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O Informador

Descanso com cansaço positivo

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Uns dias de pausa teoricamente significam descanso e foi isso que consegui ter num fim-de-semana entre amigos e conhecidos, no entanto no final e ao chegar a casa para me preparar para o regresso à rotina, consigo perceber que embora tenha descansado, aproveitado para pouco fazer para além de comer, dormir, conversar e divertir, acabei por terminar a pausa de rastos.

A verdade é essa mesmo, uns dias de folga, combinados para descansar por vezes acabam por se revelar mais cansativos que qualquer outro fim-de-semana rotineiro. O ambiente altera, as pessoas estão para se divertirem e o ambiente acaba por se tornar propicio para se passarem bons momentos de total descontração, sem tempos marcados e afazeres urgentes para deslocações rápidas para aqui ou acolá. Tudo decorre ao sabor da maré, as refeições vão sendo feitas sem cumprirem horários, as conversas fluem entre o som que as colunas soltam, os animais de estimação fazem companhia e entretêm com as suas meiguices e brincadeiras e os copos vão passeando pelo espaço ao sabor da dança.

Este é um fim-de-semana entre pessoas que se gostam, onde o bom ambiente existe e cuja intenção é só uma, aproveitar o momento, desfrutando da pausa e do bom que a vida nos dá entre pessoas que podem não estar desde sempre nas nossas vidas, mas que aos poucos vamos conhecendo e percebendo que o tempo nos coloca pela frente seres que nos completam falhas e que vão surgindo quando menos se espera como agradáveis surpresas.

O que posso concluir com um fim-de-semana diferente, bem passado e de descanso, é que aproveitei ao máximo mas no final, pela exaustão, acabei cansado mas de bem com a vida, com baterias recarregadas para mais uns dias normais e com o pensamento de que a vida é mesmo feita de mudanças e que é no descomplexo que cada um tem de ter sobre si e sobre os outros que a vida circula. Por vezes é necessário riscar para apostar em novos caminhos onde sentimentos bons criam boas energias e este ano tenho percebido e enveredado por celebrar o que tenho de bom e não seguindo trajetos já estabelecidos que nem sempre me transmitem agradavéis sentimentos. 

Chá sobre os Passatempos

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Hoje apetece-me dar um ligeiro chá a quem participa nos passatempos para bilhetes de espetáculos oferecidos aqui pelo blog e ao serem sorteados alegam que imprevistos aconteceram e que não podem usufruir do mesmo. Não quero dizer que por vezes isso não aconteça, mas fazendo uma análise mais geral, dá para entender que existem pessoas que muitas vezes participam sem pensarem e sem verem o dia da sessão para a qual se estão a candidatar. Após receberem o email com a suposta boa nova de que são vencedores de convites duplos acabam por revelar que não podem ir.

Existem os problemas de última hora que todos podemos ter, felizmente tento nunca faltar a algo que tenha marcado por achar que é uma falta de respeito, só falhando caso não consiga mesmo ir num momento extremo onde tenha de alterar o planeado. No entanto vejo muitas pessoas que não pensam da mesma forma. Geralmente os passatempos são fechados com mais de vinte e quatro horas antes da sessão, os vencedores são de imediato avisados e por vezes acabam por responder que não podem ir, outras deixam-se ficar no silêncio como se depois acabasse por não saber que tinham faltado ao evento para o qual tentaram ganhar, foram os escolhidos e ignoraram tal situação, ocupando um lugar que podia ser atribuído a outras pessoas com uma maior vontade que os vencedores ingratos dos bilhetes. Mais uma vez refiro que existem imprevistos, mas também existem muitas invenções e falta de atenção quando se inscrevem e depois não podem comparecer, não dando logo qualquer justificação para poder tentar ocupar o seu lugar com outros inscritos. 

A par disto e como faço a análise dos vencedores ao longo do tempo, existem pessoas que vão começar a ficar riscadas no ato da inscrição se a situação se voltar a repetir. Tenho participantes que já ganharam mais que uma vez e que acabaram por admitir que não puderam ir. As pessoas não se organizam para o que querem ou participam só mesmo pelo vício e sem vontade alguma? Se não tem certezas se podem marcar presença não se inscrevam, acabando assim por vos agradecer e também acreditando que todos os outros participantes acabarão por ganhar com a vossa não participação, visto ocuparem uma vaga no momento de seleção dos vencedores, ficando a possibilidade de quem quer mesmo ver os espetáculos mais complicada. 

ABBA, o regresso

35 anos após se despedirem dos palcos, os ABBA anunciam o seu regresso com dois novos temas que têm sido preparados pelos últimos meses em estúdio. 

