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O Informador

Kaizer Ballet - Hotel Paraíso | Vencedores dos Convites Duplos | 26.01.2018

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O bailado chega ao Auditório do Casino Estoril através do espetáculo Kayzer Ballet - Hotel Paraíso que Sexta-feira, 26 de Janeiro enche a sala a partir das 21h30.

Numa criação de Ricardo Runa este espetáculo convida o público a sentir-se bem hospedado ao longo da sessão em que uma história é contada através da dança. 

Noite Viva | Vencedores dos Convites Duplos | 26.01.2018

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Noite Viva estreou no Teatro Aberto ainda em 2017 e tem mantido em 2018 o interesse do público que assiste ao trabalho da autoria de Conor McPherson que volta assim a marcar presença na programação da sala de espetáculos onde se estreou em 1997 com Água Salgada. Com João Lourenço a encenar e com uma junção de Cine-Teatro da responsabilidade de Vera San Payo de Lemos, esta produção está excelentemente bem composta onde do texto ao elenco tudo parece conjugar para que a junção entre a grande tela e o palco também resulte na perfeição e composição de um texto que se vê assim apoiado por outras histórias. 

Assisti a Noite Viva e lancei pela segunda vez a oportunidade para que todos os leitores pudessem tentar a sua sorte e assistam a este espetáculo interpretado em palco por Anna Eremin, Bruno Bernardo, Filipe Vargas, Rui Mendes a quem se juntam na versão cinematográfica os atores Eurico Lopes, Paulo Oom, Pedro Cardoso, Teresa Faria, Sílvia Filipe, Irene Cruz, Ivo Canelas, Rita Cabaço, João Perry, Patrícia André e Tomás Alves.

Encontros inesperados

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O tempo vai passando e por vezes acabamos por nos afastar das pessoas, mesmo que sem intenção, mas porque a vida assim o decide. No entanto quando existem reencontros os anos que passaram sem conversar a sério transformam-se em dias, horas ou mesmo minutos, mostrando que o tempo nada alterou entre antigos colegas de escola e que não se sentavam a uma mesa na conversa há anos.

Aconteceu-me uma situação do género há uns dias, quando num jantar com uma das melhores amigas encontramos um antigo colega de escola no mesmo restaurante com a família. Cumprimentos rápidos de início porque o momento era para jantar, algumas conversas de circunstância porque as crianças faziam por isso e no final, com o restaurante já meio vazio e a refeição feita, acabamos por nos reunir à mesa para matar conversa. Conhecendo os novos membros que se juntaram do outro lado, sendo apresentados à família e assim ficamos um bom bocado, em conversa, bem dispostos, a recordar memórias e a perceber que existem pessoas que nunca mudam e que embora nunca tenhamos sido amigos próximos, fomos colegas de escola, passamos a conhecidos, mas daqueles que sempre ficam nas boas relações que fomos mantendo ao longo do tempo. E foi assim que sem planear percebemos que estávamos, uns bons dez anos depois, a desfiar conversa como se a mesma fosse a continuação da do dia anterior. São estas pessoas que acabam por sempre ficar, mesmo que não as vejamos muitas vezes e quando nos encontramos é o «olá, tudo bem» porque o dia-a-dia não permite por vezes mais, que depois nos acabam por ajudar a perceber que por vezes não é necessário ver alguém constantemente para saber que estão lá, porque quando se tem respeito pelo que o outro é, sempre existe oportunidade de voltar a estar em convívio como se esses momentos nunca se tivessem perdido.