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O Informador

Assim é que as coisas acontecem!

Pleno Centro Comercial Colombo com pessoas a circular de um lado para o outro, tal como é normal, passo pelo corredor onde se concentram grande parte das lojas de vestuário infantil, aquele que também tem um parque de diversão ao longo do espaço. O que oiço quando vou a passar e me fez parar para perceber onde os adultos iriam depois? Pois, aquilo que muitos pais fazem sem medir o risco que tal atitude envolve!

Uma criança aí com cinco anos sobe para um dos divertimentos e o pai, muito ocupado sabe-se lá com o quê, diz-lhe «Não saia daqui», acrescentando ainda «Fica só aqui que a gente já vem» e foram, deixando o menor por ali a brincar e a correr as atracções mais próximas. Eles, os pais, enfiaram-se dentro de uma loja cuja montra nem dava para ver o local onde o miúdo se encontrava, ficando aquela criança entregue a si própria, podendo ir para onde quisesse e desaparecer com alguém porque quem olha para os milhares de pessoas que entram pelos centros comerciais diariamente não adivinha quem está por detrás de um rosto.

Recordar o Magusto

Por estes dias, ao tentar adormecer, lembrei-me de uma situação bem embaraçosa pela qual passei no meu tempo de escola primária! Estava talvez no segundo ou terceiro ano, festejávamos a época do magusto e além de termos que levar castanhas, nozes e afins para a escola com a finalidade de festejarmos o dia, tivemos ainda que «atuar».

Na altura calhou-me uma lenga lenga sobre o magusto que a professora passou para uma folha com a intenção de que a decorasse em casa para que no dia subisse ao pequeno palco junto ao quadro e a entoasse para todos ouvirem. O que aconteceu? Nem quis saber da malvada folha e na hora h o lindo texto sobre castanhas e castanholas não saiu livremente da minha boca! Passei vergonha porque baixinho a professora foi dizendo bem perto de mim o que tinha de proclamar sempre com a esperança de que me lembrasse de algo que nem tinha estudado!

Para sempre aquela imagem de todos os colegas da escola à minha frente e da criança envergonhada e nervosa pelo palco ficou-me marcada, tendo ao mesmo tempo ganho a noção de que não vale a pena esquecer que as plateias têm de ser enfrentadas da melhor maneira e nunca deixar o trabalho de casa para a última da hora! Fiquei envergonhado pela situação e ainda hoje me recordo de tal passagem, mais de vinte anos depois! Quem sabe se não será por isso que não gosto de castanhas!

Criança sofre!

Bem atendido desde pequeno

Quando era pequeno os meus pais iam várias vezes a uma churrasqueira por Alenquer onde as empregadas me começaram a conhecer. Hoje, 27 anos depois, elas já mudaram de local de emprego, continuando a fazer a mesma coisa, e continuam a saber o meu nome e a darem-me as boas-vindas como sempre o fizeram. Que bom!

Toda a equipa foi contratada por uma nova empresa à alguns anos e a partir da abertura do novo espaço que aqui por casa se começou a frequentar aquele novo local para comprar o almoço ou jantar assim de forma mais rápida. Hoje em dia não vou lá tanto como ia antes porque trabalho e não ando com os meus pais às compras, no entanto quando me calha ir buscar o frango ou outra refeição, tenho as boas-vindas de ponta a ponta, perguntando-se pelos pais e sabendo-se o meu nome.

Gosto de frequentar estes locais onde o produto é bom, são simpáticos e me reconhecem desde pequeno, sempre com a mesma prontidão e disposição através de um bom atendimento!

Paul Malakai arrasa no palco de Britain's Got Talent

http://www.youtube.com/watch?v=YkgdRDArSUY

Paul Malakai subiu ao palco do programa de sucesso Britain Got Talent e arrasou com a sua voz e postura perante centenas de espetadores que assistiam ao casting do formato. Poucos dias depois o seu sucesso passou a ser mundial e a criança de nove anos já é conhecida pela sua força de vontade.

Interpretando o tema Listen de Beyonce, Paul Malakai deixou que os nervos aparecessem na sua primeira aparição pública e deixou-se comover, no entanto e depois de uns minutos de pausa em que jurados e público acreditaram que seria possível voltar a ouvir o jovem, tudo se tornou mágico e a natural voz apareceu com toda a garra e esplendor do momento.

Uma emocionante atuação de uma criança que começa assim o seu percurso no mundo da música e que deixa a lágrima aparecer a quem assiste a este vídeo. Perfeito!

Em criança!

Eu!

Este sou eu, O Informador, quando tinha talvez um ano de idade!

Até agora não partilhei imagens da minha pessoa por este meu espaço, mas chegou o momento de quem me lê diariamente começar a saber um pouco mais de mim! Tenho este quadro pelo meu quarto e agora partilho esta minha imagem com todos vós!

Espero que me achem fofinho e pensem que tenha sido um bebé bem engraçado e feliz, porque o fui!

Os sorrisos sinceros das crianças

As crianças têm sem dúvida dos sorrisos mais sinceros que qualquer um de nós pode querer receber em qualquer altura das nossas vidas.

Olhar para uma pura criança que sorri com a sua boa disposição, com um sorriso que não tem maldade, nem segundas intenções ocultas, mostra-nos que o mundo poderia ser tão melhor se todos fossemos mais sinceros uns com os outros, sem falsos depoimentos e momentos. 

Na sociedade dos tempos modernos vive-se cada vez mais de aparências, fazem-se as coisas a pensar no que vão pensar pelos nossos atos, assistem-se a discrepâncias sentimentais incríveis. Se tivéssemos todos um pouco de criança dentro de nós viveríamos numa melhor comunhão social.

Sorrir ao lado de uma criança transforma os adultos em puros espetadores da bondade e gentileza de quem ainda é feliz neste mundo de acidentados sociais! Quero voltar a ser criança e poder sorrir como se o mundo fosse uma eterna árvore de magia, de onde o bem flui como se não tivéssemos medo de nada!

Esperança

Esperança foi o nome que o fotografo Armando Romão deu a esta imagem tirada por si. Não existe uma outra definição para uma criança com este olhar, pois não?

Sentimentalmente, esta é mesmo uma imagem que mostra Esperança e que nos faz pensar que quando nos queixamos por isto ou aquilo, devíamos reflectir primeiro sobre o modo como certas sociedades vivem em pleno século XXI.