Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Em Nome Próprio

A semana está a caminhar para o final, faltando-me dois dias porque o Sábado na minha vida conta como dia laboral, mas hoje o serão terá, tal como na semana passada, um gosto diferente. Desta vez estarei em Nome Próprio pelo Casino Lisboa com um elenco conhecido do público português! Antes de partir de férias vou partir em direcção ao Parque das Nações para passar quase duas horas na companhia de José Pedro Gomes, Aldo Lima, Ana Brito e Cunha, Francisco Menezes e Joana Brandão.

Apelo ou descanso

Entrei no supermercado e por momentos fiquei confuso! Uma senhora com uma das pernas toda ligada estava sentada entre a porta do supermercado e as caixas. O que pensei? Esta mãe, porque a pequena filha estava por perto, está a pedir ajuda por ter sido operada e não ter talvez qualquer rendimento! De repente e enquanto estava na caixa multibanco para ver se já tinha recebido o ordenado ou não, eis que ouço o marido da dita senhora a perguntar-lhe se queria um dos artigos que tinha na mão. Conclusão, aquela mulher que tinha um carro com dois sacos consigo e que parecia estar em modo «pedinte» afinal estava só a repousar naquele local onde cada vez mais estão pessoas a pedirem ajuda para si ou a bem de instituições de solidariedade.

Modo «entrevistas»

Pelos últimos dias andamos pelo trabalho em modo «entrevistas»! Ora é uma tarde de enchente com candidatos a um emprego, ora são as manhãs recheadas como se fosse hora de ponta! Em plena conversa entre entrevistador e entrevistado percebe-se que existem pessoas que procuram o que muitas vezes não existe! Será que não existe emprego ou não existem empregos de sonho? Uma questão que posso não saber responder por também estar há nove anos no meu primeiro local de trabalho, no entanto com as conversas que são apresentadas pelos candidatos muito se pode pensar acerca de quem supostamente procura o seu ganha pão fora do subsídio de desemprego!

Livres e desimpedidos que não podem sair após as 17h00, pessoas que suplicam um emprego mas que depois afirmam que devido aos filhos têm de chegar constantemente atrasadas na hora de entrar ao serviço, famílias que recebem rendimentos e que não querem assinar contratos de três meses por perderem o dito rendimento mais baixo do que o que iriam receber, jovens que querem ganhar dinheiro para estarem sentados todo o dia a olhar para algum lugar longínquo, seres rudes que aparecem em entrevistas como se fosse a empresa contratante a necessitar dos seus serviços e não o inverso, grupos que aparecem para uma entrevista onde só um foi chamado mas quis que os seus amigos tentassem a sorte e quem sabe ficassem com o seu lugar, solteiros a viver sozinho com contas para pagar e com rendimentos mínimos que não querem trabalhar ao Sábado!

No final de várias entrevistas as histórias que são contadas ao longo daquelas conversas conseguem ser por vezes irreais de tão absurdas. O que será que andam os desempregados, alguns sem qualquer ganho do fundo de desemprego, à procura quando entram numa sala para realizarem uma entre muitas entrevistas? Confesso que não percebo quem nada ganha e não quer trabalhar, nem que seja por umas semanas até que outra coisa lhe surja! Faz-me uma certa confusão este tipo de procuradores laborais que mostram que estão nem aí para o que quer que seja que lhes vá aparecendo! Aparecem nas entrevistas porque receberam uma mensagem escrita no seu telemóvel da parte das entidades responsáveis e lá vão elas, em modo passeio, muitas vezes arranjadas de mais e com partes do corpo visíveis também de mais, prontas para uma conversa de circunstância mas onde o seu interesse em ficarem com o lugar disponível é zero.