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O Informador

Deixei fugir o bicho...

Chego a casa e pela televisão da cozinha está uma moça a afirmar em tom musical que «deixou fugir o bicho» pelo programa Somos Portugal em direto do Zoomarine. 

Filha, querida, vai apanhar o fugitivo porque caso contrário e com tanto animal dentro desse recinto, alguém te fica com o bicho de estimação e depois olha... Já foste!

Objeto enlouquece mundo online

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Este mundo online é cada vez mais complexo! Um dos temas do momento é o objeto mistério que uma jovem transporta consigo numa mochila por uma estação do sul de Londres.

Uns dizem tratar-se de um brinquedo sexual, outros há que pensam ser um guarda-chuva, uma arma laser também está entre as sugestões, sendo certo que as teorias continuam. Cá para mim é uma flauta, tenha ela o significado que tiver para a moça!

A intenção é também fazer com que a imagem chegue à loura que a protagonizou com o objetivo que a mesma revele o que esconde com o rabo de fora a sua mochila.

As Raposas

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Opinião: Sentar-me na plateia do Teatro Aberto é quase sempre uma certeza de que o espetáculo a que irei assistir pelas próximas horas é um dos melhores do que está a ser feito no momento pelo país. A peça As Raposas, da autoria de Lillian Hellman não foi de todo uma excepção!

Sendo este trabalho uma adaptação do texto do século XX que também já esteve pelas salas de cinema em 1941, The Little Foxes tem percorrido o mundo com espectáculos que enchem salas e voltam a retomar a cena anos mais tarde. Percebi através da excelente amostra nacional a razão deste texto conseguir ser sempre tão actual.

Com adaptação de Vera San Payo de Lemos e encenação de João Lourenço, As Raposas mostram-se matreiras ao tentarem tramar até os mais próximos. Com todo o enredo a centrar-se numa família de classe alta que pensa num bom investimento de futuro, o capital é sinónimo de invejas e vinganças pessoais entre membros que sempre se dão bem com o mal dos outros, mesmo que esses outros sejam os irmãos e cônjuges que tanto dizem amar. Tanta realidade representada neste espectáculo que mostra como tudo pode ser feito com uma única finalidade na vida, sair vitorioso sobre qualquer semelhante. 

Riqueza não é sinónimo de felicidade, já lá dizem os mais sábios, e por aquela mansão representativa essa verdade é tão notória. Negócios conseguem sair por cima dos laços familiares que acabam por ser inexistentes. Não existem limites para a ambição? Não e cada vez acredito mais que quem mais tem sempre mais quer porque o muito não é o suficiente para ser atingida a aparente felicidade que somente é comprada monetariamente.

Falando agora do elenco, todos são do melhor que existe na sua área, variando as gerações. Adoro em particular, talvez por ter feito em tempos duas entrevistas à própria, a mais jovem actriz do elenco. Diana Nicolau é para mim uma estrela que tem tudo para se tornar numa das melhores daqui a uns anos. Ela já é das melhores na representação jovem e com tanta qualidade e a contracenar com grandes nomes como é o caso deste elenco o futuro pelos palcos está cada vez mais do seu lado, sendo totalmente merecido. Gosto do trabalho de todos, tendo de valorizar aqui a grande interpretação de Luísa Cruz que é talvez a grande alma desta matilha recheada de maldade. 

Festa de Verão SIC

O que se passou este ano com a Festa de Verão da SIC? Sempre anunciada com tanto glamour e brilho e em 2015 o evento foi do mais pobre que existe por aí e que o canal já apresentou dentro deste tipo de eventos!

Mesmo tendo alterado o local do evento as coisas podiam ter corrido melhor, diga-se de passagem! Em pleno directo várias foram as vezes em que a pista principal foi mostrada e as moscas nem por lá deviam andar atrás de copos inexistentes de bebidas doces! Onde andavam os convidados que já deviam estar a marcar presença para encherem o espaço? Não estavam simplesmente!

Depois e pela passadeira vermelha estava uma Sofia Cerveira com um Diogo Morgado encaixado à última da hora no lugar do Ricardo Pereira. E o que aconteceu com os entrevistados pela dupla e pelas repórteres que andavam pelo recinto? Tiveram de falar das suas vestimentas e acessórios porque as marcas e como a SIC tanto gostam têm mais destaque do que o verdadeiro interesse da festa, o divertimento de quem está presente e o entretenimento do que se quer mostrar ao espectador que está pelo sofá a assistir à emissão do canal.