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O Informador

Quando apetece ficar sozinho

Existem dias bons e maus! Enquanto os positivos deixam que usufrua de tudo e todos, querendo sempre fazer mil e uma coisas que me deixem feliz e alegre, os negativos atiram-me para trás, preferindo ficar sozinho, no meu canto e sem ter que ver ninguém conhecido para conversar.

Os meus dias maus nunca aparecem sozinhos e isolados, sendo sempre um conjunto, como se se tratassem de uma alcateia, e quando batem à porta lá fico zangado com o mundo, parecendo que todos me devem e ninguém me paga. Nos dias maus a minha preferência é andar por aí sozinho, a ler, a escrever ou a olhar para o infinito, como se tudo tivesse a terminar.

A minha alcateia de péssimos dias é muito inconstante e o que queria mesmo era que nessas horas todos adivinhassem que não me deveriam dizer nada para não correrem o risco de saírem magoados com más respostas ou convites declinados.

Sim, eu escrevi isto num dia mau, em que tive de dizer «Não» a algumas pessoas porque simplesmente não me apetecia ver ninguém para ter que estar à conversa. Se me devia distrair quando estou assim? Pois, devia, mas não quero!

Vou ler... O Quarto de Jack

O Quarto de JackO Quarto de Jack vai ser lido agora, no entanto, este livro já há algum tempo que me tem deixado curioso sobre a sua história. Uma criança que pelas circunstâncias da vida, cresce e vive numa casa diferente da grande maioria das pessoas, numa prisão.

Com vários troféus e nomeações para vários prémios, Emma Donoghue é uma autora que desconheço, mas a forma como este seu livro tem sido comentado pelas redes sociais, blogues literários e mesmo através dos seus comentários de capa, tudo me leva a crer que nos próximos dias estarei perante uma obra de arte que me levará a viajar para um mundo diferente, através da visão de uma criança que tem todo o seu mundo reflectido entre quatro paredes.

Numa edição da Porto Editora, O Quarto de Jack não me parece ser mais um livro...

Sinopse: Original, poderoso e soberbo, Jack é inesquecível: a coragem e o imenso amor numa história perturbante contada pela voz da inocência.
Para Jack, de cinco anos, o quarto é o mundo todo. É onde ele e a Mamã comem, dormem, brincam e aprendem. Embora Jack não saiba, o sítio onde ele se sente completamente seguro e protegido, aquele quarto é também a prisão onde a mãe tem sido mantida contra a sua vontade. Contada na divertida e comovente voz de Jack, esta é uma história de um amor imenso que sobrevive a circunstâncias aterradoras, e da ligação umbilical que une mãe e filho.O quarto é um lugar que nunca vai esquecer; o mundo é um sítio que nunca mais olhará da mesma maneira.
Finalista do Man Booker Prize 2010Finalista do Orange PrizeNew York Times 10 Best Books 2010Washington Post Top 10 Books - 2010New York Times 100 Notable Books 2010Barnes & Noble Best Books - 2010Hudson Booksellers Best Fiction - 2010