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O Informador

Cláudio Ramos frita da pipoca

Não gostava do Cláudio Ramos por achar que tudo era levado ao extremo nas suas aparições televisivas mas com o tempo a forma de ver o comentador e apresentador da SIC alterou. Olho neste momento para o Cláudio como um bom profissional que diz o que pensa mas que se sabe colocar em cada posição para onde é chamado pela direção do canal, conseguindo estar sério quando assim é necessário, entrar em modo tertúliano quando é pedido e por aí fora. 

Há uns dias um novo caso no Passadeira Vermelha levou que a pipoca do comentador voltasse a fritar. Os companheiros de programa comentavam as fotos de Fátima Lopes em biquíni partilhadas pelas redes sociais, estando o painel um pouco contra as tais publicações, o que revoltou Cláudio, amigo de Fátima. Cláudio defende os amigos mas quando tem de dizer mal diz e neste caso as "muitas fotos" que diziam terem sido publicadas eram cinco, que o comentador contou. Tudo foi dito até que estava farto de estar ali e que quem não o quisesse naquele lugar que o podia mandar para casa porque só estava a dizer a verdade que não ia de encontro ao que os restantes diziam.

Sondagem sobre as Redes Sociais

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Ao iniciar a leitura de Quando a Luz se Apaga, uma obra da autoria de Nick Clark Windo, surgiu uma ideia que coloquei em prática. Nesta narrativa todos os humanos começam a ter um chip quando nascem que lhes dá toda a informação necessária para a vida, como um feed, onde toda a aprendizagem é feita de imediato e sem qualquer corte, mas um problema nas ligações retira a conexão total, ficando a sociedade num caos total. Com isto e porque ainda não andamos com chips incorporados mas estamos praticamente sempre ligados à internet, lembrei-me de lançar várias questões através das sondagens do Instagram sobre o modo como vamos vivendo com as redes sociais nos dias que correm.

Quando a Luz se Apaga | Nick Clark Windo

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Título: Quando a Luz de Apaga

Título original: The Feed

Autor: Nick Clark Windo

Editora: Topseller

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Maio de 2018

Páginas: 384

ISBN: 978-989-8869-98-2

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Bem-vindo ao incrível mundo do Feed!

Com apenas um pequeno chip, implantado no cérebro dos bebés ainda antes de nascerem, todos os problemas da sociedade podem ser resolvidos. Crimes violentos? Fraude? Impossível, tudo o que vemos é registado no Feed. Desaparecimentos? Faltas? Já não existem, o Feed põe-nos a todos em contacto. Esquecimentos? Distrações? Coisa do passado, o Feed não se esquece de nada.

Até ao dia em que o Feed é desligado.

Nesse dia, o Presidente dos Estados Unidos é assassinado, em direto, para todo o mundo. Pouco depois, o Feed cai. Já não há livros. Já ninguém tem computadores. Já ninguém se lembra, sequer, de como consertar as coisas mais simples. Toda a informação estava guardada no Feed. Sem ele, a civilização desaba.

E tu, quem serás sem o Feed?

Desesperados por reconstruírem alguma forma de subsistência, os grupos de sobreviventes espalham-se, desconfiados uns dos outros, paranoicos e sem rumo. Conseguirão reerguer a Humanidade?

 

Opinião: Imaginemos que um chip é implementado no ser humano assim que se nasce. Agora imaginemos que toda a informação necessária e de aprendizagem está incluída nesse chip, sempre atualizada e sem qualquer falha ao segundo. Estamos assim perante um Feed, sempre em cima do acontecimento, com todos os conhecimentos existentes e sem que nada tenha de ser adquirido porque a partir do momento em que se nasce com o chip a vida está ao virar da esquina. 

