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O Informador

Animais em Risco

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Num parque na freguesia da Ajuda, em Lisboa, foram encontrados vários pedaços de pão com pregos numa tentativa de matarem os animais que passeiam com ou sem dono pelo local. Foi através de algumas publicações nas redes sociais que o alerta foi dado e é necessário passar a palavra para que neste e em outros locais públicos todos os cuidadores de animais tenham atenção ao que os mesmos possam colocar na boca enquanto passeiam. 

Esta armadilha consiste, como se pode ver, em colocar pregos em pão cortado, mostrando um claro ato de maldade. Os animais ao tentarem comer os pedaços de comida encontrados no chão ingerem também os pregos que lhes farão ferimentos internos. Além desta situação é cada vez mais recorrente ver partilhas sobre vidros espalhados pela relva dos jardins, salsichas com lâminas e vários outros métodos para magoarem os animais e mesmo até matar. 

Pelos comentários partilhados, esta situação em específico já foi comunicada às autoridades, estando também a autarquia consciente sobre a situação que segundo alguns moradores das ruas do bairro lisboeta não é um caso isolado pela zona.

Quem consegue ser tão ruim para ter capacidade de provocar ferimentos de livre vontade a animais que com os seus donos ou abandonados possam passear pelos jardins da capital? Essas pessoas deviam pensar que até uma criança mais pequena pode sair magoada num mero descuido dos adultos cuidadores mas que num segundo olham para o lado e deixam assim de vigiar um pequeno humano que num instante pega no pedaço de pão amaldiçoado.

Kaizer Ballet - Hotel Paraíso | Vencedores dos Convites Duplos | 26.01.2018

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O bailado chega ao Auditório do Casino Estoril através do espetáculo Kayzer Ballet - Hotel Paraíso que Sexta-feira, 26 de Janeiro enche a sala a partir das 21h30.

Numa criação de Ricardo Runa este espetáculo convida o público a sentir-se bem hospedado ao longo da sessão em que uma história é contada através da dança. 

Noite Viva | Vencedores dos Convites Duplos | 26.01.2018

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Noite Viva estreou no Teatro Aberto ainda em 2017 e tem mantido em 2018 o interesse do público que assiste ao trabalho da autoria de Conor McPherson que volta assim a marcar presença na programação da sala de espetáculos onde se estreou em 1997 com Água Salgada. Com João Lourenço a encenar e com uma junção de Cine-Teatro da responsabilidade de Vera San Payo de Lemos, esta produção está excelentemente bem composta onde do texto ao elenco tudo parece conjugar para que a junção entre a grande tela e o palco também resulte na perfeição e composição de um texto que se vê assim apoiado por outras histórias. 

Assisti a Noite Viva e lancei pela segunda vez a oportunidade para que todos os leitores pudessem tentar a sua sorte e assistam a este espetáculo interpretado em palco por Anna Eremin, Bruno Bernardo, Filipe Vargas, Rui Mendes a quem se juntam na versão cinematográfica os atores Eurico Lopes, Paulo Oom, Pedro Cardoso, Teresa Faria, Sílvia Filipe, Irene Cruz, Ivo Canelas, Rita Cabaço, João Perry, Patrícia André e Tomás Alves.

Encontros inesperados

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O tempo vai passando e por vezes acabamos por nos afastar das pessoas, mesmo que sem intenção, mas porque a vida assim o decide. No entanto quando existem reencontros os anos que passaram sem conversar a sério transformam-se em dias, horas ou mesmo minutos, mostrando que o tempo nada alterou entre antigos colegas de escola e que não se sentavam a uma mesa na conversa há anos.