Segundo o quarteto a vontade de regressarem surgiu de todos quando sentiram que seria divertido juntarem forças novamente após terem decidido avançar com o projeto de digressão avatar onde os ABBA andarão pelo Mundo em modo virtual em 2019 e 2020 através de uma versão Abbatars do grupo. 

Ao que tudo indica os novos dois temas da banda estão incluídos na digressão virtual que será feita, estando a estreia marcada para o final de 2018, através de um especial televisivo onde os Abbatars serão apresentados e onde os ABBA estrearão assim os seus novos temas através dos seus perfis futuristas. 

Crianças expostas nas redes sociais

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Num momento em que a imagem das crianças é um dos temas centrais de várias discussões públicas, pergunto-me se os pais têm o direito de publicar imagens dos seus próprios filhos pelas redes sociais. 

Sabemos que enquanto menores de idade as regras são impostas pelos progenitores ou responsáveis pela educação dos mais pequenos, mas estará esse poder parental capacitado para expor o dia a dia de crianças? Existem casos e casos e é nesse ponto que o tema diverge por vários prismas, uma vez que se a maioria das publicações partilhadas estão dentro do correto e aceitável, sem qualquer exposição desagradável, existem pessoas que não medem o perigo perante certas imagens e é um «vai tudo para os outros verem».

Na maioria dos casos os publicadores de imagens de menores pelas suas redes sociais só colocam o mínimo e em momentos de lazer, só que algumas figuras, que talvez lhes tenha saltado um pouco de consciência, conseguem não perceber que as suas partilhas pessoais são uma coisa, mas quando se envolve a imagem de menores há que ter uma certa contenção porque nem tudo é publicável perante conhecidos e desconhecidos. Sou defensor da não partilha de imagens de crianças, só porque sim, enquanto pequenos de meses então é totalmente dispensável.

Com o tempo e de forma normal, as publicações com a família, num ambiente normal vão acontecendo, sem que se tenha de forçar com o pensamento de que a primeira imagem tem de ser a perfeita, aquela que é tirada propositadamente para colocar no Facebook. As coisas, como em tudo na vida, têm de acontecer de forma natural, com o tempo, defendendo sempre a criança perante a sociedade que não tem de encontrar imagens inconvenientes de menores, como muitas vezes encontramos ao serem expostas por adultos que não medem o perigo e sem noção do que vão publicando dos mais novos. Há que ter muito cuidado com o que é mostrado aos outros, não tendo de criar um ambiente especial para fotografar como alguns também fazem para ficarem bem na fotografia de pais perfeitos quando na verdade mostram o que não existe na realidade. Mas isso são outros quinhentos. Por aqui quero mesmo que percebam que a partilha pelas redes sociais da imagem da criança é para ser levada com normalidade, resguardando um pouco a fase de bebé e mostrando com a naturalidade das publicações, sem criar aquele destaque, tendo sim sempre o cuidado com a forma de exposição que é feita. Porque o bonito é bom mas as más imagens podem criar alguns dissabores a médio ou mesmo a longo prazo. 

Leitor «passa páginas»

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Não é novo, mas quando ficas lado-a-lado com outros leitores consegues perceber que existem leituras que acontecem de forma rápida porque o envolvimento com a narrativa acaba por levar um tombo ao longo dos momentos em que cada um se dedica a cada livro.

Pessoalmente e quando pego numa obra é para ler com atenção do início ao fim, passando por todas as páginas e parágrafos, não saltando palavras porque a história continua e mais pela frente tudo se vai apanhando. Sou assim, sempre achei que um livro é para ler na íntegra e não dedicar quinze segundos a olhar de forma rápida para duas páginas e seguir em frente porque as mensagens daquelas linhas foram supostamente apanhadas. Podem dizer que cada qual tem o seu método de leitura sim, mas qual o objetivo de pegar num livro de por vezes quase trezentas páginas, por exemplo, e em meia hora, ou menos até, ter tudo lido se mal olham para a maioria dos parágrafos que vão sendo descritos pelo autor? Isto acontece e não venham dizer que não porque os factos por vezes até são bem visíveis quando alguém fica ao nosso lado de livro na mão, as folhas são viradas ao mesmo tempo e tu lês quatro linhas e já a pessoa do lado está a virar de novo a página. Como é possível tudo ter sido lido? Impossível e de forma bem visível!

Sinceramente não compreendo estes leitores que preferem a rapidez com o «passa páginas» de forma a despacharem um livro de forma rápida, não lhe dando o seu devido valor, optando sim por ter mais uma leitura feita, sem no entanto se deixar absorver na sua história.

O gajo dos Rs

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Quem não me conhece pessoalmente ou não tenha visto alguns vídeos partilhados pelas redes sociais onde falo um pouco, não sabe, mas durante anos tenho mantido o meu complexo com os Rs. Melhor explicar para ficarem a perceber este título e a razão de tudo acontecer. 

