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O Informador

Uma questão de moda!

Não sei se ando com uns gostos um pouco trocados em relação ao que está na moda, mas na verdade ao entrar emv várias lojas onde costumo comprar peças de roupa consigo deparar-me com um problema... Não encontro nada que satisfaça os meus desejos!

Sinto que deverei andar um pouco esquisito no ato da compra de roupa! Trapos que tapam o tronco ainda vou encontrando um ou outro que me consigam chamar a atenção, mas não como há uns anos. Agora no que toca a calças é que o problema consegue ser bem mais abrangente. Não consigo encontrar um modelo de calças em que olhe e diga «são estas». Não sei se as grandes marcas estão com um grande problema de criação para só lançarem coleções semelhantes umas das outras, com modelos direitos ou então estreitos com ganga elástica. É o chamado oito ou oitenta o que encontro neste momento em lojas como Zara, Pull&Bear, Springfield e por ai fora.

Na verdade todas as lojas destas grandes marcas com estilos semelhantes estão a ficar bem iguais entre si. Modelos praticamente idênticos onde uma risca distância uma camisola da Pull&Bear da Zara, umas calças de ganga elástica onde uma marca faz a diferença entre Springfield e Pull&Bear. Os fornecedores deverão recorrer às mesmas fábricas e depois o que aparece para venda é vira o disco e toca o mesmo, com a moda a ter destaque e a derrubar os modelos talvez mais normais com apontamentos que os vão distinguindo. A moda agora é o elástico apertado ou o modelo direito e quem não gosta não compra nada.

Atual leitura... A Sociedade dos Sonhadores Involuntários [José Eduardo Agualusa]

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A Vida no Céu, Barroco Tropical e Um Estranho em Goa foram obras da autoria de José Eduardo Agualusa que li e tive opiniões distintas de livro para livro. Agora, dois anos após a última experiência literária com o escritor, irei voltar a viajar com as suas narrativas através de A Sociedade dos Sonhadores Involuntários, um dos recentes lançamentos da Quetzal que volta a ser, mais uma vez, a casa editorial nacional de Agualusa. 

Praia? Nem pensar!

2017 é aquele ano em que férias de Verão não existem por aqui e sabem que mais? Não sinto falta alguma de ter uma ou duas semanas de pausa para viajar até uma vila algarvia e poder usufruir de uns dias de tempo quente na praia, a estorricar ou a fugir do sol. 

Na verdade pensei que não seria tão fácil de ultrapassar esta altura do ano sem usufruir de férias e poder ganhar uma cor morena com idas à praia e piscina. Além de não ter férias em tempo quente este ano, não gosto de ir aos fins-de-semana para a praia, com enchentes por todo o lado. Fui habituado de pequeno a ir para a praia de semana e utilizar os Sábados e Domingos para descansar e hoje, aos 30 anos, continuo a ter os mesmos hábitos que outrora. 

Ora se este ano não posso ir de semana porque optei por arranjar emprego antes do previsto após mês e meio desempregado, e se só quero utilizar os dias a que já tenho direito no Outono, então o que me resta fazer? Nada! É trabalhar e descansar ao fim-de-semana, aproveitando para dar umas voltas pela zona sem colocar o pé na areia. 

Vencedores dos convites duplos para Let The Sunshine In [29.07.2017]

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Henrique Feist, Vanessa Silva, Daniel Galvão, Valter Mira e Diogo Leite são os artistas em palco e Nuno Feist o diretor musical de Let The Sunshine In, o espetáculo que recorda a loucura dos anos 60. 

Em cena no Auditório do Casino Estoril, esta nova aposta da ArtFeist Produção Artísticas recorda o bom ambiente dos anos 60 e para que todos possam celebrar com o elenco, foi lançado passatempo aqui pelo blog com a oportunidade de poderem ganhar convites duplos para a sessão de Sábado, 29 de Julho, pelas 21h45. 

Eis os vencedores deste desafio e que irão assistir em boa companhia a esta aposta de Verão... Ana Romano, Célia Machado, Ricardo Moreira, Joaquim Andrade e Diana Nisa foram os sorteados e irão receber email com as informações para que possam levantar o seu prémio a tempo e horas. 

Sem cartas e seguros

Por estes dias uma questão colocou-se quando quase era levado por um veículo conduzido por uma pessoa que todos sabem não ter carta de condução. Nem a pessoa que me fez desviar para a valeta nem a sua numerosa família tiraram a carta e conseguem andar por ai a conduzir, sem seguro nos carros e sem que os chamem à atenção!