Aconteceu-me uma situação do género há uns dias, quando num jantar com uma das melhores amigas encontramos um antigo colega de escola no mesmo restaurante com a família. Cumprimentos rápidos de início porque o momento era para jantar, algumas conversas de circunstância porque as crianças faziam por isso e no final, com o restaurante já meio vazio e a refeição feita, acabamos por nos reunir à mesa para matar conversa. Conhecendo os novos membros que se juntaram do outro lado, sendo apresentados à família e assim ficamos um bom bocado, em conversa, bem dispostos, a recordar memórias e a perceber que existem pessoas que nunca mudam e que embora nunca tenhamos sido amigos próximos, fomos colegas de escola, passamos a conhecidos, mas daqueles que sempre ficam nas boas relações que fomos mantendo ao longo do tempo. E foi assim que sem planear percebemos que estávamos, uns bons dez anos depois, a desfiar conversa como se a mesma fosse a continuação da do dia anterior. São estas pessoas que acabam por sempre ficar, mesmo que não as vejamos muitas vezes e quando nos encontramos é o «olá, tudo bem» porque o dia-a-dia não permite por vezes mais, que depois nos acabam por ajudar a perceber que por vezes não é necessário ver alguém constantemente para saber que estão lá, porque quando se tem respeito pelo que o outro é, sempre existe oportunidade de voltar a estar em convívio como se esses momentos nunca se tivessem perdido.

Noite Viva | Convites Duplos | 26.01.2018

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O dramaturgo Conor McPherson volta a marcar presença na programação do Teatro Aberto após se ter estreado em 1997 com Água Salgada. Com João Lourenço como encenador, o Teatro Aberto apresenta Noite Viva, interpretado por Anna Eremin, Bruno Bernardo, Filipe Vargas, Rui Mendes e Vítor Norte que pela Sala Azul convidam o público a assistir a esta aposta que cruza a solidão com a esperança numa história envolvente que já vi

Apresentando-se como um projeto inovador onde a pesquisa, experimentação, inovação e criação artística têm lugar numa união da linguagem cinematográfica e teatral, Noite Viva é um espetáculo diferente e é por isso e para que todos possam sentir alguma curiosidade sobre este espetáculo, que tenho dez convites duplos destinados à sessão de 26 de Janeiro, Sexta-feira, pelas 21h30, para oferecer aos visitantes do blog. 

O polémico SuperNanny

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Mais um ano e mais uma fornada de doze meses em que a SIC revela sonhar com a liderança diária, semanal, mensal e anual que há mais de uma década não consegue alcançar. Agora e depois de inúmeras apostas furadas pelos vários horários da programação, eis que a direção decide apostar num formato que não se encaixa com o restante conteúdo que apresenta, optando por acreditar que é com a polémica que conquista o seu público, não percebendo a famosa direção sonhadora que os seus espetadores não são de todo os mesmos da TVI. Mas falemos do aparente sucesso de SuperNanny, o programa que desde que estreou tem estado envolto em polémica. 

Primeiro, convém dizer que este é daqueles formatos que em nada se enquadram no que os responsáveis da SIC têm afirmado ao longo do tempo como boa oferta a quem está em casa. Segundo, o que terá passado pela cabeça de quem reuniu e escolheu este formato para adaptar em Portugal? Expor crianças, com a permissão dos pais é a necessidade dos nossos dias a favor das audiências? Os protagonistas de cada episódio não são fáceis mas esse é o problema a ser resolvido longe das câmaras e de milhões de espetadores que tenham contacto com o formato. É certo que em termos audiométricos este formato é apelativo e entendo quem o comprou para tentar subir os maus valores do canal, mas por muito que se tenha falado, o programa nem tem conseguido valores por aí além, estando acima do que a SIC faz geralmente, mas abaixo dos sucessos da concorrência, o que mostra que não vale a pena infringir regras e recorrer aos problemas educativos de crianças para alcançar o sucesso.

O formato é polémico sim, mas valerá a pena criar problemas em tribunal e com várias entidades em troca de uns minutos de ligeira liderança pela curiosidade e não pela qualidade do produto em si? Assim que o formato estreou as reações partilhadas pelas redes sociais logo se fizeram sentir contra a aposta do canal que logo reagiu a defender o seu programa. Na verdade com tanta forma para ajudarem a educar através de boas apostas pedagógicas em variadíssimos conteúdos de sucesso internacional e a opção foi a pior e das mais polémica que podiam ter escolhido. 