Em pequeno, numa queda quando estava ainda a iniciar a fala, cortei a língua, tendo sido cozido a sangue frio na altura, há trinta anos, e desde aí que a aprendizagem oral correu bem mas sempre fiquei a arranhar com os Rs a meio das palavras, mesmo tendo terapia da fala nos primeiros anos de ensino primário. A situação foi melhorando com o ensino especifico e com os anos, mas para mim, embora me digam que não, ficou sempre um vestígio que se faz notar em certas palavras, mais até quando falo de forma rápida e me esqueço da precaução que fui adquirindo, fruto da aprendizagem ao longo do tempo, de escolher certas palavras em substituição de outras para fugir ao que sei que existe. 

Arranho um pouco quando encontro um R a meio de uma palavra, por exemplo em «carta», «Marta», «cortei», «partido» e palavras do género, onde geralmente o R surge após uma vogal. Tenho um complexo com esta falha que não consigo controlar. Sei que por vezes não se nota tanto, mas para mim, quando vejo um vídeo próprio onde falo, deteto logo que determinada palavra não devia ser dita, repetindo por vezes até conseguir disfarçar ou optando por retirar mesmo a palavra que me deixa constrangido por não ser pronunciada de forma totalmente correta, existindo uma falha que não quero e nem gosto de mostrar aos outros assim de forma tão direta. Podendo trocar palavras por outras que soletre de forma correta e sem qualquer R que me faça mostrar a fragilidade que não me incomoda nem me causa dissabores, mas que não me agrada, para mais quando sei que a tenho e que até a consigo deixar para trás através da auto aprendizagem que fui tendo para esconder este pequeno problema que não incomoda mas que também não me é indiferente, caso contrário nem falava nele e até me expunha um pouco mais através de vídeos falados pelas redes sociais. 

Convites Duplos | Balas e Purpurinas - O Lado B da Eurovisão | 27/28.04.2018

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A pouco tempo de Portugal receber o Festival Eurovisão, Henrique Feist, cantor, actor e encenador, desvenda o outro lado do festival que poucos conhecem. Num espectáculo original, Henrique Feist, após o sucesso de bilheteira do seu último espectáculo sobre os anos 60, promete levar novamente o público numa viagem ao passado. Uma viagem pela história da Eurovisão, focada também muito no aspecto histórico e político porque, para além da componente de espectáculo e entretenimento, o festival tem uma grande carga política. A partir do dia 29 de Março, no Auditório do Casino Estoril, a história, factos, acontecimentos, o lado B do Festival Eurovisão será desvendado, num espectáculo maravilhoso, cantado e tocado ao vivo.

Balas e Purpurinas, O Lado B da Eurovisão, o musical da Artfeist espera pelo público no Auditório do Casino Estoril para ajudar a relembrar e ao mesmo tempo festejar a história da Eurovisão. Após várias oportunidades para ganharem convites para o espetáculo eis que continuamos a querer que todos possam ver esta produção. Sendo assim tenho convites duplos para as sessões de Sexta-feira, 27, e Sábado, 28, ambas pelas 21h30.

Num musical interpretado por Henrique Feist, Dora, Valter Mira, Catarina Pereira e Augusto Gonçalves, com o apoio do maestro Nuno Feist, os grandes temas do festival serão interpretados ao vivo enquanto se desfiam factos históricos de cada época. Pretendendo puxar pela lembrança do público através de um ambiente de boa disposição, Balas e Purpurinas pretende acima de tudo homenagear os nomes mais marcantes que passaram pelo Eurovisão, de Portugal para a Europa, abrindo o baú das memórias perante a plateia do Auditório do Casino Estoril.

Aquelas saídas!

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A idade pesa e quando falamos em saídas noturnas o fator idade revela-se cada vez mais!

Há uns anos, não há muitos, sendo talvez somente necessário recuar uns cinco anos, fazer uma noitada até altas horas era fácil. Ver as horas passarem e quase chegar ao amanhecer a casa não acontecia regularmente mas quando existia algo que o justificasse ia e ficava bem, tanto ao longo da noite como no dia seguinte após dormir umas horas pela manhã. Hoje, após os trinta, sair à noite não pode passar certos horários, já que mentalmente começo a bloquear por pensar no dia seguinte e acabar por não conseguir descansar tanto como desejado. 

