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O Informador

Promessas por cumprir

Todos acabamos por prometer algo alguma vez, seja sobre um assunto que pode mudar a vida de alguém ou simplesmente uma banalidade que não cria ilusões. O mau é quando afirmamos algo, deixamos uma ilusão boa sobre o futuro de outra pessoa pelo ar e depois os ditos prometimentos acabam por tardar a aparecer como forma de acontecimento real. Espero que as promessas que me foram feitas há algumas semanas sejam cumpridas o quanto antes porque odeio esperar e estar em modo impaciente não conjuga em nada com a minha maneira de ser.

Quando me dizem que vou ter isto ou aquilo ou afirmam em jeito de confidência que algo está a ser preparado para acontecer e que me ajudará a dar outros passos, logo fico com as expetativas em alta. Posso andar com algum desalento, mas quando percebo que algo vai ser alterado para melhor ganho novo ânimo e forças para voltar à luta e não me deixar abater pelo desalento e monotonia. 

Agora quero e espero que as supostas promessas comecem a ganhar forma e possam ser colocadas em prática o quanto antes. Porque uma coisa é dizerem que isto ou aquilo irá acontecer a partir de determinado momento, outra é revelarem o que está para ser cumprido e depois ter de esperar por tempo indefinido pelas palavras que ditarão a verdadeira mudança.

Preciso que as promessas sejam cumpridas o quanto antes porque esperar nunca conjugou comigo!

Paciência esgotada

Serei o único a sentir várias fases ao longo do tempo, fases essas que se traduzem também na paciência que tenho para com os outros? Existem dias em que apetece conviver com tudo e todos sem qualquer problema, mas também acontece que em determinadas alturas existem pessoas que nos acabam por chatear tanto que é necessário dar um espaço para restabelecer energias, conseguindo depois voltar ao convívio pacífico com tais personagens.

A paciência e o estado de espírito são duas características que se notam em mim quase à distância. Não que as deixe transparecer muito para quem está à minha frente, no entanto é no meu íntimo que sinto que tenho que dar um espaço para não me chatear e fartar de vez de determinadas pessoas.

As conversas, os massacres chatos, os temas, a gritaria e os locais frequentados acabam por cansar e causar-me a sensação de que já chega, ou como a Teresa Guilherme diz, «é tudo por agora», voltando passados uns dias à rotina, dando de novo espaço para tais pessoas voltarem até mim com as suas situações.

Não consigo sair ou estar a tomar alguma refeição com pessoas que naquele momento acabam por me chatear ou dizer pouco, talvez por alguma chatice ou mesmo por querer estar mais sozinho, não querendo conversas e boa disposição forçada à minha volta.

Sinto-me até um ser paciente, porém sei que não tenho o mesmo limite de elástico para todas as situações e existem vários momentos onde a barreira é ultrapassada muito facilmente, dependendo da pessoa que acaba por atear a faísca. Uns têm paciência de santo, eu tenho paciência limitada!