Mais recentemente, surgiu a ideia miraculosa de um debate conduzido por Conceição Lino com base em SuperNanny e só pensei quando passei uns minutos a perceber quem ficaria a perder... A SIC! Um canal que tem psicólogos e sociedade em geral a criticar um programa que expõem a privacidade das crianças que são analisadas em momentos de tensão e stress e ainda convida representantes de várias entidades com responsabilidade social a comentarem o tema, enfrentando Júlia Pinheiro enquanto diretora de conteúdos do canal. Seria mais que óbvio que a apresentadora do Queridas Manhãs ficaria a perder com este debate, tal como a SIC que o criou para levar nas orelhas de forma direta, sem cortes e perante o país. O que vi no debate foi uma Júlia a defender a sua casa, uma Conceição Lino que por momentos mostrou não concordar com a estratégia de apostarem em SuperNanny e psicólogas e responsáveis institucionais a dizerem o que bem quiseram onde a critica negativa esteve praticamente sempre em cima da mesa. 

Estaria a SIC a pensar que um debate sobre a sua aposta revelaria ser a melhor estratégia para limpar a imagem do programa que pretendem valorizar como sendo um produto de responsabilidade social, educativo e de bom entretenimento? O que acabaram por mostrar no dito debate foi que as criticas que se podem ler e ouvir nos últimos dias fazem todo o sentido e ganham dimensão quando quem percebe do assunto o afirma e quer avançar com processos perante o tribunal. 

Kaizer Ballet - Hotel Paraíso | Convites Duplos | 26.01.2018

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Vamos ao ballet? É desta forma que vos deixo o convite para que no próximo dia 26 de Janeiro, Sexta-feira, possam assistir ao espetáculo Kayzer Ballet, criado por Ricardo Runa, no Auditório do Casino Estoril, pelas 21h30.

Este é um espetáculo com história e onde o público é convidado a entrar no Hotel Paraíso para conhecer os hóspedes do espaço onde o tempo pouco importa quando todos se sentem bem e bem alojados!

Os bilhetes, no valor de 12€, podem ser adquiridos todos os dias na bilheteira do Auditório do Casino Estoril das 15h00 às 19h00 e em dias de espetáculo até às 22h00, podendo também ser feita reserva através do número 214667708, fazendo compras e reservas online em www.artfeist.pt ou comprando nas bilheteiras habituais onde se incluem a FNAC, Worten e postos de CTT. 

Quem sentir que a sorte está do seu lado pode ler o que se segue e habilitar-se a um dos convites duplos que tenho para oferecer destinados à sessão de Sexta-feira, 26 de Janeiro. 

Crítica entre Mulheres

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Os Homens podem ter muitos defeitos mas a trabalhar em equipa conseguem ser mais pacientes e bem menos críticos entre si que as Mulheres. Por vezes dou por mim a reparar que até um melhoramento para o trabalho entre todos correr bem, mas que seja dado por outra Mulher, das mais recentes na empresa e que dado as suas funções tem tentado alterar vários pontos de funcionamento, consegue gerar falatório durante horas porque a ideia partiu de outra, aquela que chegou e quer assumir a sua posição, fazendo alguma comichão a quem está há anos e pouco fez para a mudança acontecer. 

Será possível as Mulheres conseguirem não perceber quando existem ideias e alterações que podem vir a facilitar futuramente o trabalho, mesmo que estas soluções sejam dadas por outra? As pessoas têm as suas funções e cada um tem a sua forma de pensar, se cada qual se organizar por si e os melhoramentos se completarem tanto melhor, mas criticar quem tenta mudar as coisas que estão mal quando durante anos não o tentaram sequer fazer é daqueles apontamentos sociais que me parecem ser mais dor de cotovelo que outra coisa. 

O que levará o suscitar de criticas automáticas assim que se percebem determinados comportamentos do outro lado quando se identifica claramente que o problema está exatamente em não se querer mudar porque existe receio da evolução e que os outros, aqueles que conseguem mexer nos dados e arrancar os melhores pontos sejam capazes de agarrar as pontas que alguns têm assumido ao longo do tempo por não existir quem o faça com capacidade.