Pois é! Se todos sabem que aquela família não tem carta de condução e nem anda lá perto mas conduzem vários carros, de dia e noite, sem seguros e condições, com passageiros a mais e com os cintos de segurança encostados aos bancos, como é que a autoridade que tem o dever e obrigação de fazer alguma coisa não age?

A explicação que dou logo à partida é a de existir medo de se aproximarem das pessoas para as chamar à razão. Mas quando acontecer alguma coisa com quem tem tudo em dia para com aqueles condutores o que se deverá fazer? É que logo à partida vão dizer que não têm culpa, ainda devem conseguir fugir e mesmo que fiquem no local ainda arranjam problemas posteriormente às pessoas que iam na sua vida e levam com um carro em cima.

Quando Ela... É Ele!

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Quando Ela é Ele a favor de uma mentira que pretende esconder o preconceito que a sociedade ainda tem para com a homossexualidade tudo pode surpreender porque no final de contas a verdade nem sempre se consegue esconder e por muito que se tente disfarçar as coisas acabam por acontecer.

Uma divertida comédia com um tom provocatório mas bem disposto tem andado pelo país e parece estar pronta para continuar a subir aos palcos nacionais. Com um cenário simples, atores desconhecidos do público em geral mas que não se ficam atrás do talento de muitos que agarram multidões e com uma história caricata, Quando Ela... É Ele! pode ser daqueles espetáculos que primeiramente se pensa que não vai agradar à maioria do público pelo seu tema base. No entanto, no final, os aplausos fazem-se sentir e isso é previsível após as reações que se vão ouvindo ao longo do espetáculo graças a personagens bem construídas e com detalhes que provocam o riso fácil e acabam por dar vida a bonecos que são tão reais como os espetadores de cada sessão. Embora tenha achado que existem passagens abusivas com discursos e gestos levados ao extremo, percebo que para cativar têm de o fazer para que se desdramatize o tema base que de certo não agradará a gregos e troianos. 

Um casal gay sabe, praticamente de um dia para o outro, que irá receber o pai de um e sogro do outro em casa, mas existe um problema. O pai que chega do Norte para visitar o seu filho acredita que irá conhecer a sua nora. Pois, é a partir dai que tudo começa com o filho Emílio a pedir à amiga Rita para se fazer passar por sua noiva. Mas no meio desta história de disfarces onde fica Francisco? Fica na mesma casa que o suposto casal onde também já se encontra o visitante tão desejado. Um casal gay, uma farsa, uma amiga burra e um Sr. Emílio mais esperto que todos os outros. São estes os ingredientes chave para que este espetáculo consiga atrair o público e arrancar aplausos e gargalhadas ao longo de cada sessão.

Até agora Quando Ela... É Ele! tem andado de sala em sala mas acredito que esta peça conseguiria conquistar o seu público e espaço se assentasse arraiais por uma certa zona da cidade de Lisboa onde a noite é uma festa. Fica aqui a dica para os intervenientes para que pensem em entrar por outros caminhos e possam sonhar mais alto, quem sabe com a ajuda de outras pessoas e companhias, para que fiquem com um espaço durante uns tempos e poderem assim ganhar um pouco de visibilidade junto quem sabe de um público especial que se poderá rever em determinados pensamentos, gestos e atitudes de cada personagem. 

Sinceramente gostei mais do que esperava para uma produção de um grupo com menor relevância que os grandes que ocupam as principais salas da nossa capital, mas é necessário pensar em fazer mais para se ser ainda melhor.

Imaculada [Paula Lobato de Faria]

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Autor: Paula Lobato de Faria

Editora: Clube do Autor

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Abril de 2017

Páginas: 312

ISBN: 978-989-724-349-3

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Esta é uma história inspirada em acontecimentos reais em que a dualidade de ser e de parecer, da lealdade e da traição, do amor e da obrigação nos leva a caminhos imprevisíveis.

Portugal, 1956

Tempo da ditadura de Salazar, da censura e da PIDE. Numa família da alta burguesia, no interior do país, o lema "Deus, Pátria e Família" é sagrado. Mas a vida estremece quando na casa dos Correia bate à porta o amor e o desejo de liberdade.

«Apenas um por cento é baseado em memórias e todo o resto na imaginação, mas muitos leitores vão aqui identificar pessoas que conheceram durante a vida, pois os personagens desta trama são gente comum, de carne e osso», avança a autora nas primeiras páginas do romance.

