caixas de pagamento. Confesso que não pensei que o iria ler tão cedo, ficando um pouco na lista para os que estão reservados para mais tarde, só que no momento de fazer a mala para estas férias resolvi juntá-lo às primeiras escolhas e cá está ele, prontinho para agora começar a ser lido!

Um Estranho em Goa

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José Eduardo Agualusa não desfrauda com as suas obras. Com Um Estranho em Goa o autor volta a provar que mesmo com livros pequenos e de rápida leitura a surpresa de uma boa narrativa existe. Com 200 páginas onde um romance unido a lendas, tradições e citações é relatado, Um Estranho em Goa é daqueles livros para ler de uma assentada. 

Partindo de viagem para Goa em busca de uma verdade histórica, o narrador apresenta-se sob a forma de um autor, José, com que facilmente o leitor se consegue identificar. Acreditando em crenças e estando atento a conversas cruzadas, rapidamente o nosso herói percebe que para além do que foi investigar existem vários factos que podem alterar o rumo de uma sociedade. Através do recurso a memórias que se atrapalham por vezes com as emoções à flor da pele, a verdade consegue prevalecer num labirinto de intriga e omissões clandestinas. Unindo o romance a um forte roteiro turístido, Agualusa convida-nos a visitar Goa, mostrando-nos hábitos históricos e recentes de um povo cada vez com menos diferenças culturais. 

Com uma escrita fluida mas elaborada, José Eduardo Agualusa destaca-se sempre pela sua forma explicativa dos factos. Sem recorrer a mundos fantásticos e com o cruzamento entre a história e a acção do momento, as personagens vão andando por Goa sempre com missões omitidas e onde no final de contas o que interessa é a verdade dos factos sob a perspetiva de cada qual. 

Uma obra que não consegue conquistar o grande público da literatura rápida mas que tem os seus leitores assíduos, aqueles que gostam de parar para pensar e ficar com um pouco da mensagem que uma história tem para passar.

A Vida no Céu

A Vida no CéuJosé Eduardo Agualusa não é um dos novos autores que aparece e passado um tempo já poucos sabem quem é! Este homem veio para ficar na literatura e através de A Vida no Céu percebi isso mesmo... A grandeza do poder de escrita que nos leva a voar através de um mundo real que acontece pelos ares, numa história que poderia ser imaginada por qualquer um mas que só quem sabe a conseguiu contar de forma a conquistar os seus leitores. 

Através de um contador que fala na primeira pessoa para quem segue a sua narrativa, em A Vida no Céu somos levados de Paris ao Rio de Janeiro num ápice e através do mundo real que é criado pelos ares, em balões de ar quente que se transformam em cidades, vilas e aldeias quando o dilúvio bíblico da atualidade acontece. Carlos, o grande anfitrião deste romance conta a sua busca, de balão em balão, que é como quem diz, de cidade em cidade, pel' O Voador, o seu pai. Uma procura pelo progenitor que serve de mote para se contarem vidas onde se consegue perceber que é bem fácil sonhar porque sem o sonho não existe futuro e sem futuro não existe realidade. A Ilha Verde é um caso bem real desse sonho de que todos falam mas só os mais destemidos e perspicazes conseguem encontrar.

Um mundo real mas passado em outro nível da terra, os ares! Agualusa conseguiu encaixar neste romance a atualidade na perfeição com as guerras de conflitos a não ficarem para trás, tal como não ficaram as redes sociais, os campeonatos de futebol e os locais mais emblemáticas do planeta que também marcam a sua presença nos balões mais luxuosos e requintados onde os pobres podem não ter lugar. Na terra como no céu, existem as diferenças culturais e raciais e isso nunca mudará porque quando se dá um passo em frente para um lado, depressa aparece alguém a dar dois passos de recuo.

Felizmente existem os sonhos que comandam a vida e é com essa mensagem que o autor nos brinda neste fantástico romance que me conquistou do início ao fim e que me levou pelos céus deste nosso pequeno e grande mundo que tem muito por descobrir pelas suas várias vertentes naturais e sociais.

Sinopse

A Vida no Céu é um romance distópico, num futuro que se segue ao Grande Desastre, e em que o Mundo deixou de ser onde e como o conhecemos. Encontrando-se o globo terrestre inteiramente coberto por água, e a temperatura, à superfície, intolerável, restou ao Homem subir aos céus. Mas essa ascensão é literal (não é alusiva ou simbólica): a Humanidade, reduzida agora a um par de milhões de pessoas, habita aldeias suspensas e cidades flutuantes – dirigíveis gigantescos denominados Tóquio, Xangai ou São Paulo -, e os mais pobres navegam o ar em pequenas balsas rudimentares. Carlos Benjamim Moco é o narrador da história. Tem 16 anos e nasceu numa aldeia, Luanda, que junta mais de cem balsas. O desaparecimento do pai fará com que Benjamim decida partir à sua procura.

«O melhor da viagem é o sonho.»

«As nuvens, asseguram eles, foram criadas para os sonhadores.»

José Eduardo Agualusa

Clube de Leitura começa com A Vida no Céu

A Vida no CéuA Vida no Céu, da autoria de José Eduardo Agualusa será o livro que me fará entrar pela primeira vez num Clube de Leitura. Até agora a vontade de experimentar Agualusa não tinha passado disso mesmo, mas a sugestão para a leitura deste primeiro mês do clube recaiu sobre o seu mais recente romance e será por aqui que irei entrar num mundo que é centrado na vida pelos ares.

Com edição da Quetzal e pelo que já li sobre esta obra, o fim do mundo acontece e com isso os sobreviventes começam a viver em balões, só que mesmo aí existirão sempre as diferenças culturais e de poder. O desaparecimento de um pai da vida do filho dará o mote para se contar uma história que decerto me irá conquistar, isto a julgar pelo que tenho ouvido e lido sobre este autor.

Sinopse
A Vida no Céu é um romance distópico, num futuro que se segue ao Grande Desastre, e em que o Mundo deixou de ser onde e como o conhecemos. Encontrando-se o globo terrestre inteiramente coberto por água, e a temperatura, à superfície, intolerável, restou ao Homem subir aos céus. Mas essa ascensão é literal (não é alusiva ou simbólica): a Humanidade, reduzida agora a um par de milhões de pessoas, habita aldeias suspensas e cidades flutuantes - dirigíveis gigantescos denominados Tóquio, Xangai ou São Paulo -, e os mais pobres navegam o ar em pequenas balsas rudimentares. Carlos Benjamim Moco é o narrador da história. Tem 16 anos e nasceu numa aldeia, Luanda, que junta mais de cem balsas. O desaparecimento do pai fará com que Benjamim decida partir à sua procura.