O Escultor da Morte | Chris Carter

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Autor: Chris Carter

Editora: Topseller

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Novembro de 2017

Páginas: 416

ISBN: 978-989-8869-57-9

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Até a obra de arte estar completa, a morte vai ter de esperar.

Quando a enfermeira Melinda Wallis entra no quarto de um paciente a seu cuidado, mal pode imaginar aquilo que vai encontrar.

Derek Nicholson, um importante advogado de Los Angeles, foi brutalmente assassinado. O homicida mutilou os seus membros e construiu com eles uma escultura.

Chamado de emergência ao local do crime, o inspetor Robert Hunter não percebe as motivações por detrás de um crime tão hediondo. Especialmente porque Nicholson, que sofria de cancro em fase terminal, já não tinha muitas semanas de vida.

Quando um segundo corpo aparece num barco ancorado na marina de Los Angeles, o mistério adensa-se. Trata-se, agora, de um agente da polícia. E o macabro da cena repete-se, com o corpo decepado a criar uma escultura estranha.

Qual será a ligação entre as duas vítimas? Que significado terá a disposição dos seus corpos? O que estará o assassino a querer dizer?

Um thriller vibrante e misterioso, com surpresas e revelações inesperadas ao virar de cada página.

 

Opinião: Já havia tomado conhecimento com Chris Carter como sendo um dos melhores autores a criar policiais onde a psicologia forense tem grande envolvimento com cada caso retratado, ficando na memória após a primeira leitura de uma obra sua, O Escultor da Morte, como um dos melhores do género, diferenciando-se de todos os autores que li até agora. 

Primeiramente e analisando o título o leitor toma conhecimento que toda a ação que se irá desenrolar ao longo das 416 páginas apresentadas estará centrada num assassino que não se deixa ficar pela morte das suas vítimas, mostrando uma originalidade macabra para com a arte. Tenho a revelar que este foi o livro que mais me impressionou na apresentação do primeiro crime a ser desvendado pela equipa do inspetor Hunter. Com uma descrição exemplar, limpa e real, Chris Carter apresenta o local de cada crime como um centro de terror, não se poupando a palavras para mostrar ao leitor como tudo se encontra com a chegada da equipa forense. Mesmo sem que se tenha acesso ao ato praticado pelo vilão e somente com o que é relatado quando os corpos são encontrados, consegue o autor criar arrepios ao leitor que fica a imaginar como tudo acontece, mas agora imaginem que em certas ocasiões, somos também convidados a entrar nos locais do crime enquanto o assassino por lá permanece a fazer o seu trabalho. Se só de perceber como se encontra cada cadáver quando é encontrado já se torna complicado de imaginar a cena macabra sobre como tudo aconteceu, agora imagine-se perceber como o trabalho foi feito, sendo quase possível ouvir os ossos a quebrarem com a tortura que é feita ao longo de horas, noturnas, em que o criminoso faz o seu trabalho e deixa a sua escultura bem visível e de modo a representar uma mensagem para quem a venha a descobrir. 

Hunter é o nosso inspetor responsável por desvendar cada assassinato cometido por este escultor da morte e é com este homem solitário, competente e concentrado no seu trabalho que somos levados pelos meandros do crime, por salas onde a tortura aconteceu e onde cada imagem criada torna-se complicada de assimilar pela complexidade e minuciosidade envolventes em cada cenário onde os sucessivos crimes acontecem.

Após o primeiro crime pensei que a partir daí iria acompanhar a investigação até que se descobrisse quem está por detrás de tão macabro incidente, mas não, Carter consegue colocar a par da investigação novos crimes cometidos com o mesmo método e cria assim um maior envolvimento com a história. A certa altura e após perceber que as mortes que deram origem depois a esculturas com a utilização dos corpos das vítimas, comecei a querer identificar alguém como o assassino em série, conseguindo no final ser surpreendido pela descoberta sobre uma personagem que nem me passou entre as soluções possíveis entre os nomes que mais apontei como sendo o possível homicida de todos os casos retratados.