Da autoria de Nick Clark Windo surgiu Quando a Luz de Apaga, uma obra inserida no universo de literatura fantástica, algo que geralmente deixo de lado, mas que até me conseguiu agradar, embora tenha encontrado demasiados momentos forçados ao longo da trama. O autor consegue mostrar o que poderá acontecer daqui a uns tempos com a evolução da tecnologia e a dependência humana sobre a mesma. Nesta história quem sobrevive com o chip que lhe transmite tudo o que é necessário para estar em sociedade não consegue funcionar perante uma falha tecnológica que leva a que de um momento para o outro a ligação seja desligada e a realidade passe assim para um patamar desconhecido e onde a aprendizagem de raiz terá de ser feita sem quaisquer bases sobre por onde começar. 

Através de Tom e Kate, as personagens centrais da narrativa, o leitor é levado pelo renascer das cinzas quando todos ficam offline. O caminho a seguir, a sobrevivência com uma filha para proteger de um universo que ao estar desligado se torna agressivo e ameaçador. A proteção familiar é essencial, mas será que tudo corre bem para o regresso ao que já não existia na vida presente onde tudo estava estável através de um feed sempre atualizado e de controlo pessoal e social? Bea, a filha do casal, desaparece e eis que a auto missão de Tom e Kate começa em busca do que é mais importante para ambos. E foi aqui que tudo se complicou enquanto leitor. 

Santana Lopes prepara novo partido

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Pedro Santana Lopes deixou a direção da Santa Casa da Misericórdia para se candidatar à liderança do PSD de onde saiu derrotado por Rui Rio que convidou o adversário para continuar num dos principais cargos do partido. Agora, uns meses após o regresso ao Partido Social Democrata, eis que Santana Lopes sai e já prepara um novo partido. 

O próprio político afirmou à revista Visão que «a minha intervenção política no PSD acabou», existindo vontade e já algumas movimentações sobre o seu futuro que continuará a estar do lado da direita mas numa nova força militante que está a ser criada para ser apresentada em breve. 

O que se volta a concluir com esta notícia é somente o que já sabe... Santana Lopes é um autêntico salta pocinhas em termos políticos e profissionais. Saltando e criando para voltar a sair e apostar num outro sentido de onde sairá para voltar atrás. É esta a história resumida de Pedro, o que já foi Primeiro Ministro para o deixar de ser em pouco tempo para logo depois desaparecer da política e regressar uns anos depois numa tentativa de conquistar o lugar que lhe podia dar de novo a posição que já foi sua. Confusões? O carrossel da vida política de Santana é este!

Convites Duplos | Let The Sunshine In | 01-07-2018

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A festa dos anos 60 está de volta!

Há quem lhes chame "baby boomers". Essa geração dos anos 60, os anos que mudaram e moldaram o mundo. Foi na música que os anos 60 encontraram a sua maior expressão. Cantava-se de tudo, sobre tudo e às vezes contra tudo...

Venha divertir-se, cantar e recordar connosco. Let The Sunshine In - Um espectáculo de Henrique Feist.

Let The Sunshine In, um espetáculo de Henrique Feist que fez sucesso no Auditório do Casino Estoril em 2017 está de regresso. Praticamente um ano depois, o regresso do musical que recorda os grandes sucessos dos anos 60 acontece.

A estreia da nova temporada de Let The Sunshine In aconteceu no passado dia 22 de Junho e a partir daí todas as Sextas-feiras, Sábados e Domingos, pelas 21h45, o público pode ver e recordar os grandes momentos musicais dos anos 60 através do canto e dança onde Henrique Feist, Mariana Pacheco, Valter Mira, Diogo Leite e Samuel de Albuquerque brilham em palco ao lado da banda que os acompanha ao vivo da responsabilidade de Nuno Feist. 

Para vos presentear tenho dez convites duplos, sim são dez, para vos oferecer destinados à sessão de 01 de Julho, Domingo, pelas 21h45. Este passatempo irá estar disponível até às 19h00 de dia 29 de Junho, Sexta-feira, e nesse mesmo dia serão revelados os nomes dos vencedores nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através do sistema automático random.org. Os premiados serão contactados via email com as recomendações para o levantamento dos convites duplos acontecer nas melhores condições. Para a participação ser válida tens de seguir os passos que se seguem...