 

Opinião: Situamos-nos em Portugal no ano de 1956, numa época em que o país vivia entre o medo e a pressão do governo de Salazar onde os comportamentos era controlados a favor da censura. Somos convidados a entrar através da obra de Paula Lobato de Faria no interior de Imaculada, o palacete da família Correia onde muito está prestes a acontecer.

Através duma família tradicional que viveu, como tantas outras, de aparências para que os outros não percebessem os dramas que eram omitidos a bem do futuro, conhecemos Cristiana, a jovem noiva de Miguel, um militar bem parecido e melhor amigo do irmão da sua futura esposa, João, um jovem advogado que namora com a melhor amiga da irmã. Este quarteto não surge de forma espontânea porque a época assim o exigia e o bom nome de cada família teria de prevalecer conjugado com os mais próximos, os mais bem parecidos e os que podiam aliar a sua fortuna e forma de aparecer publicamente para que o futuro sorrisse para os dois lados. Namoros forçados, combinados e arranjados pelo pais para que nada falhasse mas será que com um pouco de liberdade longe dos olhares controladores dos mais velhos o idealismo criado não corre o risco de ser desvirtuado?

Pressentimentos

A noite cai e com o aproximar da hora de deitar começo a sentir uns pensamentos que não são bem pensamentos, mas sim uns pressentimentos estranhos, talvez os possa descrever como uma angústia que não consigo explicar da melhor maneira sobre algo que possa estar para acontecer.

Tenho andado com pressentimentos de que algo menos bom possa estar para surgir. Sei que andar mais calmo e cabisbaixo não ajuda a puxar boas energias mas também não sinto que tenha motivo que me leve a ter este estado de espírito acerca de algo que poderá vir a acontecer. 

Na verdade é uma sensação estranha que me surge mais pela noite e que me leva a pensar sobre coisas e acontecimentos maus que possam estar a surgir. Uns pensamentos e mal estar que não consigo descrever em palavras nem mostrar a quem me rodeia por ser algo que se sente e que não consigo deitar para fora para que os outros o entendam. Parece que o coração tem andado apertado e angustiado com alguma coisa que não aconteceu e que não encontro explicação para o que poderá ser sequer. 

Convites duplos para Let The Sunshine In [29.07.2017]

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O Auditório do Casino Estoril recebe ao longo deste Verão o novo musical da ArtFeist, Let The Sunshine In, a loucura dos anos 60!

Let The Sunshine In é a nova produção dos manos Feist que celebram assim os grandes temas dos anos 60. Contando com Henrique Feist, Diogo Leite, Daniel Galvão, Valter Mira e o regresso aos palcos nacionais de Vanessa Silva, este espetáculo tem direção musical a cargo de Nuno Feist. 

Para todos poderem apreciar Let The Sunshine In tenho cinco convites duplos para oferecer aos leitores do blog. A sessão a que se destinam é a do próximo Sábado, 29 de Julho, pelas 21h45, e a corrida é muita para se ser um dos vencedores e poder assim apreciar em boa companhia este musical. 

Lavagens higiénicas

Por estes dias estava sentado a cear num restaurante de fast-food e como estava sozinho dei por mim a analisar os comportamentos de quem me rodeava. E nessa análise consegui perceber que além das pessoas não se dirigirem ao «banheiro» quando entram para fazerem o mínimo da higiene antes de colocarem as mãos na comida, muitos nem usam guardanapo como auxiliar para pegar no hambúrguer ou o que quer que seja. 

As pessoas esquecem-se um pouco de lavar as mãos, mesmo que seja de forma rápida, antes de agarrarem na comida. Se a refeição for feita de garfo e faca não se deve mais as coisas ainda passam, agora em locais onde tudo é comido à mão convém que exista higiene não? É que ainda por cima depois não se auxiliam de guardanapos para agarrarem a comida, já para não falar que as batatas fritas são transportadas do pacote para a boca com o recurso aos dedos. Falei nos guardanapos, mas esses serão bons para se usar diretamente com o que estamos a comer? É que também já passaram por vários locais e mãos! 

O importante é refletir no facto de que a maioria das pessoas que vão a cadeias de fast-food não se dirigem primeiramente aos lavabos para expulsarem as bactérias que adquiriram na viagem, a ver roupa, a mexer em animais e por ai fora... 

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