A idade pesa e quem diga o contrário que se vá lixar com a sua conversa! Os anos passam e não dá para andar em festa sistematicamente, já não sentindo a pedalada de outros tempos onde cheguei a fazer diretas, trabalhar no dia seguinte em boas condições e voltar a sair, passando quase quarenta e oito horas sem ver a cama e estando bem. Agora isso não acontece, mesmo que para muitos essa possibilidade exista e nem consigam compreender a minha opção de querer chegar mais cedo a casa, poder dormir o que o corpo exige para ter um dia seguinte mais pacífico, sem cansaço e moleza a prejudicarem as horas que estarei acordado a pensar que tenho de voltar a sentir os lençóis de perto para recompor o que ficou para trás.

5 Lésbicas e Uma Quiche | Yellow Star Company

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Estamos em 1956, em plena Guerra Fria, com o perigo iminente de um ataque nuclear, vindo das hostes soviéticas. Uma comunidade, no meio dos EUA, realiza o Encontro Anual de Quiches da Sociedade de Irmãs, Viúvas, Independentes, Bem Conservadas e... Com Boas Maneiras. O seu lema principal é: «Nada de homens, nada de carne, só boas maneiras!».

Apesar de serem todas lésbicas, o assunto é tabu... Até ao momento em que, isoladas no seu «bunker improvisado», fruto de um alerta de ataque nuclear, começam a confessar-se, melhor dizendo, a «sair do armário». As revelações serão surpreendentes até ao fim!

Um encontro com «irmãs, viúvas, independentes, bem conservadas e com boas maneiras» em 1956 convida o público a juntar-se, numa celebração onde a eleição da melhor Quiche a concurso será feita entre um grupo de mulheres que vivem sob o lema «Nada de homens, nada de carne, só boas maneiras!». A partir daqui e com toda a ação a desenrolar-se num bunker improvisado, as revelações acontecem e as aparentemente viúvas revelam-se e perdem os receios de se descobrirem tal e qual como são. 

Encontramos em 5 Lésbicas e Uma Quiche uma América conservadora onde as aparências enganam e os preconceitos existem de forma bem notória. Entre mulheres, enclausuradas entre paredes, as surpresas vão surgindo quando a ameaça de um ataque nuclear as deixa trancadas, contando a partir daí com a cumplicidade mútua para a sobrevivência. 

Nesta divertida comédia protagonizada por Anabela Teixeira, Joana Câncio, Leonor Seixas, Paula Neves e Teresa Tavares o público é levado a trocar as conversas sobre ovos e o prazer das quiches pelos desejos e sentimentos recalcados destas cinco figuras dispersas da sociedade de outrora e que acabam por ainda marcar presença nos tempos que correm. O assumir da verdade não é dado de início, mas desde cedo os comportamentos tornam-se bem demonstrativos do que está para chegar, bastando existir um fósforo para atear o que já se encontra em erupção.

Este espetáculo serve como beliscão social para com a libertação pessoal de cada um sobre a sua sexualidade, tendo sido feito um bom trabalho de autor - Evan Linder e Andrew Hobgood - para mexer com o pensamento junto de quem assiste, seguindo de encontro ao que verdadeiramente interessa sobre a sua forma de querer estar na vida. 

Vencedores dos Convites | 5 Lésbicas e Uma Quiche | 22.04.2018

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Estamos em 1956, em plena Guerra Fria, com o perigo iminente de um ataque nuclear, vindo das hostes soviéticas. Uma comunidade, no meio dos EUA, realiza o Encontro Anual de Quiches da Sociedade de Irmãs, Viúvas, Independentes, Bem Conservadas e... Com Boas Maneiras. O seu lema principal é: «Nada de homens, nada de carne, só boas maneiras!».

Apesar de serem todas lésbicas, o assunto é tabu... Até ao momento em que, isoladas no seu «bunker improvisado», fruto de um alerta de ataque nuclear, começam a confessar-se, melhor dizendo, a «sair do armário». As revelações serão surpreendentes até ao fim!

Anabela Teixeira, Joana Câncio, Leonor Seixas, Paula Neves e Teresa Tavares sobe ao palco do Teatro Armando Cortez, em Lisboa, a partir de hoje, 18 de Abril, para protagonizarem a nova aposta da Yellow Star Company, 5 Lésbicas e Uma Quiche.

Numa divertida comédia da autoria de Evan Linder e Andrew Horgood e com encenação a cargo de Paulo Sousa Costa, o público é convidado a recuar até ao ano de 1956, e visitar os EUA na altura da Guerra Fria para se divertir com as revelações de cinco mulheres que defendem acima de tudo as boas maneiras mas que têm alguns segredos em comum para desfiar num momento em que se encontram presas num bunker improvisado.

Com sessões marcadas de Quinta-feira a Sábado pelas 21h30 e aos Domingos às 18h00, 5 Lésbicas e uma Quiche espera por todos a partir de agora e tu, que gostas de uma boa comédia, tiveste a oportunidade de assistir a este espetáculo com o apoio d' O Informador. 

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