As Sombras de Leonardo da Vinci | Christian Gálvez

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Autor: Christian Gálvez

Título original: Matar a Leonardo da Vinci

Editora: Clube do Autor

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Março de 2018

Páginas: 388

ISBN: 978-989-724-367-7

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Século XVI. Os conflitos pelo poder nos Estados Italianos crescem ao mesmo tempo que as artes prosperam. A Igreja e famílias como os Médici e os Sforza detêm o domínio do território e das riquezas. Savonarola ganha seguidores. Verrocchio, Botticelli, Miguel Ângelo e Rafael são artistas respeitados. 

Florença é casa dos Médici e berço desta ebulição cultural. O criativo e genial Leonardo da Vinci finalmente começa a criar nome, tem o seu próprio ateliê e clientes e liberdade para desenvolver a sua arte e as suas invenções. Mas uma acusação anónima de sodomia obriga-o a abandonar os seus planos e a cidade das artes. 

Invejas e medos, ignorância e corrupção, sofrimento e perseguição. Quando Leonardo percebe que nada do que parece ser é e que os inimigos podem estar em qualquer lugar, debate-se entre a vontade de triunfar e o desejo de vingança, entre o homem pecador e o génio inventivo, entre o passado e o futuro.

Este é um romance histórico com uma extensa pesquisa por trás, em que as descrições e os grandes nomes da época criam o ambiente perfeito para conhecermos melhor o homem por trás de toda a genialidade. 

 

Opinião: Um verdadeiro thriller histórico onde Christian Gálvez dá a conhecer ao leitor um pouco mais sobre Leonardo da Vinci, o homem por detrás do génio que criou, inventou e deixou marca. 

Com base numa forte investigação histórica por parte do autor, As Sombras de Leonardo da Vinci tornou-se numa obra que alia a ficção com a realidade por onde o poder político e religioso ganham fortes contornos na vida do criador que foi definindo assim a sua forma de estar e agir consoante os contratempos que lhe foram colocados pelo caminho. 

Uma narrativa sobre a vida de Leonardo da Vinci que muitos desconhecem para além da obra criada e dos seus últimos anos de existência. Nascido através de uma relação clandestina entre o seu pai e uma escrava, criado somente pela mãe e pelo seu companheiro, rapidamente Leonardo ambicionou mais para conhecer o mundo para além do que lhe era permitido. Traído desde o início pela sua própria família paterna e pelos seus amigos mais próximos, o jovem de Vinci lutou pelo conhecimento próprio e pelo reconhecimento perante quem não o aceitou, estudando, interpretando e amando, de um modo não muito bem visto pelos outros, mas que o deixou bem ao longo de uma vida aparentemente solitária e de lutas constantes com poderes perseguidores e geradas por conflitos onde as ambições não andaram durante a maior parte do tempo de mãos dadas com a política das grandes instituições. O poder da influência e as movimentações de bastidores sempre estiveram no caminho de Leonardo, ajudando a criar a sua personalidade onde a inconstância, os receios e medos sempre persistiram perante uma vida onde se ansiava pelo sucesso mas ao mesmo tempo pelo sossego e liberdade. 

Distância bloqueadora

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Gosto do Alentejo, não escondo que talvez me adaptasse a uma vida mais calma e longe da correria do dia-a-dia pela região, zona de Évora talvez, no entanto existem pontos que acabam por mostrar que as distâncias e desigualdades acabam por pesar e justificar o afastamento ao longo dos anos da população mais jovem das zonas rurais.

