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O Informador

Vencedores dos Convites Duplos | Porque é Que os Cães Cheiram o Rabo uns dos Outros | 01.03.2018

porque é que os cães cheiram o rabo uns dos outr

É desta forma que Marcantónio Del Carlo, e André do Áudio nos dão a conhecer contos muito divertidos que fazem parte do nosso imaginário coletivo. Assim ficamos a saber como nasceu o primeiro poeta, porque é que os cães cheiram o rabo uns aos outros, como se “arranja” a lua em três dias, porque é que os porcos não voam e têm o focinho achatado. Estas são histórias que não se sabe bem quem as inventou, mas sabemos que é com elas que sonhamos desde a criação do mundo. Neste espetáculo a cumplicidade com o público é inevitável, existindo momentos em que alguns espectadores acabam por fazer parte dos contos subindo a um palco que será partilhado com alegria por todos.

Porque é Que os Cães Cheiram o Rabo uns dos Outros chega ao Teatro Armando Cortez com o apoio da Yellow Star Company para que de 1 a 4 de Março o público se divirta com este divertido espetáculo onde Marcantónio Del Carlo entretêm quem assiste a cada sessão. É com a ajuda de André do Áudio que o ator percorre o universo de vários contos criados ao longo da história sobre os «porquês» de determinadas situações acontecerem de uma forma e não de outra, senda esta uma produção de riso fácil através de um bom texto bem interpretado. Nesta produção todos os que entrarem na sala poderão correr o risco de entrar na história e foram muitos os que tentaram ter tal sorte, participando no passatempo que esteve disponível pelos últimos dias onde dois convites duplos estiveram ao vosso dispor.

Apresentação de Doida Não e Não!

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A paixão pelos livros reside e por vezes existe um chamamento que nos leva a querer saber um pouco mais sobre a história que nos faz companhia ao longo de dias. Foi isso que aconteceu com Doida Não e Não!, obra que foi relançada para uma quinta edição, com nova capa e novos apontamentos, nove anos após os primeiros exemplares terem sido publicados pela Bertrand Editora que acreditou no trabalho de Manuela Gonzaga sobre a vida de Maria Adelaide Coelho da Cunha, a herdeira do império do Diário de Notícias. 

Comecei a ler e recebi o convite para marcar presença numa das sessões de apresentação da obra, onde além da autora e do representante editorial estariam também presentes Carlos Poiares, vice-reitor da Universidade Lusófona, Júlia Pinheiro, Diretora Executiva de Conteúdos da SIC e Apresentadora, Luís Filipe Sarmento, Escritor, e Monique Rutler, Cineasta. Reti o local onde a dita apresentação iria acontecer e vi que o horário estava compatível com os meus afazeres profissionais. E assim ficou marcado na agenda mental que no passado dia 23 de Fevereiro, pelas 18h00, iria estar no Auditório Armando Gebuza da Universidade Lusófona, para assistir à apresentação de um livro que me está a dizer tanto e sobre o qual quero saber um pouco mais. 

Fui, cheguei mesmo na hora marcada, o início da sessão atrasou-se, como é costume nestes eventos, e acabei por presenciar hora e meia de uma apresentação fantástica, onde amigos, conhecidos e contadores de histórias se juntaram à mesa para presentearem os convidados com factos sobre o grande exemplo que Maria Adelaide Coelho da Cunha deu na sua época a muitas mulheres que viviam enclausuradas por relações doentias, procurando a verdadeira relação amorosa onde os sentimentos falam mais alto, mesmo que para isso tenha tido que abandonar tudo e sofrido com a opressão social que a levou até a locais onde nunca devia estar presente porque esta Maria, entre tantas outras, de doida pouco tinha, o que sabia é que queria amar a pessoa certa e não viver num casamento milionário mas de fachada.