Vamos imaginar uma semana de calor no Alentejo, numa aldeia que conta com uns vinte minutos de distância da grande cidade vizinha. As pequenas vilas existem e os consequentes supermercados também estão fixados nessas vilas que vejo mais como aldeias. Os ditos pequenos supermercados para a população local parecem servir, no entanto para quem vai de fora passar uns dias não chegam. Vamos criar dois episódios que aconteceram comigo e que no quotidiano mais urbano ou mesmo na aldeia na região de Lisboa se conseguem resolver nuns rápidos minutos.

Primeiro incidente... O gás, de bilha, faltou a meio da confeção do jantar. Teríamos de imediato de resolver o problema para finalizar o que já estava a ser feito. Peguei na bilha e tentei ir a um café da aldeia que vende da mesma marca. Cheguei e logo fui informado que não tinham uma única unidade cheia para poder comprar, deixando a vazia em troca. O local mais próximo seria a uns dez minutos de distância mas como era supermercado já tinha encerrado porque no Alentejo profundo os supermercados mais conhecidos fecham praticamente no horário do comércio tradicional. Ou seja, nesse mesmo dia o gás não existia em lado algum. Tivemos de repensar nos pratos e tentar a sorte no dia seguinte, fazer os ditos quilómetros, entrar num estabelecimento onde os empregados estavam na hora do pequeno-almoço e pedir, tendo ainda de esperar, que me vendessem gás. Em casa tinha trocado o gás num ápice porque até as bombas de combustível o vendem, mas pelo Alentejo até colocar gasóleo tem de ser bem pensado porque os horários são somente diurnos, sem possibilidade de pagamento automático, e as bombas encontram-se a boas distâncias umas das outras.

Lenços na Caixa

Habituado a usar lenços pelo pescoço nas noites de Primavera/Verão de há uns anos para cá, este ano não sei se pelo estado do tempo ou se pelo modo de estar, tem sido muito raro sair de casa de lenço atrás. Existiram anos em que comprei lenços atrás de lenços, existindo dentro das caixas os mais coloridos, os escuros, com riscas, quadrados ou mesmo aos desenhos. Em 2018 poucos foram os que viram a luz do dia, ou melhor, da noite, porque tenho andando a optar pelo look sem este tipo de acessórios.

Agora que escrevo este texto deixei-me levar pelo pensamento e olhando para as pessoas que circulam pelos locais noturnos por onde tenho andando, reparo pelas imagens que vou filtrando que os lenços nos pescoços masculinos parecem ter saído de moda este ano. Não segui a tendência de forma pensada, simplesmente não me tem apetecido levar os lenços a darem o seu passeio noturno ao longo dos últimos meses, o que pelos vistos tem sido feito pela generalidade das pessoas.

Correios com serviço esporádico

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Já me haviam dito e a desconfiança já existe há algum tempo, mas agora tenho a certeza de que o serviço de correios na aldeia acontece de forma cada vez mais esporádica. O que antes acontecia diariamente tem vindo a ter uma tendência de afastamento com a visita do carteiro a acontecer em algumas semanas somente por duas vezes. 

Acho um completo desrespeito pela população que ainda recebe a maior parte da sua correspondência em papel. O serviço anda a ser adiado constantemente por estas visitas do carteiro que faz a sua volta de mota, não entregando tudo nos dias em que os CTT estipulam como normais para a entrega acontecer, dentro dos prazos entre o envio e a entrega. 

Se existem prazos a cumprir em determinados serviços, os CTT eram uma das entidades que sempre achei que mais os cumpriam, mas nos últimos anos isso tem vindo a perder o rigor de outros tempos. Uma completa falta de respeito que tem vindo a ser feita após a privatização da empresa que tem visto os clientes como bolsas de dinheiro que somente têm de usufruir dos serviços sem saberem quando os seus envios são entregues. Isto acontece numa altura em que há uns meses já foram anunciadas metas mais exigentes para o serviço prestado pela empresa em causa, mas até agora tudo parece ter caído em saco roto.

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